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Teste: Mercedes-Benz C 250 Coupé, força à altura do design

Agora com um motor 2.0 turbo de 211 cv, a segunda geração do cupê ganha desempenho condizente com seu apelo esportivo

Por Rodrigo Ribeiro
24 out 2017, 17h32
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  • Grade frontal é exclusiva do C 250 Coupé (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    A primeira geração do Mercedes Classe C Coupé enfrentava um paradoxo no Brasil. Apesar de ser um modelo com apelo esportivo, sua única versão não AMG era a C 180, com um modesto 1.6 de 156 cv. A traseira, idêntica à do sedã, também não ajudava a conquistar o exigente cliente desse segmento.

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    Essas duas características, felizmente, foram corrigidas na nova geração. É verdade que a marca ainda dispõe da versão 1.6, mas o C 250 Coupé Sport é a opção mais atraente para quem busca um Classe C de duas portas.

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    A versão é vendida com um pacote único de equipamentos por R$ 267.900. O valor é R$ 68.000 mais caro que o C 250 sedã, que usa o mesmo 2.0 turbo de 211 cv com o novo câmbio automático de nove marchas.

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    Painel idêntico ao do sedã inclui LCD sem tela touchscreen (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    Só que, desta vez, o Classe C Coupé tem personalidade. As belas lanternas horizontais que marcam os novos cupês da marca se destacam de dia ou de noite. A dianteira mantém boa parte dos traços do sedã, mas inclui uma grade do radiador cromada com elementos no formato de diamante.

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    Faz falta o mecanismo que leva o cinto de segurança aos passageiros dianteiros, indisponível no Brasil até como opcional (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    O acesso inerentemente ruim aos bancos traseiros continua, ainda que os bancos dianteiros avancem eletricamente para abrir espaço para os dois passageiros traseiros.

    O espaço para quem vai atrás é razoável, mas a sensação de claustrofobia provocada pelos vidros laterais pequenos (e fixos) pode incomodar.

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    Acesso ao banco traseiro exige malabarismos, como ocorre em todo cupê (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    Isso não é um problema, já que o foco do modelo é atender com conforto duas pessoas. E, desta vez, o motorista terá tanto prazer quanto o passageiro, pois a dinâmica do C 250 é bem superior à do C 180.

    Nele não é necessário pressionar o acelerador até o assoalho a cada retomada. O eficiente câmbio automático convencional também agrada, com trocas rápidas que pouco devem a sistemas de dupla embreagem. Em qualquer um dos cinco modos de condução (Eco, Comfort, Sport, Sport+ e Individual) o conjunto responde rapidamente ao motorista.

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    Na pista de testes, o C 250 Coupé foi mais de 1 segundo mais lento que os dados de fábrica, mas ainda assim cumpriu o 0 a 100 km/h em bons 7,9 segundos. Com start-stop e roda-livre, o modelo também entregou um bom consumo, com 11,0 km/l no ciclo urbano e 15,3 km/l no rodoviário.

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    Bela traseira herdou elementos de estilo do Classe S Coupé (Leo Sposito/Quatro Rodas)

    A suspensão é levemente mais firme no Coupé, o que mitigou a sensação de flutuação ao passar por ondulações em alta velocidade. A calibração do conjunto independente nas quatro rodas, porém, ainda privilegia o conforto – mesmo com os duros pneus run-flat de perfil baixo.

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    O pacote de equipamentos inclui o essencial para essa faixa de preço, com destaque para a câmera de ré e os dez sensores do sistema de estacionamento automático, úteis para manobrar o comprido (4,69 m) cupê.

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    É fácil se acostumar com a posição mais baixa de dirigir, mas é preciso cuidado em trocas de faixa, já que não há alerta de veículos no ponto cego. Outro item que faz falta é o braço elétrico que leva o cinto de segurança até a mão de quem vai à frente.

    O C 250 Coupé não só é uma boa compra ao interessado em um modelo desse segmento como também a única: nem BMW nem Audi oferecem versão duas portas do Série 4 e A5. Felizmente, a Mercedes não se acomodou com essa situação e trouxe um C Coupé que anda tão rápido quanto a carroceria transparece.


    Teste (com gasolina)

    Aceleração de 0 a 100 km/h: 7,9 s
    Aceleração de 0 a 1.000 m: 28,1 s – 195,7 km/h
    Retomada de 40 a 80 km/h: 3,1 s (em D)
    Retomada de 60 a 100 km/h: 4,0 s (em D)
    Retomada de 80 a 120 km/h: 4,8 s (em D)
    Frenagens de 60/80/120 km/h a 0: 16,1/27,2/64,2 m
    Consumo urbano: 11,1 km/l
    Consumo rodoviário: 15,3 km/l

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    Ficha técnica – Mercedes-Benz C 250 Coupé

    Preço: R$ 267.900
    Motor: gas., diant., longit., 4 cil., 16V, 1.991 cm3; turbocompressor, injeção direta, 211 cv a 5.500 rpm, 35,7 mkgf de 1.200 a 4.000 rpm
    Câmbio: automático, 9 marchas, tração traseira
    Suspensão: duplo A (dianteira) / multilink (traseira)
    Freios: discos ventilados (dianteira), discos sólidos (traseira)
    Direção: elétrica; diâmetro de giro, 11,2 m
    Rodas e pneus: 225/45 R18 (dianteira) / 245/40 R18 (traseira)
    Dimensões: comprimento, 468,6 cm; altura, 140,5 cm; largura, 201,6 cm; entre-eixos, 284 cm; peso, 1.540 kg; tanque, 66 l; porta-malas, 400 l
    Equipamentos de série: 7 airbags, controle de estabilidade, teto solar panorâmico, partida do motor por botão, faróis de led, câmera de ré

    Veredicto:

    O motor 2.0 combina com a proposta esportiva do C Coupé, mas o pacote de equipamentos poderia incluir mas itens para um modelo de quase R$ 270.000.

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