Dez carros que saíram de linha há menos tempo do que parece
Alguns modelos permaneceram em produção por tanto tempo que pouca gente sabia que ainda estavam vivos no mercado
O tempo não é duro apenas com as pessoas. Para os carros, não passar por atualizações periódicas custa algumas centenas de vendas e faz com que caiam no esquecimento em pouco tempo. Em geral, a história termina com o modelo saindo de linha sem que ninguém perceba.
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Deve ser o caso do Renault Clio, que acaba de ter sua produção encerrada na Argentina, de onde era exportado para o Brasil. O modelo ainda deve durar alguns meses nos estoques das concessionárias, mas sai de cena de maneira discreta, sem que muita gente perceba que era fabricado até pouco tempo atrás.
Ford Courier – Abril de 2013
Picape compacta da Ford, ficou 16 anos em produção sem grandes alterações no projeto. Foi tanto tempo que chegou a compartilhar a concessionária com as duas gerações seguintes do Fiesta. Mas faz apenas três anos e meio que sua produção foi encerrada.
Citroën C4 hatch – Julho de 2014
O primeiro Citroën C4 vendido no Brasil foi o VTR, de duas portas, lançado em 2006. O sedã Pallas chegou no ano seguinte, mas o hatch de quatro portas só foi lançado em 2009. Para compensar o atraso, também foi o último C4 a sair de linha, em meados de 2014, quando o C4 Lounge atual já estava entre nós. Nem parece…
Volkswagen Polo – Dezembro de 2014
Primeiro hatch premium, o VW Polo nunca foi exatamente um sucesso de vendas, mas ganhou fama por suas qualidades de construção e condução. A falta de atualizações o deixou defasado perante o resto da linha, até que a Volks resolveu refinar o Fox para substituí-lo por completo. Saiu de linha há menos de dois anos, mas parece que sua despedida aconteceu muito tempo antes.
Fiat Mille – Dezembro de 2013
Apesar de todo burburinho que sua aposentadoria gerou, o Fiat Mille não era tão procurado pelos consumidores em seus últimos anos. Apesar de ter números de vendas representativos até o fim de sua produção, uma boa parcela dos carros era destinada a frotistas. O design, que sofreu poucas mudanças ao longo dos quase 30 anos que foi produzido, também ajuda a dar a impressão de que faz mais de 3 anos que ele foi descontinuado.
Volkswagen Kombi – Dezembro de 2013
Foram nada mais do que 56 anos em produção quase artesanal. O que tinha de mais moderno era o motor 1.4 refrigerado a água e com injeção eletrônica. Sem confortos e poucas possibilidades de instalação de equipamentos de segurança que passaram a ser obrigatórios, seus dias estavam contados. Mesmo assim, os frotistas continuavam a valorizá-la no mercado. Para o público geral, porém, a impressão é de que a Kombi se foi há mais de 10 anos.
Chevrolet Classic – Agosto de 2016
Sedã de entrada da Chevrolet por duas décadas, tendo sua origem no Corsa Sedan que tanto sucesso fez nos anos 90, o Chevrolet Classic saiu de linha há um mês para a surpresa de muita gente que acreditava que sua produção havia sido encerrada após o lançamentos do novo Prisma, em 2013.
Nissan Livina – Dezembro de 2014
Minivan derivada da plataforma do Logan, era um típico Nissan da época: sóbria, espaçosa e com cara de tiozão (ou tiazona). Passou um bom tempo sem grandes mudanças e se despediu do mercado de forma discreta. Tão discreta que muita gente nem sentiu falta.
Peugeot Hoggar – Julho de 2014
A verdade é que muita gente nem sabe que o Peugeot 207 teve uma versão picape. Um dos maiores fracassos comerciais da Peugeot no Brasil, a Hoggar vendeu muito pouco. Não era ruim, mas sofreu com a falta de tradição da fabricante francesa entre as picapes. Saiu de linha há apenas dois anos.
Volkswagen Parati – Setembro de 2012
Há quem até hoje queira acreditar no lançamento de uma nova geração da Parati. A saudosa perua não acompanhou a evolução de design de Gol e Voyage em 2008, mas permaneceu em produção por mais quatro anos, convivendo nesse meio tempo com sua teórica substituta, a Spacefox, que nunca emplacou. Com a decadência das peruas no mercado, tem chances remotas de voltar à ativa.
Blazer – Dezembro de 2011
A Chevrolet Blazer viveu seus tempos áureos até o lançamento de SUVs mais modernos, por volta de 2006. Com a chegada do Captiva, em 2008, sua produção passou a ser praticamente dedicada a frotas e órgãos governamentais até ser descontinuada no final de 2011, com cerca de 105.000 unidades produzidas. Seria substituída pela Traiblazer, que ficou longe de reproduzir seu sucesso.