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VW Taos Comfortline é quase R$ 30.000 mais barato, mas vale a pena?

Modelo perde itens como os faróis tecnológicos e a grade iluminada, mas tem uma boa lista de equipamentos e mantém as principais virtudes do SUV

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 ago 2021, 17h19 - Publicado em 12 ago 2021, 17h00
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  • Volkswagen Taos Comfortline
    Volkswagen Taos Comfortline é a versão de entrada do SUV médio (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Tudo o que você viu ou ouviu falar sobre o Volkswagen Taos até agora dizia respeito à configuração Highline, que é a mais cara. Mas chegou a hora de conhecer a versão de entrada do SUV, a Comfortline, que perde vários itens, mas sai quase R$ 30.000 mais barata do que a topo de linha. Será que a economia compensa?

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    Na tabela da Volks, o Taos Highline começa em R$ 181.790 e pode chegar a R$ 192.470 com todos os opcionais e pintura metálica. Já o Comfortline começa em R$ 154.990 e chega aos R$ 166.610 também com os opcionais disponíveis e pintura metálica.

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    Volkswagen Taos Comfortline
    Maior diferença visual nas laterais do Taos Comfortline está nas rodas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Ou seja, mesmo em sua configuração mais equipada, o Taos mais barato ainda fica longe do valor inicial do mais caro. O problema é que alguns equipamentos são exclusivos do Highline. Então, se você fizer questão de todo o pacote tecnológico, vai ser forçado a gastar um pouco mais para levar a versão topo de linha para casa.

    As principais mudanças visuais da configuração de entrada estão na dianteira e nas laterais. A traseira segue sem nenhuma alteração. Na dianteira, os faróis perdem os projetores e ficam mais simples, mesmo que continuem iluminados por LEDs. A grade também deixa de ter o filete central iluminado.

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    Volkswagen Taos Comfortline
    A traseira segue sem mudanças em relação a versão topo de linha (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    De lado, a mudança mais notável está nas rodas. Elas têm desenho exclusivo e seguem com 18 polegadas como no Taos mais caro. Apesar do acabamento mais simples, elas são até mais elegantes do que as diamantadas do Highline. As janelas perdem o friso cromado. 

    Por dentro, o SUV mantém a sobriedade com suas linhas horizontais e acabamentos discretos. O painel não tem partes emborrachadas, que ficam restritos às portas, mas têm uma porção central revestida de couro. O problema é que o revestimento é feito por cima de plástico rígido e, por isso, continua sem toque macio.

    Volkswagen Taos Comfortline
    Painel do SUV não tem materiais emborrachados e ostenta desenho sóbrio (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O que tem, o que não tem e o que pode ter

    De série, os bancos são de tecido, com uma moderna padronagem de cinza mesclado. Mas assim como na unidade avaliada, é possível adicionar um pacote opcional com bancos de couro, além de aquecimento para os bancos dianteiros e ajustes elétricos para o do motorista. O pacote custa R$ 5.240.

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    Outra baixa no interior está no quadro de instrumentos digital, de 8 polegadas. Apesar de menor e de visualização mais simples, ele cumpre muito bem a sua função e mostra o necessário, sem grandes invenções. Só são dispensáveis os traços azuis nas laterais, que tentam disfarçar o tamanho reduzido da tela.

    Volkswagen Taos Comfortline
    Bancos de couro são opcionais; de série, o Taos Comfortline tem bancos de tecido (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    De série, assim como o Taos Highline, o Comfortline tem 6 airbags, chave presencial, central multimídia VW Play com 10 polegadas, detector de fadiga, chave presencial, carregador de celular por indução e faróis automáticos. Ela pode ter ainda piloto automático adaptativo, frenagem automática e detector de pedestres em um pacote que custa R$ 4.790.

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    Por outro lado, não pode ter detector de pontos cegos, iluminação ambiente na cabine, seletor de modos de condução, retrovisores aquecíveis e os faróis IQ Light. Além disso, só a Highline pode ter teto solar, e só como opcional.

    Volkswagen Taos Comfortline
    Quadro de instrumentos tem 8 polegadas, mas traços azuis nas laterais são dispensáveis (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Um dos trunfos do Taos está no espaço e quem vai atrás não se preocupa com aperto. Pernas, cabeça e ombros têm espaço de sobra. Até quem vai no meio consegue desviar do alto túnel central, apesar de ainda incômodo. O porta-malas, de 498 litros, também impressiona. É o maior entre os rivais. Depois dele vem o Compass, com 476 litros.

