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Clubman: o Mini tamanho família

Na terceira geração, o Clubman está maior e é oferecido apenas em uma versão, a Cooper S, bem equipada e com motor 2.0 de 192 cv

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 23 nov 2016, 20h38 - Publicado em 24 fev 2016, 21h03
Mini Cooper S Clubman
O Clubman é 27 cm mais longo que o Mini hatch ()

É impossível falar da Mini sem lembrar que seu nome remete a algo pequeno – como de fato eram os Mini dos anos 60. Desde que a BMW assumiu a marca, em 2000, os Mini não param de crescer. O Clubman, que chega este mês às lojas na sua terceira geração, é o melhor exemplo. Da primeira geração (1969) para a segunda (2007), ele ficou 56 cm maior no comprimento.

E da segunda para a terceira, aumentou 29,5 cm. Os projetistas sabem que precisam conservar o DNA da marca, mas o porte diminuto é algo que tem ficado de lado nos dias de hoje, principalmente quando se trata de um modelo familiar, como é o Clubman.

Essa nova versão é bem maior que o próprio Mini hatch, que também cresceu nos últimos tempos. O Clubman usa a mesma plataforma, mas é 27 cm mais longo e 9 cm mais largo. Segundo a fábrica, o Clubman é para quem quer um Mini, mas precisa de espaço. Sua cabine leva quatro pessoas com conforto (os passageiros de trás viajam com os joelhos ligeiramente mais altos que o quadril, o que não chega a incomodar), e o porta-malas tem capacidade para 360 litros, contra 278 do hatch.

Mini Cooper S Clubman
Porta-malas de 360 litros vem com sistema de abertura por gestos ()

O design característico, com linhas curvas e faróis redondos, foi mantido. Assim como as portas duplas verticais do porta-malas. Por dentro, o grande mostrador no console central foi mantido, mas agora ele abriga apenas as informações secundárias (central multimídia, sistema de som, ar-condicionado e ajustes do veículo). E ao redor há um aro luminoso que muda de cor de acordo com o sistema acionado. O velocímetro migrou para o visor à frente do volante, junto com o conta-giros, luzes-espia e indicador de nível de combustível. Mas a maior novidade no painel é o head-up display, que reúne de forma resumida as informações dos outros dois dispositivos, como velocidade, indicações do GPS, listas de áudio e alertas.

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Mini Cooper S Clubman
No console, tela LCD de 8,8 polegadas ()

O Clubman chega ao Brasil apenas na versão Cooper S, que é uma das mais completas (na Europa, existem quatro padrões: One, Cooper, Cooper S e John Cooper Works). A lista de equipamentos de série traz faróis de led, sistema de som Harman/Kardon, bancos de couro, teto solar panorâmico, ar-condicionado dual zone e abertura do porta- malas por gestos (passando o pé sob o para-choque) como itens de série. Entre os opcionais há apenas os sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e a câmera de ré. O preço básico é de R$ 179 950 e o pacote de opcionais sai por R$ 4 000.

No que diz respeito à parte mecânica, o Clubman Cooper S vem com um novo motor da BMW que conta com os já tradicionais recursos da marca (Valvetronic, Duplo Vanos e injeção direta) e a nova tecnologia TwinPower Turbo (com uma única turbina variável). Na prática, o 2.0 gera 192 cv, suficiente para levar o carro a acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 7,4 segundos, em nosso teste.

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Mini Cooper S Clubman
Visual “furgão” já rende apelidos na internet ()

O câmbio também é novo. Trata-se de uma caixa automática de oito marchas, com opção das trocas manuais no volante. Por meio de um seletor no console, o motorista pode ajustar o funcionamento de motor, câmbio, suspensão e direção. São três modos possíveis: Green (privilegia a economia de combustível e o conforto), Mid (concilia economia e desempenho, mas ainda com conforto) e Sport (respostas mais rápidas e comportamento esportivo). As diferenças entre um modo e outro são bastante nítidas para o motorista.

Mini Cooper S Clubman
Bancos de couro são itens de série. Atrás, cintos de três pontos para todos ()

Mas não se pode esperar uma suspensão realmente confortável, uma vez que faz parte da essência dos Mini proporcionar uma interação maior entre motorista, carro e estrada. A fábrica chama isso de go-karting feeling, como se o motorista estivesse no controle de um kart. No caso do Clubman essa sensação não é tão nítida quanto no hatch, em razão da maior distância entre-eixos, o que o torna mais lento nas curvas. Mas no que diz respeito ao comportamento da suspensão e da direção, o Clubman segue corretamente a cartilha da marca.

Na terceira geração, o Clubman mudou apenas no que era necessário para ficar melhor.

VEREDICTO

O Clubman é uma opção para quem não pode ter um Mini hatch como o segundo carro da família.

Teste de pista (com gasolina)
ACELERAÇÃO
de 0 a 100 km/h: 7,4 s
de 0 a 1000 m: 28 s – 190,7 km/h
Velocidade máxima: 228 km/h (dado de fábrica)
RETOMADA
de 40 a 80 km/h: 3,1 s
de 60 a 100 km/h: 3,8 s
de 80 a 120 km/h: 4,7 s
FRENAGENS
60 / 80 / 120 km/h a 0: 16,1 / 28 / 65,5 m
CONSUMO
Urbano: 11,1 km/l
Rodoviário: 14,9 km/l
Ficha Técnica
Preço: R$ 179.950
Motor: gas., diant., transv., 4 cil., 16V, injeção direta, 82 x 94,6, 1 998 cm3, 11:1; 192 cv a 5 000 rpm, 28,5 mkgf a 1 250 rpm.
Câmbio: automático, oito marchas, tração dianteira
Suspensão: independente McPherson (diant.), multilink (tras.)
Freios: disco vent. (diant.], disco sólido [tras.)
Rodas e pneus: liga leve, 205/45 R17
Dimensões: comprimento 425,3 cm; altura 144,1 cm; largura 180 cm; entre-eixos 267 cm; peso, 1 465 kg; porta-malas 360 l; tanque 48 litros
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