Jeep Renegade: para-brisa teve de ser trocado
Uma pedrada condena o para-brisa do Renegade. Não fosse o nosso seguro de vidros, o reparo em concessionária custaria até R$ 4.538
Quase nenhum veículo de Longa Duração atravessa os 60.000 km sem ao menos uma troca de para-brisa – vide o caso mais recente até então, com nosso Audi A3. “Como rodam muito em estrada, os carros da frota constantemente têm o para-brisa danificado (ou mesmo condenado) por pedras arremessadas pelos pneus de outros veículos. Por esse motivo, aqui é regra: o seguro sempre contempla a proteção de danos aos vidros”, explica o editor responsável pelo Longa Duração, Péricles Malheiros.
A vítima da vez é o Renegade. “A pedra atingiu o para-brisa a cerca de 4 cm da borda superior e abriu uma trinca de uns 3 cm. Dois dias depois, a rachadura já estava com uns 15 cm”, conta o redator-chefe, Zeca Chaves, que estava com o Jeep na ocasião.
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Na empresa reparadora de vidros Carglass, o técnico deu diagnóstico assim que viu o dano: “A trinca é grande demais. Não tem conserto, só substituição”. Após uma semana de espera, a peça chegou à Carglass. No momento da instalação, o técnico avisou: “Esta é uma peça original, da Mopar, mas ela não traz o desenho do jipinho serigrafado na lateral. Só os vidros instalados em concessionárias é que exibem a imagem”.
Pagamos a franquia de R$ 110, voltamos para sede da Editora Abril e iniciamos uma pesquisa para saber o quanto um reparo semelhante custaria caso não tivéssemos o seguro de vidros. Estendemos a varredura para os SUVs compactos do momento. Começamos pelo próprio Renegade. O susto ficou na variação de preço entre as concessionárias Jeep: na Sinal, R$ 2.473; e na Divena, R$ 4.538.
“Diante de tamanha diferença, confirmei outras duas vezes a cotação na Sinal”, ressalta o piloto de testes Eduardo Campilongo. Na Honda, a variação foi bem menor: o reparo de um HR-V sairia por R$ 1.730 na Daitan e R$ 1.641 na Flora. Se fosse um EcoSport, ficaria mais barato ainda: R$ 1.361 na Caoa e R$ 920 na Mix – ou seja, grande variação de preço também. Mas ninguém superou o Duster: R$ 785 na Sinal e apenas R$ 738 na Itavema.
CONSUMO | |
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No mês: | 6,2 km/l com 69,1% de rodagem na cidade |
Desde junho de 2015: | 7 km/l com 27,2% de rodagem na cidade |
Combustível: | etanol |
GASTOS NO MÊS | |
Combustível: | R$ 1.002 |
Franquia de vidro: | R$ 110 |
FICHA TÉCNICA | |
Versão: | Longitude 1.8 16V Flex |
Motor: | dianteiro, transversal, 4 cil., flex, 132/130 cv a 5. 250 rpm, 19,1/18,6 mkgf a 3.750 rpm |
Câmbio: | automático, 6 marchas, tração dianteira |