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Aventador SVJ: os segredos do Lamborghini mais rápido da história

Nova versão é tão potente quanto o superesportivo Centenario, mas é ainda mais rápida em Nürburgring

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 ago 2018, 11h32
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  • Versão tem motor mais potente e aerodinâmica ativa mais avançada (Lamborghini/Divulgação)

    A Lamborghini apresenta no Concurso de Elegância de Pebble Beach, neste final de semana, o Aventador SVJ (SuperVeloce Jota). Não é apenas uma nova versão do esportivo, mas o Lamborghini mais rápido da história até agora.

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    Seu motor V12 6.5 aspirado foi otimizado para gerar 780 cv (770 hp) a 8.500 rpm e 73,4 mkgf de torque a 6.750 rpm. Em outras palavras, tem 30 cv a mais que o atual Aventador S e a mesma potência do Lamborghini Centenario.

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    Esportivo é tão rápido quanto o raro Lamborghini Centenario (Lamborghini/Divulgação)

    Para falar a verdade, o Aventador e o Centenario são igualmente rápidos. Ambos vão de zero a 100 km/h em 2,8 segundos e alcançam os 200 km/h após 8,6 s com o pé no porão. Mas o novo Aventador é mais rápido em Nürburgring: cravou 6 minutos e 44,97 segundos no circuito alemão. 

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    Preocupação com aerodinâmica resultou em mudanças nas tomadas de ar e até no assoalho (Lamborghini/Divulgação)

    O segredo do SVJ está em sua aerodinâmica ativa mais avançada do que aquela estreada pelo Lamborghini Huracán Performante no ano passado.

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    Batizada de Aerodinamica Lamborghini Attiva 2.0 (ou apenas ALA 2.0), ela tem novos desenhos para as tomadas e ar e dutos, e também novas estratégias para romper o ar de forma a melhorar a aderência do esportivo.

    De acordo com a Lamborghini, as tomadas de ar laterais são mais largas. Além disso, entra na conta o grande difusor traseiro que obrigou a marca a instalar as saídas de escape em posição mais alta e o novo aerofólio traseiro.

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    Extrator maior fez com que as saídas de escape fossem deslocadas para cima (Lamborghini/Divulgação)

    O ALA funciona com abas aerodinâmicas frontais e traseiras que são ativadas em menos de 500 milissegundos para garantir o melhor set-up aerodinâmico. Há dois cenários, o de maior apoio aerodinâmico (downforce) e o de menor arrasto.

    O primeiro é ideal para curvas de alta velocidade, mas que também ajuda a melhorar as frenagens. Já o segundo entra em cena em fortes acelerações e é providencial para alcançar a velocidade máxima, de 350 km/h.

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    Abas dianteiras permitem que o ar passe de forma mais eficiente sob assoalho (Lamborghini)

    Quando o ALA não está ativado, as abas ativas estão fechadas para gerar o apoio aerodinâmico. Neste momento o aerofólio gera o máximo de força vertical possível, grudando o carro no asfalto.

    Assim que o sistema de gerenciamento do veículo ativa o ALA, as abas sobre o motor  se levantam para diminuir o efeito do aerofólio traseiro. Neste momento, abas frontais se abrem para reduzir a pressão sobre o spoiler da frente.

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    O aerofólio traseiro transmite o máximo downforce possível quando o ALA está inativo (Lamborghini/Divulgação)

    Desta forma o fluxo de ar é direcionado para canais desenhados no assoalho do carro, onde há geradores de vórtices que reduzem o arrasto e otimizam as condições para máxima aceleração.

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    O ALA também pode atuar de forma independente nas abas de cada lado do Aventador SVJ, de acordo com a direção da curva, para aumentar a pressão aerodinâmica – e, consequentemente, a aderência – na roda interna da curva. É uma estratégia que contraria a transferência de carga e a rolagem da carroceria.

    Interior do Aventador SVJ pode ser todo personalizado pelo comprado (Lamborghini/Divulgação)

    É isso que faz a diferença em traçados como Nürburgring. De quebra, todas essas estratégias geram apoio aerodinâmico é 40% maior em comparação com o Aventador SV

    O Aventador SVJ ainda tem tração integral e esterçamento das quatro rodas, como o Aventador S. Ainda tem barras estabilizadoras 50% mais rígidas e amortecedores magnéticos 15% mais firmes que os do Aventador SV.

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    O Aventador SVJ 63 terá apenas 63 unidades produzidas (Lamborghini/Divulgação)

    Já o câmbio (ainda o automatizado de uma embreagem com sete marchas) faz trocas mais rápidas e tem acerto que prioriza o uso em circuitos. O peso de 1.525 kg (seco) ainda garante a excelente relação peso/potencia de 1,98 kg/cv.

    A Lamborghini ainda será mais generosa desta vez. Se o Centenario teve apenas 40 unidades produzidas, o Aventador SVJ terá 900. E a série especial Aventador SVJ 63 não entra na conta: serão 63 unidades com uso extenso de fibra de carbono e compósitos na carroceria, além de sua configuração única de cores e adesivos. 

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    Nesta série limitada o teto tem fibra de carbono exposta (Lamborghini/Divulgação)
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