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Continental faz freio que resolve limitação dos carros híbridos

Novo conceito da marca alemã integra os discos de freio às rodas do veículo

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 Maio 2021, 16h07 - Publicado em 24 set 2018, 14h38
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A nova roda evita corrosão, permite frenagens mais eficientes, reduz a massa não suspensa do carro (favorecendo a dirigibilidade e a economia de combustível) e ainda facilita a manutenção. (Continental/Divulgação)

Um efeito colateral da eletrificação é a redução na frequência de uso dos freios convencionais. Isso ocorre porque a tarefa de frear os carros passou a ser feita na maior parte do tempo pelos chamados freios regenerativos.

É um sistema eletrônico que, em vez de usar discos tradicionais, acionam componentes do motor elétrico que convertem a energia do carro em movimento (cinética) em eletricidade, enquanto nos freios comuns essa energia se perde em forma de calor.

Como o ideal é acumular a maior quantidade possível de eletricidade, as fábricas ajustam os sistemas de modo que os freios tradicionais atuem preferencialmente nas baixas velocidades (regime pouco aproveitado pelos dispositivos de regeneração) e nas situações de emergência (porque os freios eletrônicos são incapazes de oferecer a prontidão e a efetividade necessárias para parar o veículo).

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A consequência desse ócio é um tipo de atrofia. Os discos dos freios ficam sujeitos ao acúmulo de sujeira, umidade e, o mais grave, corrosão, problemas que podem comprometer a eficiência das frenagens.

Pensando em resolver essa limitação, a alemã Continental criou um novo conceito de freio, que usa discos de alumínio (livre de corrosão), em vez de discos convencionais de aço.

Desenvolvido para veículos elétricos, o dispositivo (batizado de New Wheel Concept) vai além da substituição dos materiais, no entanto.

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A empresa propõe discos maiores que os tradicionais, fixados diretamente na parte central da roda (que é uma peça independente do aro), e pinças posicionadas na parte interna dos discos. Veja ao lado como é cada parte desse sistema inovador, como trabalham e suas vantagens diante dos freios comuns.

 Reação em cadeia

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Todos os componentes são de alumínio (Continental/Divulgação)

Todos os componentes (aro, raios, disco e pinça) são de alumínio, reduzindo o peso do conjunto, o que favorece a dirigibilidade e a economia de energia.

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A ancoragem nos raios possibilita que o disco tenha diâmetro maior (com maior área de atrito) o que resulta em um melhor desempenho de frenagem.

Por ser fixado nos raios, o disco pode ser facilmente substituído. E o fato de ter uso menos frequente permite  que a manutenção seja feita em intervalos maiores.

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(Continental/Divulgação)

1 – A roda tem duas partes, aro e raios, que são unidas por parafusos

2 – O conjunto de cinco raios é a peça que se prende ao eixo do carro

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3 – Ponta de eixo do carro, onde a roda é fixada

4 – A pinça fica na parte interna do disco em forma de círculo

5 – O disco é fixado nos raios, em vez de instalado no eixo do carro

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