Longa Duração: Mitsubishi Outlander passou a gastar mais após 60.000 km

Testar o carro quando novo, após percorrer os primeiros 1.000 km, e depois de completar os 60.000 km do teste de Longa Duração ajuda a dar uma ideia sobre a saúde do motor ao longo do tempo. Aparentemente, o motor 2.2 turbodiesel do Mitsubishi Outlander chegou bem ao fim da jornada.

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Em todas as medições de desempenho, agora ao fim do teste, o comportamento do SUV foi rigorosamente igual ao de quando era novo. Chegou aos 100 km/h nos mesmos 11,8 segundos e cumpriu os primeiros 1.000 metros em 33,1 s novamente. Mesmo as diferenças nas medições de retomadas não chegaram a 0,2 s em nenhuma das passagens.

O sistema de freios, que ganhou pastilhas novas e retífica nos discos traseiros aos 40.000 km, não teve grande piora: a principal diferença foi o aumento de 1,5 metro na distância de frenagem a 80 km/h, passando a 28 metros. Com relação ao ruído, houve melhora de 2 db em quase todas as aferições-padrão, exceto no barulho do motor em rotação máxima, que aumentou 0,9 db, para 63,3 db.

Onde ocorreu uma piora sensível foi nas medições de consumo. Se no primeiro teste o Outlander obteve média urbana de 9,5 km/l e 16,8 km/h na medição em regime rodoviário, agora as médias ficaram em 8,7 km/l e 14,9 km/, respectivamente.

Mas é preciso salientar que os pneus Goodyear Eagle LS, medida 225/55 R18, chegaram aos 60.000 km bem no limite da marca TWI de verão. Se isso não prejudicou o desempenho, a diferença dos compostos pode ter contribuído para o maior consumo. Confirmaremos no desmonte, no mês que vem.

Mitsubishi Outlander – 60.303 km

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