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Novo Mini Cabrio Cooper S: sem-teto e com desempenho de Golf GTI

Além do visual atualizado, conversível ganhou câmbio de dupla embreagem e duas novas versões no Brasil

Por Gabriel Aguiar
7 dez 2018, 19h18
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  • Mini Cabrio ganhou mais duas versões no Brasil (Divulgação/Mini)

    O Mini Cabrio 2019 já estava em pré-venda desde outubro, mas só chegou agora às lojas do Brasil em três versões: Cooper (R$ 146.990), Cooper S (R$ 176.990) e JCW (R$ 196.990).

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    Em relação ao modelo anterior, mudam poucos detalhes: há novos faróis, lanternas com desenho da bandeira do Reino Unido, logotipos e repetidores de seta nos para-lamas.

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    Há três motorizações: 136 cv, 192 cv e 231 cv de potência (Divulgação/Mini)

    Mas a principal novidade para quem já conhecia o conversívelque só vinha ao país na opção intermediária – está no câmbio de dupla embreagem com sete marchas, como no Cooper com capota fixa.

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    Até então, o modelo utilizava caixa automática convencional, com conversor de torque e seis marchas. Já o motor 2.0 turbo de 192 cv e 28,5 mkgf continua igual.

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    Versão intermediária Cooper S manteve a mesma potência de antes (Divulgação/Mini)

    O fabricante garante que o pequeno conversível precisa de não mais do que 7,1 segundos para chegar aos 100 km/h, pouco mais do que os 6,7 segundos cumpridos pelo Volkswagen Golf GTI em nossa pista.

    Se nosso contato com o Mini Cabrio Cooper S foi relativamente breve, ao menos deu para testar os diferentes modos de condução disponíveis: esportivo, padrão e econômico.

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    Quase não há mudanças no interior após a reestilização (Divulgação/Mini)

    O comando para alterar as personalidades agora está no painel (antes, ficava na base da alavanca de câmbio) e muda parâmetros de conjunto mecânico, além da rigidez dos amortecedores.

    Você pode até duvidar, o conversível se mostrou incrivelmente dócil no trânsito paulistano. E quer saber? Sobrevivi à maioria dos buracos pelos quais passei sem hérnias de disco.

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    Câmbio com dupla embreagem é uma das novidades do modelo (Divulgação/Mini)

    Só não aconselho provocar a ira do pequeno cabriolet na cidade: com o modo mais esportivo ativado e a alavanca de câmbio na posição S – a mais agressiva –, ele se torna arisco demais para esse tipo de uso.

    Guarde essas regulagens para uma rodovia com velocidade máxima na casa de três dígitos. O volante, mais pesado para manobras, garante segurança nas curvas, assim como a suspensão enrijecida.

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    Além da capota preta, o modelo pode receber o desenho da bandeira do Reino Unido (Divulgação/Mini)

    Nas acelerações mais animadas, dá até para ouvir alguns pipocos do escapamento, ainda que a versão Cooper S não seja tão barulhenta (e empolgante) quanto a John Cooper Works.

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    Talvez seja uma mudança imperceptível ao consumidor comum, mas o novo sistema de transmissão mostra suas vantagens com o motor mais contido e econômico a velocidades de cruzeiro. Trocas de marchas honram a tradição da caixa anterior e continuam rápidas. Para quem quiser mais controle, há borboletas de série.

    Teto de lona é acionado por botão em 18 segundos a até 30 km/h (Divulgação/Mini)

    Os bancos revestidos de couro têm ajustes só manuais, o que pode decepcionar compradores em potencial. Ao menos há regulagens de altura, da base para pernas e apoio lombar.

    Se os comandos elétricos nos bancos parecem ter sido esquecidos, não dá para reclamar da ausência de head-up display, ar-condicionado de duas zonas, sensor traseiro de estacionamento, câmera de ré e faróis de leds.

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    Faróis são totalmente de leds em todas as versões (Divulgação/Mini)

    A central multimídia com tela sensível ao toque de 8,8 polegadas inclui GPS com informações de trânsito em tempo real, serviço de concierge e compatibilidade somente com Apple CarPlay (tem celular Android? Contente-se com o Bluetooth).

    Em relação ao teto conversível, não há novidades em relação às linhas anteriores, persentes no Brasil desde 2016. Além de rebater totalmente, permite abrir só a parte acima dos bancos.

    Não bastasse a abertura limitada, o porta-malas tem apenas 160 litros com capota recolhida (Divulgação/Mini)

    Veredicto

    Sem dúvida, o Mini Cabrio não é uma opção para família: atrás cabem não mais do que duas crianças pequenas e o porta-malas é minúsculo, com apenas 215 litros e abertura limitada.

    Entretanto, para quem busca diversão ao volante, tem dinheiro sobrando e busca uma segunda (ou terceira, ou quarta…) opção para a garagem, até pode ser um bom negócio.

    Ficha técnica – Mini Cabrio Cooper S

     

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