A inauguração da primeira fábrica de automóveis da Chery no Brasil veio acompanhada de um discurso ambicioso. Com a produção local dos modelos QQ, Celer e Tiggo, a empresa pretende ampliar sua participação dos atuais 0,27% para 3% no mercado nacional até 2018. Pensando neste objetivo, a marca não quer perder tempo e já faz testes com protótipos dos três modelos. Nossos leitores flagram unidades do Celer e do Tiggo rodando pelo interior paulista.
O Celer será o primeiro a estrear nas ruas brasileiras. Com visual repaginado, ele inaugura a linha de montagem da Chery em Jacareí (SP) a partir de dezembro, nas versões hatch e sedã. Os leitores Allan Fabian e Rodrigo Pioli se depararam com o hatch camuflado, enquanto Luiz Fernando flagrou o sedã. Assim como já acontece com alguns modelos da Chery, o Celer brasileiro terá a tecnologia bicombustível.
Já o Tiggo caiu nas lentes de Bruno Castro e Norberto Reinig, ambos de São José dos Campos (SP). Ao contrário do Celer, que é uma reestilização, o Tiggo é uma nova geração. Com 4,50 metros de comprimento e distância entre-eixos de 2,61 metros, o Tiggo 5 é 11 centímetros mais longo e com entre-eixos 10 centímetros maior que o modelo atual. A lista de itens de série inclui rodas de liga leve aro 17, faróis com LEDs, saída dupla de escapamento e tela multimídia sensível ao toque. Além do design, outra grande novidade do novo Tiggo é a ausência do estepe do lado de fora do veículo.
Os dois modelos – e até o novo QQ – podem aparecer no estande da Chery no Salão do Automóvel de São Paulo.