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Cinco décadas ao volante do Ford Mustang

No começo, a direção do pony car tinha apenas a buzina. Hoje, totalmente tecnológica, é possível alterar os modos de condução e o controle de arrancada

Por Mateus Silveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 jan 2018, 18h28 - Publicado em 4 dez 2017, 14h11
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  • O primeiro volante do Mustang (à esquerda) e o volante da nova versão do pony car (à direita) (Divulgação/Ford)

    O Mustang é disparado o modelo mais emblemático na história da Ford. Recém-chegado oficialmente ao Brasil, trata-se do mais potente e tecnológico em toda a história do modelo.

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    Veja como esse clássico americano evoluiu em cinco décadas, desde 1964. Os volantes eram grandes, finos e, além de direcionar as rodas, tinham apenas a buzina ao centro. Hoje, comandam funções de entretenimento e até de desempenho.

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    Anos 60

    Volante do primeiro Mustang em 1964 (Divulgação/Ford)

    Na primeira geração, há 53 anos, o Mustang era lançado como uma aposta da Ford. O interior, de cockpit duplo, tinha volante três raios de alumínio com aro imitando madeira. O diâmetro de 16 polegadas era um padrão da época, contrastando com os modelos menores de hoje.

    Três anos depois, em 1967, a montadora promoveu o primeiro upgrade. A coluna de direção passou a ser ajustável em sete posições – um grande salto em ergonomia. Para incrementar o viés esportivo, a relação de giro de 20,3:1 tornava os comandos mais ágeis.

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    Volante do Ford Mustang em 1967

    No ano seguinte, mudanças mais profundas. O volante passou a ter apenas dois raios, com miolo alargado para as laterais e dotado de forração almofadada. Para incrementar a segurança, a coluna passou a ser do tipo retrátil.

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    Em 1968, o Mustang deixou de ter volante três raios e passou a ter dois. E tinha o centro acolchoado

    Anos 70

    Em 1974, foi lançada a segunda geração do muscle car. O volante permanecia com dois raios, mas ganhou revestimento de couro. Outra mudança importante foi o tamanho ter diminuído: de 16″ para 15 polegadas.

    Volante de 1974 ficou menor e era coberto com couro. Atrás dele, o painel crescia para as laterais (Divulgação/Ford)

    A terceira geração chegou cinco anos mais tarde, no fim da década. O volante de dois raios foi substituído por um de quatro, que era compartilhado com outros carros da Ford.

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    Pela primeira vez em um Mustang, o volante passou a ser quatro raios em 1979 (Divulgação/Ford)

    Neste ano também apareceram os primeiros botões – controlavam o piloto automático. Os comandos do limpador de para-brisa e faróis passaram para uma haste na coluna de direção.

    Anos 80

    Em 1984 o volante do muscle car passa a ter uma pegada mais esportiva (Divulgação/Ford)

    Duas décadas depois, em 1984, o Mustang lançava a versão SVO (Special Vehicle Operations) de alta performance com motor turbo de quatro cilindros. No mesmo ano, o volante retornava a ter três raios e contava com ajuste de altura e profundidade. O acabamento era costurado a mão e já havia alguma inspiração em peças européias.

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    Revestido de couro, os logotipos Ford e SVO vinham gravados no centro. Aro mais grosso e diâmetro menor davam ao volante um aspecto esportivo.

    Anos 90

    No início dos anos 90 a buzina saiu do eixo central do volante e se transformou em botões. Ao meio, um airbag (Divlgação/Ford)

    No início dos anos 90 mais botões e o primeiro airbag de série, instalado no centro do volante. O novo item fez a buzina ser transferida para dois botões laterais e o piloto automático também ganhou uma nova posição.

    Buzina volta ao centro do volante, junto com a bolsa inflável. Nas laterais, botões do controle de cruzeiro e acabamento em dois tons (Divulgação/Ford)

    A quarta geração chegou em 1994, fazendo uma remissão ao modelo original de 1964. A buzina voltava a ser localizada no centro, no mesmo espaço ocupado pelo airbag, assim como é até hoje. 

    Anos 2000

    Em 2005 o volante volta a ser três raios no modelo (Divulgação/Ford)

    A virada do século trouxe, em 2005, a quinta geração do Mustang. Inspirada nos modelos de 1965 e 1967, os volantes de três raios ganharam visual retrô e revestimento de couro. Nos raios, havia polímetro ou alumínio – esse último, opcional.

    Em 2010, celulares começavam a se tornar item de série das pessoas. Por isso, botões para comandos de voz do telefone, rádios e outras funções foram adicionados ao volante do pony car.

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    O volante ganhou diversos botões em 2010 (Divulgação/Ford)

    O emblema central de acrílico foi trocado por um de alumínio – muito mais bonito. Os raios do volante, no mesmo metal, e couro, imitavam o revestimento do painel do carro.

    Três anos mais tarde o volante passou por pequenas alterações para se adequar às novas tecnologias do Mustang. Foram incluídos botões com setas e um “ok” para controlar ações do painel do veículo ou da tela do GPS, por exemplo. Nas versões Boss 302 e Shelby GT500, o volante era revestido de couro Alcantara, inspirado em corridas.

    Em 2013 foram poucas mudanças e mais tecnologias adicionadas (Divulgação/Ford)

    Na sexta geração do Mustang, o volante totalmente redesenhado ganhou cerca de 20 botões. Os da esquerda acionam controles de direção e da tela do painel; os da direita, por sua vez, comandam ações de áudio, voz, telefone, Bluetooth e rádio.

    O volante da sexta geração, em 2015, tinha mais de 20 botões (Divulgação/Ford)

    A versão com transmissão automática passou a ser equipada com paddle shifters pela primeira vez. Além disso, o volante era o menor, com 14 polegadas  de diâmetro. O revestimento era de couro e os aros que partem do centro eram feitos de alumínio.

    Volante de 2017

    Interior Mustang GT
    Interior recebe painel digital configurável de 12 polegadas (Divulgação/Ford)

    No novo Mustang 2018, o volante é totalmente tecnológico e incorpora os controles dos modos de direção e de arrancada.

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    O quadro de instrumentos passa a ser totalmente digital e agora tem 12″. A Ford diz que o volante foi criado com a colaboração de ex-desenvolvedores de videogames, para deixá-lo tão digital e confortável a uma geração acostumada aos games.

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