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A incrível corrida com calhambeques de até 1.000 cv que tem Piquet no grid

Conheça um pouco do Pé na Tábua: uma corrida de carros antigos, que até um tricampeão mundial de F1 não perde por nada

Por Fábio Black
Atualizado em 23 nov 2019, 08h00 - Publicado em 23 nov 2019, 07h00
PNT
Pé na Tábua: a competição é acirrada e os carros são levados ao limite nas curvas (Artur Duque/Divulgação)

Para quem não conhece, o Goodwood Festival of Speed, que acontece no Reino Unido todos os anos, é um dos maiores eventos de automobilismo do mundo.

Ali, pilotos, entusiastas e muitos carros clássicos se encontram e passam uma semana celebrando o mundo do automóvel. O evento acontece na Casa de Goodwood, propriedade do aristocrata britânico Lord March.

São diversas categorias para criar um ambiente de competitividade (Artur Duque/Divulgação)

Os carros fazem uma subida de montanha para desfilar e marcar seus tempos, enquanto muitas outras atividades acontecem simultaneamente, inclusive lançamentos de carros novos. 

Aqui no Brasil, acontece algo semelhante, o PNT (Pé na Tábua), evento criado em 2011 por Tiago Songa, jornalista automotivo e organizador.

O clima é familiar: todos podem visitar os boxes e conhecer os pilotos e suas máquinas (Artur Duque/Divulgação)

Diferente do Goodwood, o Pé na Tábua é dividido em diversas eventos ao longo do ano, separadas por diferentes categorias/corridas.

Na lista temos: PNT 2T, para carros com motores dois tempos, em geral DKW; PNT KK (King Kombi), corridas de Kombi; PNT TT (Tira Teima), para motos históricas; e – o mais importante de todos – PNT CC, corrida de calhambeques.

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Acredite: os calhambeques aceleram forte na pista (Artur Duque/Divulgação)

Este último acontece na fazenda Dimep, cujo proprietário, Dimas de Mello Pimenta II, é piloto e entusiasta de veículos antigos. Tanto que também participa da competição.

Pista tem traçado técnico e extensão ideal para o aproveitamento dos carros antigos (Artur Duque/Divulgação)

Toda a infraestrutura é fornecida a pilotos, mecânicos e visitantes: boxes climatizados, arquibancada coberta, área de acampamento para encostar motorhomes e montar barracas…

Há até uma pista de pouso para aviões à disposição dos convidados.

Área para acampamento: pilotos e equipes se instalam para passar os três dias de eventos juntos (Artur Duque/Divulgação)

Por falar em avião, durante o evento, o também piloto de corrida Rodrigo Pimenta, filho de Dimas, apresenta um show de acrobacias aéreas, com direito a loopings, tuneaus, rasantes e muitas outras manobras que levam o público ao delírio.

Quando você menos espera, acontece um show de acrobacias do piloto Rodrigo Pimenta (Artur Duque/Divulgação)

QUATRO RODAS acompanhou uma das edições do evento entre os dias 15 e 17 de novembro.

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O sistema de disputa é inspirado na Fórmula 1: treinos livres às sextas-feiras, classificação para definição da ordem de largada aos sábados e a corrida, em si, aos domingos.

Muitas quebras e poucos mas perigosos acidentes dão o toque emocionante nas corridas (Artur Duque/Divulgação)

Na edição que acompanhamos havia 41 carros e 10 motos disputando as seguintes categorias:

  • Ford A: são aceitos apenas Ford modelos A originais (fabricados entre 1927 e 1931);
  • Motos até 1952: Harleys, Norton, Indian e Triumph, entre outros modelos;
  • Speed: carros de corrida antigos;
  • Miscelânea: qualquer carro fabricado entre 1927 e 1936, com exceção dos Ford Modelos A;
  • Transplantados: hot rods, carros antigos com motores modernos e preparados com até 1.000 cv;
  • Feminina: voltada à participação de mulheres.

O dono do HotRod com 1.000 cv é nada menos que Nelson Piquet. Se você tem menos de 30 anos e não sabe quem ele é, saiba que quando você nasceu ele já tinha três títulos mundiais de F1.

Nelson Piquet põe a mão na massa e ajuda a consertar a roda de seu hot rod com mais de 1.000 cv (Artur Duque/Divulgação)

Piquet, é uma figura discreta, que pouco aparece na mídia, mas não perde o Pé na Tábua.

(Artur Duque/Divulgação)

Lá, ele relembra seus tempos de piloto profissional acelerando dois carros de corrida, um Ford 1929 hot rod de 1.000 cv (categoria Transplantados) e um Lincoln 1927 que usa o motor 8BA com compressor (categoria Speed).

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Piquet a bordo de seu Licoln 1927 com supercharger. Dificíl de perder alguma prova… (Artur Duque/Divulgação)

Bem diferente do estilo sisudo dos paddocks da F1, Nelsão, como é chamado, se mostra totalmente à vontade e até solícito no PNT, atendendo aos eventuais pedidos de fotos ou acenos dos fãs nos boxes, que não são poucos.

O ambiente é familiar (Artur Duques/Divulgação)

Na pista, a brincadeira acaba e a competição fica acirrada, com direito a acidentes e muitas quebras, pois os carros são levados ao limite. Apesar disso, o clima do evento é muito amistoso e familiar.

Vencedor tem direito a ver primeiro a famosa bandeira quadriculada (Artur Duque/Divulgação)

Os espectadores podem ficar próximos dos carros e dos boxes. Se quiserem, podem até tirar uma foto dentro de um desses clássicos.

No lugar mais alto, Nelson Piquet é rodeado de amigos e competidores (Artur Duque/Divulgação)

O próximo evento será o PNT 2T (para carros dois tempos) e acontecerá nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2020, também na fazenda Dimep. Se interessou? Saiba mais no site oficial do evento.

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