Fabricantes começam a apostar em som premium até em carros compactos
Comuns em carros de luxo, grifes de som ganham espaço entre os compactos como opcionais e até em versões exclusivas

Pagar a mais por sistema de som de melhor qualidade é comum há anos entre os carros de luxo, mas os fabricantes notaram que o comprador de carros compactos não demanda apenas uma boa central multimídia como também boa qualidade de reprodução, e eles já exploram isso.
A Volkswagen passou a oferecer sistema de som Beats (que hoje pertence à Apple) com amplificador de oito canais, subwoofer no porta-malas e 300 W de potência para Polo (R$ 2.400), Virtus (R$ 2.160) e T-Cross (em pacote de R$ 6.050) em suas versões topo de linha.
A edição limitada tem, além de dois tweeters e quatro alto-falantes, subwoofer slim, processador de áudio digital e 515 W de potência. Ela custa R$ 104.990, ou R$ 1.500 a mais que a versão Griffe 1.6 THP automática, que serviu de base para esta série limitada.

A também norte-americana Bose equipa modelos da Audi, além do Nissan Sentra SL e do Chevrolet Equinox. Já entre os SUVs compactos, dá nome à versão do Renault Captur. Tem sete alto-falantes com ímãs de neodímio, amplificador de sete canais com equalização customizada para o modelo, além de subwoofer no porta-malas, em posição que não diminui o espaço.
Além de logotipos da grife de som, a versão se destaca por ter quatro opções de pintura bitom: cinza com teto prata, preto com teto prata, branco com teto preto e vermelho com teto preto. Custa R$ 97.990, R$ 2.000 mais caro que a versão Intense com motor 1.6 e câmbio automático CVT.
Acha caro? Nos Audi A5 e Q5, trocar o sistema Bose por um da dinamarquesa Bang & Olufsen (que também pertence à Harman) eleva a conta em R$ 8.000.
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