Desde o lançamento, em 1994, o Audi A8 é um sedã superlativo em espaço, luxo e tecnologia. Nasceu como o primeiro carro com carroceria toda de alumínio, na segunda geração (2002) lançou as luzes diurnas de leds e na terceira (2009) teve a primazia sobre Wi-Fi em automóveis.
Esta quarta geração foi muito além: é o primeiro carro de produção com sistema autônomo de nível 3, que permite entregar o controle total aos sensores, lasers e radares do sistema até os 60 km/h. É um avanço enorme, mas não estará disponível no Brasil.
O sedã topo de linha será importado apenas na A8 L 60 TFSI – a letra L vem de “long wheelbase” (entre-eixos alongado). São 5,30 m de comprimento, um ganho de 13 cm sobre a versão convencional, que passa de 2,99 m para 3,12 m.
O motor é o V8 4.0 TFSI com 460 cv e 67,3 mkgf de torque máximo, com câmbio automático de oito marchas e tração integral Quattro. Nosso test-drive em Valência, na Espanha, foi feito com uma versão mais mansa: V6 3.0, com entre-eixos padrão.
O A8 a ser vendido no Brasil será completo, com destaque para a suspensão ativa. Assistidos por uma câmara capaz de detectar ondulações – com 18 ciclos de varredura por segundo –, sensores ajustam, em uma fração de segundo, o nível de ar dentro das bolsas pneumáticas que substituem as molas convencionais, resultando numa confortável sensação de flutuação mesmo quando, na verdade, o carro está agarrado ao asfalto.
Três telas HD permitem ao piloto monitorar e operar as principais funções do A8. As duas centrais estreiam uma película capaz de evitar as indesejáveis marcas de digitais na superfície. Atento aos detalhes, o A8 chega ao Brasil no segundo semestre de 2018.