Entenda a rede de supercomputadores que deixará os BMW mais rápidos e eficientes
Nova geração de carros elétricos da BMW evoluirá até a comunicação entre seus sistemas em busca de eficiência

A primeira Neue Klasse, vendida entre 1962 e 1972, relançou a BMW no pós-guerra e garantiu sua sobrevivência. De tão importante, seu nome agora batiza a linha que promete reinventar os carros elétricos da BMW. Mas isso só será possível graças a supercomputadores.
A BMW chama de Superbrains (“supercérebros”) os quatro módulos de gerenciamento que concentram as funções mais importantes do carro, como infoentretenimento, direção automatizada, dinâmica de direção e funções básicas como acesso ao veículo, controle climático e conforto. Juntos, esses quatro computadores têm 20 vezes mais capacidade de processamento que os carros atuais, até porque precisam de espaço para futuras atualizações, com novas funções e inteligência artificial. Processamento é o segredo para que não fique obsoleto logo.
Novos módulos levaram a uma nova arquitetura eletrônica. A comunicação entre os módulos é por rede de alta velocidade e o carro é dividido em quatro zonas: em cada uma delas, unidades de controle separam os comandos e consolidam o fluxo de dados. É uma abordagem mais lógica, que evita, de acordo com a BMW, o uso de 600 m de cabos, o que em peso representa uma redução de 30%. Menos peso, mais eficiência também.
Um dos supercérebros é, na verdade, o coração. O Heart of Joy integra todo o gerenciamento dos sistemas de motor, freios, direção, regeneração de energia e carregamento. O foco, aqui, é a precisão, que chegará ao nível de a regeneração substituir os freios em 95% do tempo.
As funções de cada supercomputador:
