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Adeus: estes 11 carros se despediram do Brasil no 1º semestre de 2019

O ano ainda está na metade, mas alguns modelos importantes e icônicos de outros tempos deixaram de ser comercializados no país

Por Gabriel Aguiar
5 jul 2019, 20h06
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  • (Arte/Quatro Rodas)

    Acabamos de chegar ao segundo semestre de 2019. Mas esse tempo já foi suficiente para 11 carros – e algumas configurações importantes – serem aposentadas no nosso país.

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    De minivans quase esquecidas a hatches aclamados pelo público, confira quais modelos já não serão encontrados nas lojas como 0 km e quais foram os motivos de cada adeus.

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    Citroën C4 Picasso e Grand C4 Picasso

    Citroën Grand C4 Picasso (Cleber Bonato/Quatro Rodas)

    O Citroën Picasso existiu no Brasil por 18 anos. Mas essa história teve fim em maio deste ano, quando a terceira geração da família de minivans disse adeus ao nosso mercado.

    E não faltavam pontos positivos ao último modelo: amplo espaço interno, massageadores para a primeira fileira e até poltrona digna de classe executiva de avião ao passageiro.

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    Só que, mesmo com todos esses equipamentos – e motor 1.6 turbo de 165 cv de potência –, a minivan não resistiu à ofensiva de SUVs. Em 2018, só foram vendidas 298 unidades.

    Ford Focus

    Novo Ford Focus
    Ford Focus (divulgação/Quatro Rodas)

    O Focus é um daqueles modelos que poderiam estrear “Por onde anda” nos programas de TV. Se você já não lembrava que ele existia há algum tempo, algo é definitivo: morreu.

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    Quem se despediu primeiro foi o hatch, mas foi apenas questão de tempo (e estoque) para o sedã Fastback também desaparecer de vez do site da marca e das concessionárias.

    Lançado na Europa em 1998, o modelo chegou ao mercado brasileiro dois anos depois. Desde então, foram três gerações – com atraso de quatro anos, a segunda já veio reestilizada.

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    Ford Fiesta

    Ford Fiesta (Ford/Divulgação)

    O Fiesta chegou ao Brasil há 24 anos e, nesse período, foram quatro gerações. Se primeira era importada da Espanha, a seguinte já foi fabricada em São Bernardo do Campo (SP).

    Apelidado Chorão pelos faróis tristonhos e Gatinho após a primeira reestilização, o hatch ainda foi responsável por inaugurar a fábrica de Camaçari (BA) na encarnação seguinte.

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    O problema é que a última geração (conhecida como New Fiesta) acabou ofuscada pelo Ka: em 2018, foram 14.505 unidades do hatch premium, contra 103.286 do irmão de entrada.

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    Audi Q3

    detroit-2015
    Audi Q3 (Divulgação/Audi)

    O Audi Q3 era feito em São José dos Pinhais (PR) desde 2016 – e talvez você nem soubesse. De qualquer modo, o SUV disse adeus às linhas de montagens brasileiras em fevereiro.

    Mas pode respirar tranquilo, porque essa despedida é apenas temporária: já em nova geração, o SUV voltará importado da Espanha. E deverá chegar às lojas até o fim deste ano.

    Para você ter noção da idade do projeto, o Q3 foi o último carro da marca a adotar plataforma modular (MQB, neste caso). Antes, utilizada base do primeiro Volkswagen Tiguan.

    Peugeot 308 e 408

    Performance e consumo agradam, mas dirigibilidade não é tão boa quanto a dos concorrentes
    Peugeot 308 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    A dupla 308 e 408 disse adeus ao mercado brasileiro sem nenhum alarde. O motivo foi a baixa procura: em 2018, somados, venderam equivalente ao Chevrolet Onix em dois dias.

    Enquanto o sedã chegou aqui em 2011, apenas um ano após estrear na China, o hatch levou cinco anos para estrear no Brasil (!), já com a reestilização oferecida aos europeus.

