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Novo chassi para elétricos tem aço de submarino para proteger as baterias

Plataforma modular promete não pegar fogo em colisões e reduzir o tempo de desenvolvimento de novos carros

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 dez 2024, 09h49
CATL Bedrock Chassis
CATL Bedrock Chassis (CATL/Reprodução)
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A CATL, gigante chinesa na produção de baterias, apresentou uma nova plataforma que promete, sobretudo, mais segurança para os carros elétricos. Chamado de Bedrock, o chassi protege as baterias de impactos em altas velocidades, reduzindo as possibilidades de fogo ou explosões, e reduz o tempo de desenvolvimento de novos modelos por ter desenho modular.

Segundo a empresa, o novo chassi foi concebido para ser o mais rígido possível, sem afetar o peso e, por consequência, a dinâmica dos veículos. Para isso, utiliza múltiplas estruturas de barreira, liga de alumínio de grau aeroespacial e aço empregado em submarino formado a quente. Junte a isso a rapidez em que o circuito de alta tensão da bateria é desconectado após impactos: 0,01 segundo. A descarga da bateria é feita em apenas 0,2 segundo.

CATL Bedrock Chassis
CATL Bedrock Chassis (CATL/Reprodução)

A eficácia foi comprovada por testes de impactos, que não resultaram em fogo ou explosões. Entre eles, um teste de colisão frontal contra um poste a 120 km/h, que gera 21 vezes mais energia do que o tradicional teste feito pelo C-NCAP (programa de avaliação chinês), que engloba a largura total do veículo a 56 km/h.

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Houve também avaliações em outras modalidades, como inclinação a 90°, serragem e impacto sobre trilhos a 60 km/h. Em nenhum deles, segundo a CATL, houve incidentes com fogo ou explosões. A empresa diz ainda que, pela arquitetura do chassi, ele é capaz de absorver 85% da energia de colisão do veículo, uma melhora importante frente aos 60% dos chassis convencionais.

CATL Bedrock Chassis
CATL Bedrock Chassis (CATL/Reprodução)

Em um vídeo de apresentação da plataforma, a CATL mostra ainda outra vantagem: com ela, será possível produzir mais veículos elétricos dedicados ao off-road. É que, nessas situações, são grandes as chances de colisão na região do assoalho, seja por características de terreno, como valetas, ou por pedras e troncos baixos de árvores.

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Por fim, a empresa faz outra promessa: de que o ciclo de P&D (pesquisa e desenvolvimento) de um novo modelo pode ser reduzido de 36 meses para apenas 12 ou, no máximo, 18 meses. Isso, segundo a CATL, é possível pelo design modular da base, que permite seu uso em diversos tipos de veículos. A chinesa Avatr, aliás, será a primeira a utilizar o novo chassi, que tem compatibilidade com direção autônoma níveis 3 e 4, e alto nível de flexibilidade de software.

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