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Garantia de 12 meses está em decadência no Brasil

Períodos de proteção maiores, carros automáticos e oferta de sistemas eletrônicos continuam a crescer no país

Por Rodrigo Ribeiro
31 jan 2018, 17h51
Incertezas na hora da revisão é comum, mas é possível, por exemplo, acompanhar o carro durante
Se depender das fabricantes, os clientes vão frequentar por mais tempo a oficina das concessionárias (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Números apresentados pela consultoria Jato Dynamics no Workshop Planejamento Automotivo 2018, da revista Automotive Business, reforçaram a rápida evolução do mercado nacional nos últimos três anos.

Entre os destaques está no aumento exponencial da oferta do câmbio automático, de sistemas multimídias com telas cada vez maiores e garantias estendidas.

A tradicional proteção de 12 meses, por exemplo, era oferecida em só 11,1% dos carros novos vendidos em 2017. Há 11 anos, esse número era de 81%. Em contrapartida, a garantia de três anos subiu de 13,6% para 73% no mesmo período.

Motores de quatro cilindros, faróis halógenos e câmbio manual também estão em queda no Brasil, enquanto controle de estabilidade, ar-condicionado de série e turbo são oferecidos em cada vez mais carros no país. Compare o percentual de penetração desses equipamentos nos últimos anos:

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Equipamento (série ou opcional)\Ano 2006 2011 2017
Sistema multimídia N/D 0,1% 10,8%
Lâmpadas halógenas nos faróis 99,7% 97,8% 95,3%
Motor de 4 cilindros 98,6% 97,7% 82,3%
Turbo ou compressor 1,2% 2,2% 7,8%
Câmbio manual 91,4% 80,3% 59,9%
Ar-condicionado (de série) 31,8% 38,6% 91,1%

Fonte: Jato Dynamics

Na apresentação Vitor Klizas, presidente da Jato no Brasil, destacou que os movimentos do mercado nacional são similares ao que ocorre em outros países, como o crescimento das vendas diretas em detrimento do varejo.

Por ser regional, a penetração do motor flex é específica do Brasil e chegou a 93,2% dos carros vendidos por aqui em 2017 (em 2006 esse valor era de 80,5%). Apesar das limitações legais, o motor diesel também vem crescendo de forma tímida, mas constante: de 0,8% em 2006 para 2,1% este ano.

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Um ponto curioso é que, apesar da alta dos preços, o custo de propriedade do automóvel caiu em diversos segmentos. Das quatro categorias apresentadas pela Jato, só hatches de entrada 1.0 ficaram mais caros de manter. Sedãs compactos, médios e SUVs tiveram uma queda entre 2016 e 2017.

Segundo Klizas, esse movimento ocorreu por conta da política das fabricantes de implementarem planos de manutenção com valores fixos.

Esse custo, porém, pode voltar a aumentar caso as inspeções veiculares sejam adotadas nacionalmente, como deseja a Anfavea.

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