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Tudo sobre o Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio Verde, o sedã que promete brigar com BMW, Mercedes e Audi

Estiloso, moderno e carismático, sedã de alta performance é a aposta italiana em um segmento dominado por alemães

Por Rodrigo Furlan
Atualizado em 9 nov 2016, 14h41 - Publicado em 18 set 2015, 16h37
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A marca Alfa Romeo sempre esteve muito ligada à paixão. Tal característica é bem peculiar dos grandes carros italianos, mas o fato é que a Alfa, uma eterna queridinha do mercado, andou penando para criar modelos com essa característica. Com a recente exceção do esportivo 4C (cupê e conversível), a marca parecia distante de seu passado glorioso.

Isso se traduzia também em números de mercado. Em 2012, por exemplo, foram vendidos menos de 100 mil carros da marca ao redor do mundo, número que voltou a cair em 2013 (pouco mais de 70 mil unidades). Muito se falou, inclusive, sobre uma venda da marca para a Volkswagen, já que a Fiat não parecia em condições de resgatar seu prestígio.

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Eis que, em meados de 2014, a Fiat anunciou em alto e bom som um investimento de US$ 7 bilhões para o relançamento global da Alfa Romeo no planeta. A meta anunciada foi clara: passar dos meros cinco dígitos de unidades vendidas a ano para 400 mil carros em 2018. A data de lançamento do primeiro modelo (de um total de oito) também foi marcada: meados de 2015.

Foi nesse contexto que o sedã Giulia foi lançado, em junho deste ano. A escolha foi natural, já que a Alfa já tinha hatches (MiTo e Giulietta) e um tradicional esportivo (4C e 4C Spider). Mas não seria suficiente se este fosse só mais um sedã médio premium, já que o segmento é um dos mais disputados no mercado europeu – Audi A4, BMW Série 3, Jaguar XE, Mercedes-Benz Classe C, Volvo S60, entre outros.

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Por isso, a Alfa Romeo caprichou e lançou a versão Quadrifoglio Verde do seu novo sedã. Sim, o nome em português é “trevo de quatro folhas”, mas tal designação não é inédita na história da marca. Assim como o nome Giulia, que já foi utilizado num modelo de três volumes lançado no início dos anos 1960.

Visualmente, o Giulia Quadrifoglio Verde é quase tudo aquilo que você costuma esperar de um carro italiano. Linhas marcantes e bonitas, com uma agressividade característica da marca na frente e quatro ameaçadoras saídas de escape atrás. Outros aspectos de destaque são a equilibrada divisão de peso entre os eixos (50:50) e a utilização de materiais leves em sua carroceria, como fibra de carbono, alumínio, composto de alumínio e plástico, perfazendo um peso seco de 1.524 kg (sem fluídos).

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Em razão disso, a relação peso/potência é bastante interessante (próxima a 3 kg/cv, alegadamente a melhor da categoria). Debaixo do capô, vive um V6 2,9 de origem Ferrari que, graças à sobrealimentação, desenvolve 510 cavalos. A receita certa para um sedã com tração traseira oferecer alta performance.

O resultado dessa configuração é um pequeno monstro das pistas. Acelerando de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos (máxima de 307 km/h), o Giulia Quadrifoglio Verde foi capaz de concluir uma volta no mítico Nurburgring Nordschleife em 7 minutos e 39 segundos. Para efeito de comparação, um supercarro consagrado como o Lexus LFA tem como melhor marca na tradicional pista alemã 7min38s.

Certamente ajudaram na obtenção da marca a sofisticada geometria de suspensão, com braços duplos na dianteira e multilink na traseira, e os sistemas de diferencial ativo e vetorização de torque no eixo traseiro. Os pneus Pirelli P Zero Corsa foram feitos sob medida nos tamanhos 245/35R-19 na frente e largos 285/3-R-19 atrás.

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Os freios utilizam discos de cerâmica, e integram o chamado Integrated Brake System, um sistema que combina controle de estabilidade e servo-freio para respostas instantâneas, com menos vibração. Os italianos também cravam que o Giulia QV possui “a direção mais direta do mercado”. Tudo isso é controlado pelo Chassis Domain Control (CDC), uma espécie de cérebro dinâmico do carro que genencia desde a vetorização de torque até o difusor de ar dianteiro ativo (capaz de alterar a geração de downforce em altas velocidades), passando pelo ajuste de suspensão e do controle de estabilidade.

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Mas não estamos falando sobre um carro exclusivo para as pistas – e a Alfa Romeo não esconde isso. Tanto que outra bandeira levantada pelo modelo é sua eficiência no consumo de combustível (em que pese o fato de não terem sido divulgados dados específicos), com direito ao já conhecido sistema de desativação de cilindros em situações nas quais a potência máxima não é necessária.

Ainda é cedo para especular a chegada do Giulia Quadrifoglio Verde – e também o retorno da Alfa Romeo – ao mercado brasileiro, já que o foco da Fiat Chrysler por aqui, num primeiro momento, é a consolidação da Jeep. Enquanto aguardamos, veremos o modelo desembarcando nas concessionárias europeias no último trimestre deste ano com preço inicial sugerido de 79 mil euros.

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