Causadores de grande parte dos acidentes de trânsito, motoristas embriagados terão grande dificuldade para dirigir um carro nos Estados Unidos no futuro.
A Lei de Empregos e Investimentos em Infraestrutura dos Estados Unidos estabeleceu que o governo deve implementar novas formas de impedir que motoristas dirijam bêbados até 2024. E isso caminha para a inclusão de detectores de álcool no carro baseados nas mais diversas tecnologias: sensores de hálito, de álcool na pele e nos próprios botões de partida dos veículos.
Diferente do bafômetro, já conhecido, uma das novas tecnologias determina a quantidade de álcool por meio de um sensor na porta ou coluna de direção, pela respiração do motorista.
Para detecção na pele usa-se um feixe de luz infravermelho, que detectará a quantidade de álcool pela relação ao dióxido de carbono do ambiente.
Também é possível instalar um sensor no botão de partida ou na alavanca de câmbio, que envia um feixe de luz no dedo e, pela espectroscopia de tecido, identifica o nível de álcool no sangue. O sistema com sensor de toque deve ficar pronto até 2025.
Caso o álcool seja detectado em qualquer uma das situações o veículo não ligará. Além dos motoristas, esse sistema também detecta o hálito dos passageiros. Para evitar trapaças, os engenheiros estão testando sensores que funcionem com luvas e detectem desinfetantes, perfumes, refrigerantes, entre outros.
A tecnologia é licenciada pela empresa sueca Senseair e poderá estar disponível já em 2023. Entretanto, a empresa diz que a maior barreira está sendo a aceitação por parte dos motoristas, que também alegam falta de privacidade.