    Mecânica intocada

    O Taos é sempre equipado com o motor 1.4 TSI (turbo com injeção direta) flex, com 150 cv e 25,5 kgfm, sempre com câmbio automático de 6 marchas. Esse conjunto, que é sempre puxado pela tração na dianteira, leva o Taos de 0 a 100 km/h em 10,2 segundos, de acordo com os nossos testes feitos com gasolina.

    Volkswagen Taos Comfortline
    Faróis perdem o sistema IQ Light e tem refletores comuns, mas são iluminados por LEDs – exceto na seta (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Ele tem boas acelerações e desenvolve velocidade de forma fácil e suave, sem esforço. Assim como a direção mais direta, a posição de dirigir do Taos tem certa esportividade, embora sua proposta seja totalmente familiar. É possível achar uma posição mais instigante e prazerosa. A suspensão vai pelo mesmo caminho, mas sem deixar de ser confortável.

    Aqui, o acerto busca passar conforto para os ocupantes, sem que para isso o carro seja “molenga”. No Taos, o conjunto não permite que a carroceria tenha grandes rolagens ou dê sustos em curvas. Porém, enquanto os ocupantes desfrutam do conforto, a combinação da direção justa e da suspensão mais firme aparece de forma evidente para o motorista. As imperfeições do solo são refletidas diretamente no volante.

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    Volkswagen Taos Comfortline
    Grade não tem a faixa iluminada e, por isso, é mais simples (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O SUV também passou pela prova de consumo de combustível com bons números. Com gasolina, ele registrou as médias de 11,4 km/l em ciclo urbano e 14,3 km/l em ciclo rodoviário.

    Vale a pena?

    A estratégia de preços e pacotes de equipamentos do Taos parece proposital para buscar dois tipos diferentes de clientes, em vez de apenas forçar o Highline em quem chegar nas lojas procurando pelo Comfortline. Quem busca por um SUV médio com muito espaço, ótima dirigibilidade e bom nível de equipamentos, mas não tem R$ 180.000 à disposição, vai ficar plenamente satisfeito levando a versão mais barata para casa.

    Volkswagen Taos Comfortline
    Rodas de 18 polegadas têm acabamento comum, mas são elegantes (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Ela tem tudo o que é necessário e ainda pode ter algo a mais pela oferta de opcionais, agradando quem curte estar perto das tecnologias mais avançadas. Além disso, é mais barata do que a versão equivalente do Jeep Compass, a Longitude. 

    Por outro lado, buscará pelo Highline quem possui os 30 mil a mais para mostrar que tem a versão mais cara na garagem e, claro, poder usufruir de ainda mais tecnologia e conforto. Em resumo, tudo vai depender da sua conta bancária. E se você não puder levar o topo de linha para casa, não fique triste. O modelo de entrada também vai fazer muito bonito.

    Teste – VW Taos
    0 a 100 km/h: 10,2 s
    0 a 1.000 m: 31,3 s – 169,6 km/h
    Velocidade Máxima: 194 km/h*
    Retomada:
    D 40 a 80 km/h: 4,4 s
    D 60 a 100 km/h: 5,6 s
    D 80 a 120 km/h: 7,4 s
    Frenagens:
    60/80/120 km/h – 0 m: 13,6/25,3/54,6 m
    Consumo:
    Urbano: 11,4 km/l
    Rodoviário: 14,3 km/l

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    Ficha técnica 

    Garantia: 3 anos
    Motor: flex, dianteiro, transversal, 4 cil., 16V, turbo, 1.395 cm³, 150 cv a 5.000 rpm, 25,5 kgfm a 1.500 rpm
    Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteiraSuspensão: ind. McPherson (diant.), multilink (tras.)
    Freios: disco ventilado (diant.) e sólido (tras.)
    Direção: elétrica, 11,5 (diâmetro de giro)
    Pneus: 215/55 R18
    Dimensões: comprimento, 446,1 cm; largura, 209,7 cm; altura, 163,6 cm; entre-eixos, 268 cm; porta-malas, 498 l; tanque de combustível, 51 litros

    *Dado de fábrica

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    Edição de julho

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