
Etios tem nova frente só para o Platinum. Prisma mudou por inteiro (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
Os sedãs compactos representam um dos segmentos mais versáteis do mercado: dotados de muito espaço, conforto e bom nível de equipamentos, eles podem até assumir uma dupla identidade.
Na prática, os modelos servem as famílias com muita conveniência por não possuírem grandes dimensões externas e serem capazes de cumprir tarefas diárias sem apertos, como ir ao banco, ao supermercado e levar as crianças à escola. Por outro lado, os mesmos sedãs dispõem de espaço e sistemas de entretenimento suficientes para levar e divertir toda a família em passeios ou viagens nos fins de semana.
O líder da categoria é o Chevrolet Prisma. O modelo emplacou 66.337 unidades entre janeiro e dezembro de 2016. Mesmo assim, ele ficou de fora do último comparativo feito entre os sedãs compactos, pela iminência de uma reestilização. Agora, de cara nova, ele chega para a briga, e ninguém melhor do que o vencedor da última batalha para enfrentá-lo: o Toyota Etios (que venceu HB20S e Versa).

Etios tem frente nova só na versão Platinum (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Faróis são de leds na versão LTZ (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
Por sua vez, o quarto colocado do segmento (com 29.791 exemplares emplacados no acumulado do ano) ficou menos polêmico com o novo visual, ganhou câmbio automático (que já responde pela maior parte do mix) e uma nova versão top Platinum. E é aí que o comparativo tem seu início.
O primeiro ponto de divergência entre os sedãs está no visual. O Prisma aposta em traços mais refinados, com faróis estreitos e dotados de leds na versão LTZ testada, que sai por R$ 66.390 – incluindo pintura metálica e o pacote de opcionais R8K, com câmbio automático e controle de velocidade de cruzeiro. Enquanto isso, o Etios tem linhas que ainda causam certa polêmica. A versão Platinum, por R$ 68.330, tem para-choques, rodas e adereços próprios.

Visual do Etios continua a ser o ponto fraco, sem harmonia entre os componentes (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Lanternas traseiras do Prisma foram redesenhadas na última reestilização (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
Por dentro, o Prisma repete o que se vê no exterior, como traços modernos e acabamento cuidadoso. A grande deficiência está na ergonomia, com comandos de difícil acesso e longe das mãos, como os botões do retrovisor elétrico (na coluna dianteira) e do ar-condicionado, além da tela da central MyLink, instalada em posição muito baixa. Os bancos (com revestimento de couro apenas nas bordas) altos acentuam o problema.

Apesar da localização polêmica, painel digital do Etios tem funções interessantes (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Painel do Prisma: boa aparência, péssima ergonomia (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
Não é o caso do Etios. Apesar da aparência confusa do interior, que mescla ao menos sete revestimentos diferentes e parece todo empilhado no centro, o painel tem os equipamentos nos locais corretos. Se o botão do volume do rádio fica quase inacessível atrás da coluna de direção, os botões dedicados no volante compensam essa falha. O quadro de instrumentos com computador de bordo e mostradores digitais é o destaque do interior do Toyota, que traz bancos integrais de couro.

Bancos do Etios são de couro, mas painel mistura muitos materiais (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Bancos do Prisma possuem couro só nas bordas (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
A lista de equipamentos de série de ambos os modelos é parecida, mas o Etios sai na frente. Ar-condicionado, alarme, câmera de ré, central multimídia, direção elétrica, faróis de neblina, piloto automático, sensores de estacionamento traseiros e trio elétrico são comuns entre os dois modelos.
Mesmo com o interessante sistema concierge OnStar do Prisma, só o Toyota traz GPS e um completo computador de bordo que calcula os gastos com combustível, mais úteis para o dia a dia e que compensam os R$ 1.940 extras em relação ao rival.
Se o visual é o primeiro ponto que diferencia os sedãs, a mecânica vem em seguida. O casamento entre o motor 1.5 e o câmbio automático do Etios é um dos mais bem-sucedidos da categoria, provando que o número de marchas (apenas quatro) nem sempre é decisivo para uma dirigibilidade mais agradável. Além da boa disposição do conjunto, a suspensão tem acerto firme, mas longe de prejudicar o conforto.

Motor 1.5 do Etios tem 16 válvulas e produz 107 cv e 14,7 mkgf (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Motor 1.4 do Prisma tem 8 válvulas e gera até 106 cv e 13,9 mkgf (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
Já a combinação do motor 1.4 e do câmbio de seis marchas do Prisma não empolga, mas ajuda no consumo: ele registrou a média de 12,3 km/l em ciclo urbano, contra 11,8 do Etios. Os dois fizeram 15 km/l em circuito rodoviário, sempre com gasolina.
Apesar disso, a Toyota cobra menos pelas seis primeiras revisões (até 60.000 km): o pacote custa R$ 2.418, contra R$ 3.080 do Chevrolet. O espaço também é maior no Etios: além da melhor acomodação para os ocupantes, são 562 litros de porta-malas, contra 500 do Prisma.

