É uma questão de probabilidade. Como andam muito em estradas, raramente os carros do Longa Duração completam o teste sem precisar reparar ou trocar o para-brisa. O Jeep Compass entrou para a estatística. Uma pedrada que o atingiu, rodando no interior de São Paulo (SP), virou rachadura, que, um dia depois, atravessou o campo de visão.
Acionamos o seguro, da Tokio Marine, para fazer a troca. O agendamento do serviço na Autoglass foi feito pela internet e no dia seguinte o carro já estava na unidade do Planalto Paulista, em São Paulo. O ritmo ali é industrial. É feita a ficha e a checagem do carro, que segue para uma baia onde os técnicos cuidarão da troca do para-brisa. No caso de Compass, que tem sensores e alguns acabamentos dificultando a troca, durou três horas.
O serviço foi feito no tempo prometido e custou R$ 660, valor da franquia do seguro. Os sensores seguem funcionando. Nos deram um ano de garantia para o serviço. Usaram o vidro original, que traz um jipinho estilizado na borda.
Duas semanas após a troca do para-brisa, os sensores de chuva e luminosidade se soltaram do vidro. Retornamos à Autoglass, que constatou que o suporte dos sensores, que havia sido reaproveitado, quebrou com a pressão da mola que segura esses sensores. Então trocaram o suporte, o que deveria ter sido feito antes.
Problema resolvido. Mas e o caso do pneu, do qual falamos diversas vezes? A Campneus, que fez a análise do pneu Pirelli Scorpion Verde barulhento do Compass, nos encaminhou a resposta da fabricante: “A análise evidenciou que o pneu apresenta consumo irregular na banda de rodagem, provocado por fatores externos ao produto, tais como: tipo de utilização do veículo, manutenção periódica não adequada do veículo e/ou dos pneus (pressão, rodízio, alinhamento e balanceamento). O pneu não apresenta visualmente quaisquer degradações ou imperfeições decorrentes do processo produtivo, o que comprova a sua adequada construção. Não se trata, portanto, de falha imputável à fabricação do pneu”.
O histórico de revisões na rede Jeep foi enviado à Pirelli, o carro nunca foi submetido a condições incompatíveis e o problema é maior em um dos quatro pneus.
Jeep Compass – 52.283 km
Ficha técnica: | |
Versão: | Longitude 80 anos 1.3 Turbo |
Motor: | 4 cil., diant., transversal, 1.332 cm3, 16V, turbo, injeção direta, 185/180 cv a 5.750 rpm, 27,5 kgfm a 1.750 rpm |
Câmbio: | automático, 6 marchas, tração dianteira |
Seguro: | R$ 3.268 (Perfil Quatro Rodas) |
Revisões: | Até 96.000 km – R$ 5.819 |
Gasto no mês: | Combustível: R$ 1.382 Franquia do vidro: R$ 660 |
Consumo: | No mês: 10,1 km/l com 39,7% de rodagem na cidade Desde agosto/21: 9,8 km/l com 33,2% de rodagem na cidade |
Combustível: | Flex (gasolina) |