Mercedes-Benz prepara fim do EQE apenas quatro anos depois do lançamento
A Mercedes está trabalhando em uma nova família de carros elétricos, com nova plataforma e também nova nomenclatura
Lançados em 2022 para reforçar a linha de elétricos da Mercedes-Benz, o sedã EQE e o EQE SUV já têm data para sair de linha. A produção dos dois modelos chegará ao fim em 2026, reflexo de um redesenho da estratégia da marca diante da chegada de uma nova geração de veículos.
Os Mercedes EQE saem de fábricas diferentes: o sedã é feito em Bremen, na Alemanha, e o SUV tem produção em Tuscaloosa, nos Estados Unidos. Ambos serão substituídos de forma indireta por dois estreantes: o Classe C EQ e o GLC EQ. Ambos serão lançados em 2026 com base na plataforma MB.EA-M de 800 volts, prometendo avanços em eficiência, pacote técnico e design.
O nome da dupla já mostra a nova estratégia da Mercedes, abandonando nomes como EQC e EQE para usar a sigla EQ como um sobrenome para os carros já conhecidos, como o Classe C EQ. É algo que outras marcas tem feito, como a Audi com o e-tron e, mais recentemente, a Volkswagen com o ID.Polo.
O fim dos EQE acontece mesmo com os sinais de uma reestilização em 2025. A atualização deveria trazer uma melhoria para a plataforma EVA, recebendo uma arquitetura elétrica de 800 volts, inversor de carbeto de silício e novos motores elétricos eATS2. Esses elementos, porém, vão equipar apenas os maiores EQS sedã e SUV, que seguirão em linha.
Entre os sucessores, o Classe C EQ será o mais próximo do papel do sedã EQE atual, oferecendo recursos como suspensão a ar e eixo traseiro com esterçamento. Já o GLC EQ deverá fazer sua primeira aparição no Salão de Munique de 2025, neste mês.
Embora evite confirmar oficialmente o fim do EQE, a Mercedes admite que trabalha em um substituto direto em termos de tamanho. Trata-se do Classe E EQ, previsto para 2027. Ele também usará a plataforma MB.EA-M, garantindo o mesmo nível de integração tecnológica dos novos Classe C EQ e GLC EQ.
Durante seus quatro anos de mercado, os EQE passaram por evoluções constantes. Receberam bomba de calor, sistema de desconexão para tração traseira nos 4Matic, bateria com capacidade ampliada para 96 kWh e atualizações de desempenho. Mesmo assim, não fizeram muito sucesso nas lojas.

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