Milton Paiva, Salvador (BA)
Desde que o carro esteja com a manutenção em dia (óleo, fluido de arrefecimento etc.), não haverá desgaste maior.
Segundo o engenheiro Eduardo Tomanik, da SAE Brasil, os motores trabalham com óleo a 90 oC e ainda mais quentes nos pistões, cabeçote etc. O uso do veículo em temperaturas ambientes quentes (digamos até uns 45 oC) não traz aumento do desgaste considerado.
“Haverá uma ligeira queda no rendimento do motor porque o ar quente tem menor densidade, ou seja, menos oxigênio por volume. O que acontece também, por exemplo, em altas altitudes, onde a pressão atmosférica é menor”, afirma. Vidros, plásticos, entre outros, podem “envelhecer” mais rapidamente se expostos com frequência ao sol, mas o motor pouco ou nada sentirá.