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Cinco coisas que não devemos fazer com câmbio de dupla embreagem

Transmissão é rápida e eficiente, mas exige cuidados específicos

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 Maio 2021, 16h14 - Publicado em 28 jun 2017, 16h53
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Câmbio S Tronic de dupla embreagem do Audi S3 (Divulgação/Audi)

A transmissão de dupla embreagem divide opiniões no mundo automotivo. Procure na internet por “câmbio Powershift” e provavelmente você não encontrará só boas notícias. Ou busque por DSG ou 7G-Tronic.

Nesse caso, o tipo de manifestações que você vai encontrar deve revelar outra história.

No entanto, os dois casos contam com pontos em comum: transmissões automatizadas de dupla embreagem são rápidas, eficientes e suaves nas mudanças de marcha, além de versáteis. Podem servir a um veículo compacto ou a um superesportivo.

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Vista em corte do câmbio de dupla embreagem da Audi (Divulgação)

Em uma linha, esse tipo de câmbio faz trocas como um automático convencional, porém a base de suas engrenagens é quase idêntica à de uma caixa manual. Atuadores eletro-hidráulicos realizam mecanicamente as mudanças, e em cada troca a embreagem é acionada – câmbios automáticos têm conversor de torque.

No caso da dupla embreagem, uma atua em marchas ímpares, outra nas pares e ré. Na prática, o motorista não precisa se preocupar com qual delas está trabalhando. Mas deve-se tomar algumas precauções para que essa caixa funcione sem problemas por muito tempo.

Listamos abaixo 5 cuidados que vão preservar sua transmissão automatizada de dupla embreagem

1. Não coloque o câmbio em neutro

Em carros manuais, deve-se pisar na embreagem para desacoplar a transmissão do motor. Câmbios de dupla embreagem fazem isso por conta própria, evitando desgastes nos discos de embreagem. Por isso, não é necessário colocar o câmbio de dupla embreagem em “N” (neutro) sempre que o carro para.

2. Não tire o pé do freio em ladeiras

Quando estiver parado em uma ladeira, não tire o pé do freio. Em um câmbio manual, o efeito é parecido com o ato de “segurar” o carro no mesmo lugar só com o acelerador e embreagem.

Se seu carro tiver assistente de partida, ele permanecerá imóvel por alguns segundos enquanto você aciona o acelerador. Mas, caso não faça isso, a embreagem entrará em ação para tentar segurar o carro. Isso superaquece o componente e provoca desgaste prematuro.

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Em caixas de marcha secas, como a DSG do Golf 1.4 e o Powershift da Ford, não há óleo para resfriar o conjunto. Já as imersas em óleo, como a DSG do Jetta 2.0 TSI e o câmbio DCT do Hyundai New Tucson, a prática danosa pode acelerar a contaminação do óleo por causa do desgaste excessivo das embreagens.

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3. Não ande devagar demais por muito tempo

Andar em baixa velocidade, rebocar peso em excesso ou subir ladeira muito lentamente agrava o desgaste da embreagem. São outras situações que sujeitam a embreagem a não se acoplar ao volante do motor por inteiro para manter a velocidade.

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O ideal é alcançar velocidade suficiente para que a embreagem acople por completo.

4. Trocas de marcha em aceleração e frenagem

Aumentar a marcha durante frenagens ou reduzir a marcha em aceleração prejudica as transmissões de dupla embreagem. Isso pode acontecer quando o motorista interrompe uma retomada ou numa aproximação a um farol vermelho que muda para verde pouco antes de o carro parar.

Nos dois casos o câmbio identificará a iminência de uma parada e a retomada vai demorar mais do que o normal. A reação instintiva, de fazer trocas manuais, é danosa neste caso.

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5. Não segure o freio e o acelerador por muito tempo

A não ser que você esteja querendo medir o zero a 100 km/h do carro, não precisará pisar no acelerador e no freio ao mesmo tempo. É uma outra forma de acentuar o desgaste do conjunto de embreagens e de superaquecer o conjunto.

Alguns carros têm formas de impedir isso, deixando a embreagem em posição de espera e o giro do motor limitado enquanto o freio estiver acionado.

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