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    No fim de vida, ambos os modelos tinham boa relação custo-benefício, oferecidos sempre com motor 1.6 turbo flex com 173 cv de potência, inclusive nas versões de entrada e PCD.

    Mercedes-Benz Vito

    Mercedes-Benz Vito (Acervo/Quatro Rodas)

    Quando chegou ao Brasil, em 2016, o Vito recebeu uma série de elogios por servir tanto para o trabalho pesado como para transporte de passageiros – e motor 2.0 turbo flex.

    O problema é que a produção foi encerrada na Argentina só três anos após a estreia. Por quê? Como nos exemplos acima, o baixo número de vendas (mas a marca não confirma).

    Para você ter ideia, somadas as versões de passageiro e furgão, o modelo emplacou apenas 864 unidades nos três anos. Já o Citroën Jumpy vendeu 1.137 unidades em 2018.

    Kia Picanto

    KIA PICANTO GT
    Kia Picanto (Divulgação/Kia)

    O Picanto ficou conhecido pela farta lista de equipamentos – havia até ar-condicionado digital, teto solar e lanternas de led em algumas versões – a preço relativamente acessível.

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    Só que o programa Inovar-Auto, de 2012, frustrou os planos da Kia no país: sem fábrica aqui, a marca ficou restrita a cotas de importação sob pena de pagar sobretaxas de IPI.

    Em 2018, o subcompacto até namorou nosso mercado. Só foram trazidas 100 unidades com motor 1.0 de 80 cv e câmbio automático de quatro marchas. E morreu em fevereiro.

    Hyundai Tucson

    Hyundai Tucson
    Tucson está praticamente igual desde que chegou ao Brasil em 2005 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    O Tucson completou Bodas de Cristal no Brasil, após 15 anos de mercado. Por aqui, se tornou nacional em 2009, mas agora dará lugar na fábrica de Anápolis (GO) à Caoa Chery.

    Desde que chegou ao nosso mercado, o veterano praticamente não mudou: ganhou faróis com máscara negra e pisca na cor âmbar, motor 2.0 flex e central multimídia atualizada.

    Um lote com 500 unidades foi produzido no fim de 2018 para abastecer as concessionárias nos primeiros meses deste ano. Como o estoque já acabou, é fim de linha para o SUV.

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    Volkswagen Golf Variant

    Volkswagen Golf Variant
    VW Golf Variant (Divulgação/Volkswagen)

    Como você já percebeu, boa parte dos modelos aqui citados saíram de linha por baixas vendas ou para darem lugar a SUVs. No caso da Golf Variant, foram ambas as condições.

    Lançada no Brasil em 2015 e reestilizada no ano passado, a perua era oferecida com motor 1.4 turbo de 150 cv em duas versões. Mas os preços já partiam acima de R$ 100 mil.

    Por esse motivo, o modelo foi aposentado para ceder lugar ao T-Cross, que divide plataforma com Polo e Virtus – mais simples e barata –, além de possui mais valor agregado.

    Bônus: Ford Ranger flex / Volkswagen Golf 1.0 TSI e 1.4 TSI

    Ford Ranger flex (Divulgação/Ford)

    A Ranger ganhou linha 2020 no primeiro semestre deste mês e, com isso, perdeu uma série de versões – inclusive as configurações com motorização 2.5 flex de 173 cv de potência.

    Com isso, só restaram duas opções para quem procura uma picape média que não seja movida a diesel: Chevrolet S10 e Toyota Hilux. Na Ford, a versão representava 8% das vendas.

    Quem também disse adeus foram as versões 1.0 TSI e 1.4 TSI do Volkswagen Golf, restando só o esportivo GTI (praticamente um carro à parte). E, isso, um ano após a reestilização.

    Sem nenhuma opção de entrada do hatch, uma opção seria importar a oitava geração nos próximos anos, mas ela sequer foi revelada. Até lá, o híbrido GTE também pode vir.

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