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Longa Duração: confusões na troca do para-brisas do Chery Tiggo 5X

Na hora de trocar o para-brisa rachado do Tiggo 5X, a surpresa: a peça era para uma versão sem sensores no vidro, que não existe no Brasil

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 ago 2020, 17h46 - Publicado em 11 ago 2020, 07h00
A susbstituição do para-brisa foi feita em domicílio e levou uma hora (Leonardo Barboza/Quatro Rodas)

A quarentena nos fez adiar a troca do para-brisa do Tiggo 5X. Mas o que era uma pedrada aumentou para uma rachadura capaz de comprometer a segurança.

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Fomos encaminhados pela seguradora ao atendimento da Autoglass, que realizou o agendamento na unidade do Tatuapé. Chegando lá, a surpresa. “Trouxeram o vidro errado, para carros sem sensor de chuva, e disseram que nosso carro possui o equipamento”, conta o piloto de testes Leonardo Barboza.

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Depois do para-brisas rachado ser retirado, a moldura é limpa (Leonardo Barboza/Quatro Rodas)

O detalhe: nem a versão T nem a TXS do Chery Tiggo 5X vendidas no Brasil têm sensor de chuva. O que está instalado por trás do retrovisor interno é, na verdade, o sensor crepuscular, do sistema de acendimento automático dos faróis. E, quando nos foi questionado no agendamento se o carro possui sensor de chuva, dissemos que não, claro.

O próprio serviço de atendimento da Autoglass retornou o contato dizendo ter localizado o para-brisa correto no estoque da empresa Vidrotec. Dessa vez nós realizamos o agendamento, mas pelo menos o serviço seria feito em domicílio.

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Cola de secagem rápida acabou sendo gratuita (Leonardo Barboza/Quatro Rodas)

Dois profissionais efetuaram a troca em exatamente uma hora, com a experiência de quem já havia feito o serviço em concessionárias da Chery. Sem surpresas: quando fizemos o orçamento da troca, concessionários alegaram que seu serviço era terceirizado.

Com o vidro novo – da fabricante chinesa Fuyao, como o original – instalado, foi feita a gravação do número de série. E o serviço já estava pronto: foi usada uma cola rápida, com cura em 30 minutos, que na Autoglass seria paga a parte.

Sensor de luminosidade foi o que causou toda a confusão (Leonardo Barboza/Quatro Rodas)

Atento, Barboza depois notou que um 9 do número de série fora gravado ao contrário e virou 6. Mas o para-brisa não estava condenado. Dois dias depois, um técnico da Vidrotec fez um polimento no número errado e gravou o certo. No fim, em vez dos R$ 1.170 do vidro e mão de obra, gastamos apenas os R$ 330 da franquia do seguro.

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Após a publicação, a Autoglass enviou a seguinte nota:

Para o veículo em questão, um carro comercializado mundialmente, existem dois modelos de vidro: um com a serigrafia para o suporte do retrovisor interno e outro com a serigrafia indicando a área dos sensores de chuva e/ou luz.  

No caso do Brasil, a Chery optou por comercializar um modelo do veículo sem o sensor de chuva. Apesar disso, o vidro é exatamente o mesmo dos carros vendidos no exterior que contam com esta função. 

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Por se tratar de algo não usual (utilização do mesmo vidro para carros com e sem sensor de chuva), ocorreu um equívoco por parte do nosso técnico, pelo qual pedimos desculpas.    

Entendemos que sempre há possibilidade de melhorias nos processos e já readequamos nossa descrição do produto e questionário de atendimento do Tiggo para que equívocos como este não voltem a ocorrer.

Tiggo 5X – 38.499 km

Ficha técnica:
Versão: TXS 1.5 16V Turbo
Motor: 4 cilindros, dianteiro, transversal, 16V, turbo, 150/147 cv a 5.500 rpm, 21,4 mkgf a 1.750 rpm
Câmbio: Automatizado, dupla embreagem, 6 marchas
Seguro: R$ 2.004 (Perfil Quatro Rodas)
Revisões:
Até 60.000 km – R$ 4.028
Gastos no mês: Combustível: R$ 304,85
Para-brisa: R$ 330
Consumo: No mês: 10,7 km/l com 77,7% de rodagem na cidade
Desde jul/2019: 8,9 km/l com 29,6% de rodagem na cidade
Combustível: flex (gasolina)

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