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Jeep Cherokee Trailhawk

Modelo assusta pelo visual mais invocado - e preço salgado também

Por Vitor Matsubara
24 fev 2015, 13h34
testes

A linha Cherokee vai crescer nos próximos meses. Duas novas versões desembarcam no Brasil para se juntar à Limited: a configuração de entrada Longitude e a topo de linha Trailhawk. Foi a opção mais requintada que avaliamos em Auburn Hills, nos Estados Unidos, pouco antes de sua chegada ao Brasil, marcada para março.

Caberá ao Cherokee Trailhawk a responsabilidade de estrear no país o selo Trail Rated, utilizado para identificar os modelos mais indicados à prática do fora de estrada dentro da linha Jeep. O design controverso do Cherokee casou bem com a cara de mau do Trailhawk, que ganha rack no teto, pneus lameiros com rodas menores e detalhes pretos em vez de cromados. Os para-choques têm ganchos para tirá-lo de atoleiros e ângulos maiores de entrada e saída.

Caso você faça parte da minoria disposta a botar um SUV de luxo na lama, o Trailhawk está pronto para a guerra. Além de 4×4 com reduzida, bloqueio do diferencial traseiro e controle de velocidade off-road (que controla o ritmo do carro ao transpor obstáculos e trechos com baixa aderência), o sistema Selec-Terrain prepara o veículo para encarar todo tipo de terreno: você escolhe o terreno no botão e ele adapta a tração. E nem precisei deixar a cidade para testar sua habilidade: as escorregadias vias cobertas por neve do inverno americano não foram problema para o modo Snow. Mas tudo isso também vem na versão Limited – a única diferença é uma reduzida mais forte na Trailhawk.

Atrás das sete aberturas frontais caraterísticas da Jeep há o motor Pentastar V6 3.2 de 271 cv – a única opção da gama Cherokee no Brasil. Assim como na avaliação que realizamos com a versão Limited em outubro de 2014, senti falta de respostas mais rápidas em situações de ultrapassagem e retomada de velocidade, forçando o motorista a pisar fundo no acelerador se quiser realizar as manobras com segurança. Não adianta também procurar borboletas atrás do volante para trocar as nove marchas do câmbio automático fabricado pela ZF: a operação só pode ser realizada por toques na alavanca.

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Fora esses detalhes, a vida a bordo é bastante agradável, com ótimo espaço para quatro adultos (e uma criança) e uma generosa lista de equipamentos que inclui ar-condicionado digital bizona, central multimídia com câmera de ré, GPS e sete airbags.

Só o preço poderia ser melhor: antes estimado em R$ 189 900, a versão deve passar dos R$ 210 mil por conta da alta do dólar. Ou seja, além de trazer o mesmo conteúdo da versão Limited (oferecida por R$ 209 900 a menos), a nova versão custa mais que o Hyundai Grand Santa Fe 3.3 V6, vendido a aproximadamente R$ 180 mil com sete lugares – contra apenas cinco do Trailhawk.

VEREDICTO

A não ser que você goste muito do visual invocado da versão Trailhawk, melhor ficar com a Limited, mais barata e que tem basicamente o mesmo sistema 4×4. Dá para comprar os pneus lameiros e ainda sobra.

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