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Câmbio DSG: qual a diferença entre a caixa seca e a imersa em óleo?

DSG tem versões de seis e sete marchas, com e sem óleo na embreagem. Entenda as diferenças

Por Herique Rodriguez
Atualizado em 3 Maio 2021, 15h29 - Publicado em 16 ago 2016, 17h42
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  • Volkswagen DSG DQ 200
    Mais compacta e leve, DQ 200 de sete marchas é usada em carros pequenos na Audi e na Volkswagen (divulgação/Volkswagen)

    Conhecido por sua agilidade e suavidade, o câmbio de dupla embreagem DSG, da Volkswagen, tem uma grande legião de fãs – e também de detratores, que questionam sua confiabilidade e os custos de reparo em caso de avarias.

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    Mas nem todas as versões são iguais. Além de diferenças estruturais para que suportem menos ou mais torque, também existem versões que trabalham a seco, sem óleo nas embreagens.

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    Antes de mais nada é preciso entender como funciona um sistema de dupla embreagem convencional. Basicamente, trata-se de duas transmissões manuais com eixos em paralelo: uma se responsabiliza pelas marchas ímpares e pela ré, enquanto a outra fica com as marchas pares.

    Como é possível ter duas embreagens e um único volante de motor – onde elas acoplam? Simples, um eixo está dentro do outro.

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    DQ 25O VOLKSWAGEN DSG
    Câmbio DQ 250, que trabalha com óleo, por dentro (divulgação/Volkswagen)

    É uma explicação que vale mais para os DSG mais comuns, com projeto da BorgWagner (DQ 250 a DQ 511)e que fizeram sua estreia em 2003 nos VW Golf R32 e Audi TT 3.2. Neste DSG (que hoje tem versões de seis e sete marchas que suportam até 61,2 kgfm de torque) a embreagem se resume a uma sequencia de discos de atrito imersos em óleo.

    Para mudar a regra, em 2008 surgiu a DQ200, versão com sete marchas e que suporta menos torque, 25,5 kgfm. É a transmissão dos VW Golf e Audi A3 Sedan 1.4 TSI vendidos no Brasil até 2015, e que hoje, no Brasil, permanece apenas no A1 1.4.

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    Esta versão foi desenvolvida pela Luk e seu acoplamento é feito por um único platô, com uma embreagem dentro da outra.

    Volkswagen DSG DQ 250
    Com embreagens imersas em óleo, DQ 250 tem seis marchas e aguenta mais torque (divulgação/Volkswagen)

    Tal configuração não a torna apenas menor como faz ela ser mais leve e menos complexa. O platô único e o torque mais baixo melhoram a dissipação de calor, o que permite abrir mão do óleo que banha as embreagens e de todos os componentes por trás disso, como filtros e radiador de óleo, além do próprio peso dos seis litros de óleo que iam ali.

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    Porém, ela mantém o 1,7 litro de óleo que arrefece atuadores e engrenagens dentro da transmissão.

    Volkswagen DSG DQ 200
    Câmbio DQ 200, com projeto Luk, que trabalha a seco (divulgação/Volkswagen)

    Seguindo a lógica, o fato de ser compacta facilita seu uso em carros menores, que, consequentemente, serão mais leves. A consequência negativa é o barulho metálico ouvido pelos donos dos carros que usam a DQ 200 ao passar por pisos irregulares, como ruas de paralelepípedos.

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    Este barulho, porém, não tem relação com defeitos como marchas que não engatam ou câmbio que deixa de funcionar: isso está ligado ao projeto do câmbio e é mais raro nas versões dimensionadas para motores maiores, imersas em óleo. Contudo, transmissões de dupla embreagem merecem cuidados específicos.

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    A Volkswagen optou por deixar de oferecer no Brasil carros com a caixa DQ 200. O câmbio automático de seis marchas da japonesa Aisin vem sendo usado em seu lugar em modelos como Polo, Virtus e Golf.

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