Chevrolet Onix 2026 ganha cara nova sem mudar preços; parte dos R$ 102.990
Hatch e sedã terão maior foco das atualizações no interior, com quadro de instrumentos digital e novo painel; motor também muda

Carro mais vendido do Brasil por seis anos, entre 2015 e 2020, o Chevrolet Onix perdeu seu posto após a pandemia da Covid-19 e não conseguiu voltar ao topo do ranking. Agora, ele quer retomar espaço no Brasil com a estreia da linha 2026, que tem cara nova, atualizações mecânicas e está mais tecnológica – sem alterações de preços, que partem de R$ 102.990 no hatch e, R$ 106.790, no sedã Plus.
O hatch foi apresentado nesta terça-feira (8) pela Chevrolet, que não deu mais detalhes além dos preços. QUATRO RODAS já havia publicado detalhes do que vem por aí para os novos Onix e Tracker – que aparecem logo abaixo.

Preços e versões
Modelo/Versão | 1.0 MT | Turbo MT | Turbo AT | LT Turbo AT | LTZ Turbo AT | Premier Turbo AT | RS Turbo AT |
Onix | R$ 102.990 | R$ 107.290 | R$ 112.290 | R$ 118.290 | R$ 123.490 | R$ 129.190 | R$ 130.190 |
Onix Plus | R$ 106.790 | R$ 113.990 | R$ 118.990 | R$ 123.790 | R$ 129.990 | R$ 136.490 | – |
Não espere por uma revolução visual, apesar de as novidades serem consideráveis. A dianteira é completamente nova, com faróis full led nas versões LTZ, Premier e RS – há ainda faróis de neblina, também em led. A grade cresceu, mas manteve a divisão central que abriga a gravata dourada da Chevrolet.
Segundo apurado por QUATRO RODAS, o ângulo de entrada foi ampliado para 17° com a retirada do spoiler frontal, corrigindo um dos maiores problemas do modelo até então, que raspava com facilidade em lombadas, valetas e rampas. Outra novidade apurada é de que há uma nova opção de cor vermelha para a carroceria, o Vermelho Scarlet, que já aparece na S10.

A traseira tem mudanças (bem) mais discretas: ao menos na versão Premier, apresentada inicialmente pela marca, o para-choque passa a ser o mesmo já visto antes na versão RS. As diferenças ficam na base da peça, com apliques mais pronunciados. Não há mudanças nas lanternas, exceto no sedã Onix Plus, que nas versões mais caras têm lentes acinzentadas.
Por fala na versão RS, ela passa a ser a mais cara da linha, acima da Premier. Antes, ela (que segue exclusiva da carroceria hatch) assumia uma posição intermediária. Tem teto, retrovisores, grade e aerofólio pintados de preto, além de farol escurecidos e a gravata da Chevrolet sempre aparece pintada de preto.

O interior passará pelas mesmas mudanças do Tracker. Ou seja, terá quadro de instrumentos digital de 8 polegadas a partir da versão LT, além de central multimídia de 11 polegadas, posicionados em um novo layout semelhante ao da Spin. Apenas a versão LS seguirá com quadro de instrumentos antigo.
Entre os equipamentos, Onix e Onix Plus ficará mais bem servido. Terá, de série para todas as versões, chave presencial, banco do motorista com ajustes de altura, espelhos retrovisores com ajustes elétricos, OnStar e volante com ajustes de altura e profundidade.

Também há novidades na motorização 1.0 turbo, que passa a ter 115 cv de potência tanto com etanol, quanto com gasolina, mas ainda com injeção indireta de combustível (ao contrário do Tracker). O torque é de aproximadamente 19 kgfm, enquanto o câmbio pode ser manual ou automático, sempre de seis marchas.

A correia banhada segue equipamento o motor, mas tem um sistema atualizado e passa a ser feita com um material mais resistente. A garantia dos modelos passa a ser de cinco anos, enquanto a cobertura para a correia foi mantida em 240.000 km.