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Dirigimos o Ford Everest, SUV da Ranger que pode ser vendido no Brasil

Com uma configuração diferente de suspensão, SUV consegue trazer mais conforto que a picape, mas sua chegada no Brasil ainda é incerta

Por João Vitor Ferreira
23 jun 2025, 10h30
Ford Everest
 (Divulgação/Ford)
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O Ford Everest está sendo lançado na Argentina. Essa é a versão SUV de sete lugares da picape Ranger feita no mesmo chassi de longarinas. Apesar disso, ele será importado da Tailândia, ao invés de ser produzido ao lado da ‘irmã’ na fábrica argentina de General Pacheco. Faz parte da estratégia da Ford, considerando essa primeira fase como um teste.

Quem chega para realizar esse teste inicial é a versão Titanium, que não chega a ser a topo de linha, mas está entre as mais caras em mercados como a Austrália e a própria Tailândia. Seus rivais no país vizinho são bem conhecidos: o Toyota SW4, baseado na Hilux, e o Chevrolet Trailblazer, o SUV da S10.

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(Divulgação/Ford)

A principal diferença entre o Everest para os rivais está debaixo do capô. Ele é equipado com o motor 2.3 turbo Ecoboost a gasolina, enquanto todos os outros são equipados com motores turbodiesel. A compensação vem na potência, são 300 cv entregues pelo propulsor também usado em versões do Mustang e F-150, quase 100 cv a mais que os rivais. E como é de se esperar seu torque é menor, 45,5 kgfm — os rivais passam dos 50 kgfm.

Segundo a marca, o SUV pode ir de 0 a 100 km/h em 8,6 s. Já o consumo declarado é de 8,3 km/l na cidade e 12,9 km/l na estrada, mas vamos ressaltar que eles seguem o padrão argentino de medição.

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A escolha do motor a gasolina reflete muito na motorização. O Everest é um carro potente para o seu tamanho e peso — são 4,91 m de comprimento e 2.900 kg. Além disso, o motor passa mais conforto para o motorista, tanto no quesito barulho, já que é menos ruidoso, quanto nas vibrações.

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(Divlulgação/Ford)
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Já o câmbio é automático de 10 marchas, com tração 4X4, que inclui reduzida e bloqueio de diferencial, ajudando no off-road. Por falar nisso, além dos modos comuns de condução (Normal e Eco), há os modos escorregadio, barro e areia, sendo o primeiro o mais usado por nós no breve test drive feito na Patagônia Argentina.

E apesar de usar o mesmo chassi de longarinas da Ranger, o Everest é um carro mais firme. Ainda é possível sentir pulos e sacolejos, mas são menos perceptíveis. Isso porque o SUV tem uma suspensão traseira de eixo rígido com seis braços e molas helicoidais, ao invés do tradicional feixe de molas da picape, o que ajuda a passar mais estabilidade.

Ford Everest
(Divulgação/Ford)
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Bem equipado, o SUV tem um pacote de equipamentos bem semelhante ao da nossa Ranger. Inclusive, é muito difícil diferenciar a cabine de ambos, sendo idênticos e com o mesmo acabamento — com exceção da terceira fileira, é claro. Começando pelas telas, a central multimídia é a SYNC 4 de 12’’ e o quadro de instrumentos digital tem 8’’.

Ford Everest
(Divulgação/Ford)

Há ainda luzes ambiente na cabine, teto solar panorâmico, ar-condicionado digital automático de duas zonas, carregador por indução, rodas de alumínio de 20’’, faróis e DRLs full-led, 8 alto-falantes e tomadas de 12V e 220V. Para segurança, o Everest traz 6 airbags, frenagem autônoma de emergência, alerta de tráfego cruzado, câmera traseira, sensores de estacionamento (traseiro e dianteiro), controle de cruzeiro, assistente de troca de faixa entre outros.

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Ford Everest
(Divulgação/Ford)

Na dianteira, o Everest também é exatamente igual à Range, assim como na cabine. A sua identidade própria é vista na traseira, com lanternas em forma de L invertido emoldurados por uma barra preta, que avançam em direção ao centro, mas não se encontram.

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O Everest foi anunciado por 79.800.000 pesos, aproximadamente R$ 377.000. A Ford ainda não confirma a chegada do carro para o nosso país, mas ao que tudo indica, isso vai depender da aceitação do carro na Argentina. Se performar bem, uma produção local pode ser cogitada, aumentando as possibilidades de sua chegada no Brasil.

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