Porta-malas do Etios leva até 562 litros (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Porta-malas do Prisma tem 500 litros (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)
Mesmo mais caro, o Etios leva o comparativo por oferecer mais equipamentos, espaço e mecânica mais apurada.
VEREDICTO
O Etios pode estar longe de ser referência de design, mas supera o rival em espaço, conforto, equipamentos e dirigibilidade. Mesmo cobrando mais, é a escolha mais racional.
TESTE DE PISTA (com gasolina)
Toyota Etios Platinum 1.5 | Chevrolet Prisma LTZ 1.4 | |
---|---|---|
Aceleração de 0 a 100 km/h | 12,6 s | 13,2 s |
Aceleração de 0 a 1.000 m | 34,5 s / 151,7 km/h | 35,1 s / 146 km/h |
Retomada de 40 a 80 km/h (em D) | 6,4 s | 5,7 s |
Retomada de 60 a 100 km/h (em D) | 7,0 s | 7,7 s |
Retomada de 80 a 120 km/h (em D) | 10,3 s | 10,5 s |
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0 | 16,1 / 27,8 / 62,3 m | 16,6 / 28,9 / 69,4 m |
Consumo urbano | 11,8 km/l | 12,3 km/l |
Consumo rodoviário | 15,0 km/l | 15,0 km/l |
FICHA TÉCNICA
Toyota Etios Platinum 1.5 | Chevrolet Prisma LTZ 1.4 | |
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Motor | flex, diant., transv., 4 cil., 1.496 cm3, 16V, 102/107 cv a 5.600 rpm, 14,3/14,7 mkgf a 4.000 rpm | flex, diant., transv., 4 cil., 1.389 cm3, 8V, 98/106 cv a 6.000 rpm, 13/13,9 mkgf a 4.800 rpm |
Câmbio | aut., 4 marchas, tração dianteira | aut., 6 marchas, tração dianteira |
Suspensão | Mc-Pherson (diant.)/eixo de torção (tras.) | McPherson (diant.)/eixo de torção (tras.) |
Freios | discos vent.(diant.)/tambor (tras.) | discos vent.(diant.)/tambor (tras.) |
Direção | elétrica, 9,8 m (diâm. giro) | elétrica, 10,4 m (diâm. giro) |
Rodas e pneus | liga leve, 185/60 R15 | liga leve, 185/65 R15 |
Dimensões | comp., 436,9 cm; alt., 151 cm; larg., 169,5 cm; entre-eixos, 255 cm; peso, 1.029 kg; tanque, 45 l; porta-malas, 562 l | comprimento, 428,2 cm; altura, 147,8 cm; largura, 170,5 cm; entre-eixos, 252,8 cm; peso, 1.085 kg; tanque, 54 l; porta-malas, 500 l |
Preço | R$ 68.330 | R$ 66.390 |
Com certeza não compraria nenhum principalmente pelo preço! O onix ficou muito atraente pelo novo desenho porém esse motor 1.4 não da mais!!! 1.4 com seis marchas? Imagina vc com a família carregado de mala e ar condicionado! Esse carro deve ficar numa passacao de marchas que não tem fim! O etios e um carro muito acertado mais esse desenho!
Foi em 1979 que comprei o meu primeiro carro de passeio e trabalho, foi um CHEVETTE 1.6 ,depois troquei ele por outro igual até que comprei um CHEVETTE JÚNIOR ,aí foi um desastre, nunca vi um carro com o motor tão franco, passei-o em frente, com um baita prejuízo. Depois comprei um GOL 1.6 , motor muito bom, comprei também uma IPANEMA ,depois um Monza (semi-usado) foi o carro mais confortável que eu já comprei. Depois comprei duas MERIVAS , também gostei bastante (não sei até hoje, porque a GM tirou a Meriva de circulação). Atualmente minha Esposa possui um COBALT 1.8 ( tem uma coisa boa, o seu porta-malas ,mas é muito bebarrão. E eu possuio um Pálio. Outro item que achei uma aberração no COBALT é o seu PNEU reserva, que é um Pneu de Emergência , pois ele é bem fininho, até parece pneu de Moto. Acho que se a GM fizesse uma pesquisa a maioria dos seus usuários seriam a favor do pneu reserva normal, mesmo que o preço final do carro fique mais caro.
Existe um motivo simples para o Etios ser tão feio, Corola! Se esse carro tivesse um Design atraente, ou bonito, como queira. O corola não venderia tanto! Não estou comparando os dois, deixo isso bem claro. Só que, todos os proprietários desse veículo que já conversei, se mostram 100% satisfeitos e recomendam muito o carro. Diferente dos outros nessa categoria, que sempre tem um detalhesinho que não agrada.
O Etios é tão feio que dá vergonhas dirigir! Já pensou seus amigos vendo você chegar de Etios? O DKV FISSOURI é mais bonito!
Etios… sem sombra de dúvidas. Acha ele feio? Não… ele é diferente do convencional. O que é o convencional? Farol esticado!!! Modinha… Orientalização… O Etios, não entrou nessa e isso faz dele um carro feio. Ser diferente, assunta. Além do que, gosto não se discute e quem compra um carro popular, não pode se apegar a isso. É um carro estável, boa mecânica, econômico e o cambio automático de quatro marchas não faz feio.
Doideira. O Etios é um carro todo feio, dentro e fora. Fora de questão. O Prima LTZ próximo de 70 mil reais? Só pra doido. 70 mil reais se compra um Corolla de entrada e você passa menos raiva pois tem motor. Ou um semi-novo. Carrinho com preço de carrão.
Se o etios tivesse design ele e o corolla na dobradinha de liderança em sedãs