Ford Escort com base do Focus ganha novo visual e “central de Mercedes”
Sedã tem porte de sedã médio, mas é o carro de entrada da Ford na China
Fora dos mercados internacionais há 20 anos, o Ford Escort segue vivo na China. O modelo foi ressuscitado em 2015 como sedã de entrada, mas sua plataforma é uma versão simplificada daquela usada pelo Focus (o substituto do Escort) de segunda geração.
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A novidade é que essa reinterpretação do Escort ganhou visual atualizado, com direito a faróis full-led e quadro de instrumentos digital bem ao estilo dos carros da Mercedes-Benz.
O visual da dianteira ganhou mais agressividade com os faróis estreitos e integrados ao desenho da grade maior. O para-choque frontal também é novo e o capô tem novos vincos.
Na traseira, novas lanternas e para-choque redesenhado marcam as mudanças. Ainda simula duas saídas de escape, mesmo que só tenha uma e instalada por trás do para-choque.
O novo desenho da traseira aumentou o comprimento em 4,6 cm, para 4,63 m, mas largura (1,82 m), altura (1,49 m) e entre-eixos (2,69 m) são os mesmos. Uma diferença importante para o velho Focus é que o Escort não tem suspensão traseira multilink, mas por eixo de torção.
Por dentro, destaque para o quadro de instrumentos digital integrado à mesma moldura da central multimídia. Alguns botões de acesso rápido aos controles do ar-condicionado e do sistema de som foram preservados e ficam abaixo das saídas de ar centrais.
Há uma faixa com material de toque macio no meio do painel e os bancos, painéis das portas, console central e até o volante também foram alterados, embora se pareçam muito com os antigos.
O novo Ford Escort começa a ser vendido no final de abril com motor três-cilindros 1.5 aspirado de 122 cv, que pode ser combinado com câmbio manual ou automático de seis marchas. Os preços variam entre o equivalente a R$ 69.000 e R$ 100.000.
O Ford Escort já chegou a ter quase 300.000 carros vendidos por ano, mas em 2020 apenas 33.000 unidades foram vendidas por lá.
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