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Conheça os verdadeiros (e inusitados) donos das marcas mais vendidas

De bancos estrangeiros a seguradoras, há até famílias que controlam as marcas há anos e fabricantes com participação nas ações dos concorrentes

Por Guilherme Silva
Atualizado em 1 Maio 2021, 22h48 - Publicado em 18 mar 2020, 07h00
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  • chevrolet
    (Divulgação/Chevrolet)

    Você sabia que Honda e Toyota são controladas por bancos? E, como assim, uma mesma família é dona de Fiat e Jeep – que têm relação até com o clube de futebol italiano Juventus?

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    Veja abaixo quem manda nas marcas de automóveis mais vendidas no Brasil:

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    Chevrolet

    onix
    (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O atual líder do mercado brasileiro foi adquirido definitivamente pela General Motors em 1918. A marca da gravata dourada está no Brasil desde 1925, quando começou a montar veículos comerciais com peças importadas dos Estados Unidos.

    Somente no final da década de 1960 a General Motors do Brasil iniciou a produção de automóveis com o Chevrolet Opala.

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    opala
    (Acervo/Quatro Rodas)

    Depois disso, a marca fez história por aqui ao consagrar modelos projetados pela alemã Opel (atualmente sob comando do grupo francês PSA) – como Chevette, Monza, Kadett, Omega, Corsa, Vectra e Astra – antes de voltar a dominar as vendas nacionais com o Onix, a partir de 2015.

    Volkswagen

    polo

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    A segunda marca mais vendida no Brasil nasceu na Alemanha no final da década de 1930 por meio de uma organização corporativa do regime nazista.

    Atualmente, a Volkswagen faz parte do conglomerado cujas ações são divididas entre a Porsche (quase 51% de participação), o governo do estado da Baixa Saxônia (20%), um fundo estatal de investimentos do Catar (17%), entre outras empresas e acionistas.

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    Fiat e Citroën (e Jeep… e Peugeot… e Ram… e Chrysler… e Dodge…)

    argo

    A marca italiana fazia parte do conglomerado FCA (Fiat Chrysler Automóveis), formado pela compatriota Alfa Romeo e as norte-americanas Chrysler, Dodge, Jeep e Ram em 2009. A Jeep foi adquirido pela Chrysler em 1987, vale lembrar.

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    E a Citroën fazia parte da PSA, com Peugeot e Opel (comprada em 2017).

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    208
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Após uma tentativa fracassada de fusão com a Renault, a FCA buscou o PSA. A fusão dos dois conglomerados foi assinada em dezembro de 2019 e criou a Stellantis, quarta maior montadora do mundo em volume.

    Segundo o acordo de fusão de 50% da FCA e 50% da PSA, os proprietários são:

    Renault

    duster
    (Reprodução/Renault)

    A multinacional francesa tem a maior parte de suas ações nas mãos de acionistas (62%), enquanto o governo da França detém cerca de 15% da empresa.

    Outros 15% da Renault foram transferidos à Nissan após a formação da aliança com a fabricante japonesa. A Daimler, dona da Mercedes-Benz, tem uma participação de 3%.

    Ford

    mustang

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    Atualmente, as suas ações da empresa estão divididas entre os fundos de investimentos The Vanguard Group (5,82%) e Evercore (5,58%), entre outros acionistas.

    A família do fundador Henry Ford tem 2% de participação, mas é maioria nas votações do conselho. Além da própria marca, a Ford é dona da norte-americana Lincoln e da brasileira Troller.

    O T4 topa qualquer parada sem abrir o bico

    A empresa ainda detém 8% da britânica Aston Martin, 32% da chinesa Jiangling Motors, sem contar as joint ventures na China, Rússia, Tailândia, Taiwan e Turquia.

    Toyota

    corolla

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    Nos últimos anos, a gigante japonesa vem disputando com o Grupo Volkswagen o título de maior fabricante de automóveis do mundo. Cerca de 10% das suas ações pertencem ao Japan Trustee Services Bank, uma joint venture formada por dois grandes bancos japoneses.

    Outras instituições financeiras, além de acionistas e da família Toyoda, também têm participações na empresa.

    corolla

    A Toyota também é dona das marcas Daihatsu, Lexus, Hino e Ranz, além de ter partes menores da Fuji Heavy Industries (16%), Isuzu (6%), Yamaha (3,5%) e Tesla Motors (0,3%).

    Hyundai

    hb20

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    A marca pertence ao conglomerado sul-coreano homônimo que atua em diversos segmentos (construção civil, naval, tecnologia, entre outros), além do automotivo. A Hyundai também é dona da Kia Motors, representada no Brasil pelo Grupo Gandini.

    Honda

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    Como a conterrânea Toyota, a Honda também é comandada pela Japan Trustee Services Bank (6,5%), entre outras instituições bancárias. As seguradoras Meiji Yasuda (2,8%) e Tokio Marine (2,35%) também têm participações na marca japonesa, além de diversos acionistas.

    Nissan

    Novo Kicks 2022
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    A terceira maior fabricante japonesa de automóveis faz parte da aliança formada com a Renault, dona de 43% de suas ações. Há 10 anos, a Daimler adquiriu 3% da Nissan para estabelecer uma parceria.

    O restante das ações pertencem ou são negociadas por outros acionistas.

    Caoa Chery

    tiggo 5x

    A estatal chinesa chegou ao Brasil em 2009 e até produziu um pequeno volume dos modelos QQ e Celer na fábrica de Jacareí (SP) a partir de 2014.

    Três anos mais tarde, o Grupo Caoa (responsável pela comercialização da linha de importados da Hyundai) adquiriu mais da metade das operações da Chery no país para investir na produção nacional dos SUVs da família Tiggo e do sedã Arrizo 5.

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