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Como funciona o teste de Longa Duração?

Por Redação
10 nov 2015, 14h09

 

Criado em maio de 1973, o teste de Longa Duração é o único do gênero no Brasil. Sem se identificar como QUATRO RODAS, compramos um carro zero e o monitoramos por 60 mil quilômetros, simulando o uso da vida real por um consumidor. Avaliamos desde o comportamento do veículo no dia-a-dia até o atendimento prestado pela rede de concessionárias.

Durante estes 42 anos, o Longa Duração foi copiado por outras revistas e sites, mas QUATRO RODAS segue adquirindo os automóveis por conta própria em vez de avaliar veículos cedidos pelas próprias montadoras por um período pré-estabelecido. Todas as ocorrências são relatadas mensalmente até o fim do teste, quando o carro é desmontado e analisado peça a peça.  Os primeiros testes de Longa Duração rodavam com os carros por 30 mil quilômetros. A distância aumentou para 50 mil e, depois, para 60 mil. O tempo médio para que cada automóvel cumpra essa quilometragem é de um ano e meio – já houve casos de uso intenso em que os 60 mil quilômetros foram percorridos em apenas um ano e um mês.

 

Como é feito o teste?

A escolha de um novo integrante da frota de Longa Duração passa por alguns pontos básicos, como temperatura do carro no mercado, a promessa de bom negócio, o ineditismo técnico e o nível de curiosidade. Os veículos são preferencialmente adquiridos na rede de concessionárias homologadas pelo fabricante. Dependendo do caso, partimos para a compra em lojas independentes e até pagamos algum sobrepreço. Apesar de a compra ser realizada em sigilo, cada veículo passa por um processo de marcação de peças logo após sua aquisição. As identificações são discretas, de forma a não despertar suspeitas por parte das revendas. Os componentes de trocas mais constantes, como filtros (de ar, óleo, combustível e cabine) e velas, são remarcados cada vez que o carro retorna de uma revisão, situação em que é feita ainda uma checagem completa dos serviços indicados como realizados pela concessionária.

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Nenhuma concessionária é avaliada duas vezes no decorrer do teste. Diversos critérios são analisados a cada parada. Desde o serviço de agendamento (facilidade, plataformas e pontualidade) até o atendimento prestado pela revenda, incluindo a oferta e possível cobrança de serviços adicionais quase sempre desnecessários – a chamada “empurroterapia”. Se isso acontece, perguntamos se há problema em fazer apenas a revisão sugerida pela fábrica, para testar a honestidade. Todos os reparos são realizados seguindo as recomendações do fabricante, utilizando apenas peças originais.

Durante o teste, qualquer problema é relatado em um diário de bordo, que precisa ser preenchido por todas as pessoas que dirigirem o veículo nestes 60 mil quilômetros. Há espaço também para observações e elogios referentes ao projeto. Todos os carros percorrem trajetos urbanos e rodoviários e cada abastecimento (que é realizado com o mesmo tipo de combustível durante todo o teste) é relatado no diário de bordo.

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Dois testes de pista são feitos durante a permanência do carro com a redação. O primeiro é realizado com 1 mil quilômetros rodados, após o período de amaciamento do motor. O segundo, aos 60 mil quilômetros, pouco antes do desmonte. Os testes seguem o padrão da QUATRO RODAS e abrangem as seguintes avaliações:

– Aceleração de 0 a 100 km/h

– Frenagem

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– Retomada

– Consumo

– Ruído interno

Os resultados de desempenho e consumo tendem a ser mais positivos no segundo teste. “A diferença é por conta do assentamento das peças”, explica o consultor técnico Fábio Fukuda, responsável pelos desmontes. “O motor geralmente melhorou sua potência e seu torque. Em contrapartida, as partes móveis da carroceria e do interior já não estão mais tão justas, e costumam fazer mais barulho”.

Após o desmonte e a análise minuciosa de todas as peças, o veículo é remontado. As peças com problema são substituídas, assim como os itens de manutenção previstos na revisão dos 60 mil quilômetros. Outros componentes – como juntas, anéis de pistão e kit de bicos injetores – também são trocados por novos. Feito isso, o veículo é incorporado à frota de uso da Editora Abril e, dependendo do caso, acaba vendido para terceiros.

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