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Carro usado perde até 20 vezes mais valor na troca do que na revenda

Levantamento da KBB revela discrepância entre o preço pago por uma concessionária na troca por outro veículo e aquele negociado numa venda individual

Por Daniel Telles
Atualizado em 5 fev 2020, 08h00 - Publicado em 5 fev 2020, 07h00
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  • (Arte/Quatro Rodas)

    Um dos grandes receios de quem vai ao mercado em busca de um carro para troca é qual será o valor de revenda do veículo que atualmente está na sua garagem.

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    A preocupação faz sentido, já que há modelos que tendem a possuir uma maior depreciação que outros.

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    Aqui cabe um parênteses: é necessário entender que depreciação é a apuração de quanto um veículo vale para ser revendido após um determinado período de tempo, levando em conta o valor de um modelo zero-quilômetro e o valor pelo qual o mesmo carro é revendido pelos lojistas. Nada a ver com desvalorização.

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    Neste sentido, há dois tipos de depreciação: de revenda e de troca. E é neste ponto em que reside a discrepância na perda de valor dos modelos.

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    Jeep Compass
    Jeep Compass: depreciação na troca é o dobro da depreciação na revenda (Luiz Carlos de Andrade/Quatro Rodas)

    Isso porque, quando um carro usado é vendido para um lojista (depreciação de troca), deve-se levar em conta os vários custos do revendedor que interferem no preço a ser pago pelo veículo, tais como impostos, salários dos funcionários e a própria margem de lucro do comerciante.

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    Estes gastos não afetam o preço do carro quando há uma venda direta entre pessoas físicas (depreciação de revenda), havendo assim uma menor desvalorização do veículo.

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    Uma pesquisa realizada pela KBB a pedido de QUATRO RODAS revela que alguns modelos chegam a perder até dez vezes mais valor em uma troca que em uma venda negociada diretamente entre vendedor e comprador, sem intermediários.

    Um Ford Ka S 2019, por exemplo, tem depreciação de -4,64% na revenda, enquanto sua depreciação de troca é de -51,44%. Uma perda 11 vezes maior.

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    Joy tem depreciação baixa na venda direta, já o Kwid não vai bem (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Já um Chevrolet Onix Joy 2019 apresenta uma depreciação de revenda de 0,96% e uma depreciação de troca de 19,52%, diferença de 20,33 vezes.

    Entre os modelos da pesquisa, a menor diferença apresentada foi a do Jeep Renegade Longitude 2019. O SUV compacto tem uma depreciação de revenda de -30,34%, enquanto a depreciação de troca é de -41,22%.

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    Em todos os casos, cabe-se dizer que, embora seja mais trabalhosa e demande mais empenho por parte do vendedor, a venda direta é sempre mais lucrativa que a troca ou venda para revendedores.

    Confira na tabela a diferença entre as depreciações de revenda e de troca de 12 dos principais modelos vendidos no Brasil (seguindo uma média de todas as versões).

    Para a obtenção do resultado, foi levada em conta a média das depreciações entre cada uma das versões dos carros.

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    Modelo Deprec. revenda (jan 19 – jan 20) Deprec. troca (jan 19- jan 20)
    Chevrolet Onix -5,16% -25,01%
    Fiat Argo -11,67% -32,85%
    Ford Ka -10,56% -36,51%
    Ford Ka Sedan -13,39% -36,92%
    Hyundai Creta -8,18% -34,71%
    Hyundai HB20 -5,97% -28,25%
    Jeep Compass -15,07% -32,56%
    Jeep Renegade -16,60% -31,63%
    Renault Kwid -7,24% -33,62%
    Toyota Corolla -4,41% -20,69%
    Volkswagen Polo -6,71% -25,80%

    *Fonte: KBB

    Na última edição do Melhor Compra, o editor de QUATRO RODAS, Paulo Campo Grande, deu dicas para que o carro seja vendido pelo melhor preço possível. Assista:

     

     

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