Chevrolet planeja família de elétricos de baixo custo com bateria mais moderna
Fabricante pretende trocar componentes da bateria para ser mais eficiente e barata

O Chevrolet Bolt 2027 é a grande aposta da marca para aumentar suas vendas de veículos elétricos nos Estados Unidos. No entanto, a fabricante já planeja uma nova família de carros elétricos de baixo custo e não pode recorrer à China, como fez no Brasil.
Se em nosso mercado a saída foi rebatizar modelos chineses e trazer Spark e Captiva, para os Estados Unidos, aparentemente, tudo partirá do Bolt e de um novo conjunto de baterias mais moderno.
A revelação foi feita pelo presidente da General Motors, Mark Reuss, que afirmou que a nova família de elétricos está nos planos: “O que vem depois disso, seja chamado de Bolt ou não, será uma família de produtos de baixo custo”, disse Reuss ao InsideEVs.
Curiosamente, logo em seguida, Reuss diz que “quando digo família, eles não serão adotados. Eles estarão no mesmo patamar de tamanho e preço”, que talvez dê a dica sobre serem baseados no Bolt e até mesmo terem tamanho e preço próximos ao hatch.
Ainda segundo o executivo, a GM vai ocupar “espaços em branco” no mercado, e terá “algumas coisas diferentes, para gostos e estilos diferentes”. Reuss ainda diz que a ideia é explorar carrocerias e segmentos distintos.
Por fim, o chefão da empresa ainda observou que os futuros elétricos terão uma célula de energia diferente das atuais. Vale lembrar que a Chevrolet desenvolve baterias de lítio ricas em manganês com lançamento previsto para 2028.
Esse tipo de bateria promete maior densidade energética do que as atuais de LFP – fosfato de ferro-lítio. Além disso, manganês é um metal consideravelmente mais abundante e acessível que níquel, o que torna a produção desse tipo de bateria mais barata.
Batizadas de LMR, sigla para “lítio com alto teor de manganês”, as são alvo de estudo desde os anos 1990 e serão desenvolvidas em parceria com a LG Energy Solution. A GM diz ter superado os problemas de durabilidade e estar pronta para utilizar a nova tecnologia.
A General Motors estima que as células de LMR entregam até 33% mais densidade energética em relação às baterias LFP. A meta da fabricante é alcançar 640 km de autonomia em carros elétricos de grande porte com esse novo tipo de célula.