BYD Song Pro é o novo SUV híbrido de entrada da marca, por R$ 189.800
Abaixo do Song Plus, o modelo chega em duas versões com a clara missão de bater de frente com Corolla Cross e Jeep Compass
Para 2024, a BYD do Brasil quer focar nos carros híbridos. Agora, há mais um para o catálogo: o novo Song Pro, que estreia a partir de R$ 189.800 e se torna o SUV mais barato da marca no país. E tende a ser mais barato em breve, pois ele será o primeiro híbrido plug-in a ser produzido na fábrica da BYD em Camaçari (BA).
Como no BYD King, há duas versões que se diferenciam principalmente pela autonomia do sistema elétrico e a potência do conjunto mecânico. No BYD Song Pro GL (R$ 189.8000), são 223 cv e 49 km só com o motor elétrico. Já no Song Pro GS (R$ 199.800), são 235 cv no total e 78 km de autonomia elétrica.
Além disso, ajustes na programação no motor 1.5 aspirado (98 cv/12,4 kgfm) fazem a potência combinada cair de 235 para 223 cv e o torque combinado de 43,0 kgfm para 40,8 kgfm de uma versão para a outra — sim, o conjunto é igual mas a potência combinada é diferente, tendo a ver com ajustes para o tamanho de cada bateria.
E é importante ressaltar que o alcance é informado pela fabricante e baseado no otimista ciclo de testes NEDC; na prática, espere bem menos do que isso.
Como é o BYD Song Pro?
Os sufixos podem confundir, mas os preços deixam claro que o Song Pro está num andar abaixo do BYD Song Plus, que recebeu reajuste e subiu para R$ 239.800.
Apesar disso, o utilitário mais novo tem praticamente as mesmas dimensões do irmão maior, cujo espaço interno é farto. As dianteiras também são parecidas e a melhor forma de diferenciar ambos é pela traseira, onde o caimento é mais menos “cupê” e mais SUV (em lógica tipo a da Audi) e a assinatura visual do Pro não tem o mesmo aspecto tridimensional do Plus. O Song Pro, por sua vez, é quem tem frisos em cinza na coluna C.
O acabamento também mantém o nível no Pro, com materiais macios por toda a cabine. Mas é óbvio que haveria economia em algo, e ela está principalmente na automação: como no BYD King, o controle de cruzeiro não é adaptativo e não há assistente de permanência em faixa.
Além disso, saem de cena os bancos com aquecimento e ventilação, os ajustes elétricos do assento do carona e as telas são menores. A multimídia até gira e o quadro de instrumentos é digital, mas os displays somados têm 20,3”, contra 27,9” do Song Plus.
O Song Pro GL também renuncia ao carregador de celular por indução, ao ajuste elétrico do banco do motorista e ao filtro de ar mais avançado do ar, sempre de duas zonas. Todos, entretanto, chegam às concessionárias com oito anos de garantia para as baterias e seis anos para o motor e conjunto elétrico e para o chassi; sempre sem limite de quilometragem.