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Comparamos os últimos carros automáticos do Brasil por menos de R$ 100.000

Citroën Basalt e C3, Fiat Argo e Renault Kwid E-Tech: entre hach, SUVs e elétrico, reunimos os carros automáticos mais baratos do Brasil

Por Isadora Carvalho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 nov 2024, 19h32 - Publicado em 8 nov 2024, 16h15
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Os quatro modelos pertencem a categorias distintas, mas estão na mesma faixa de preço (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O mercado automotivo categoriza os modelos por carroceria e porte, principalmente. São hatches compactos, sedãs médios, SUVs grandes etc. Mas, na cabeça do consumidor, muitas vezes, o que define uma escolha é o preço.

“É natural que o cliente tenha como foco o preço e muitas vezes acabe misturando algumas categorias no momento da decisão”, diz Milad Neto, consultor automotivo.

Dentro dessa lógica – e levando em consideração que modelos zero- -km, nas faixas de entrada no mercado, são cada vez mais raros –, reunimos aqui quatro modelos com preços até R$ 100.000, que pertencem a categorias distintas com diferenças até mesmo na motorização. O que eles têm em comum? São os últimos nessa faixa de preço com câmbio automático.

O recém-lançado Citroën Basalt chegou e já foi convocado para este confronto, pois estreia com preços competitivos e com o título de SUV cupê mais barato do Brasil. A versão considerada é a intermediária Feel, a mais barata (R$ 96.990) equipada com o câmbio CVT (que simula sete marchas) combinado ao conhecido motor 1.0 turbo (130 cv e 20,4 kgfm). Esse preço é promocional e é uma estratégia que a Stellantis tem seguido nos seus mais recentes lançamentos. Porém, não há validade definida para a promoção (anunciada já com a ameaça de que o preço real é R$ 112.290).

Esse valor promocional é na verdade o desconto obtido por meio da venda direta. Essa modalidade elimina alguns tributos e torna possível a redução de preço. Esse também é o caso do Citroën C3 You!, que tem o mesmo conjunto mecânico do Basalt e custa os mesmos R$ 96.990 (mas apenas enquanto durarem os estoques, segundo a fábrica: depois custará R$ 100.900).

As ameaças de aumento, uma hora, devem ser cumpridas – até para terem credibilidade. Mas a Stellantis controla a duração das promoções, estrategicamente. Outro modelo que segue essa filosofia de preço é o Peugeot 208 2025, porém ele ficou de fora deste comparativo porque seu preço oficial não parava de oscilar, enquanto selecionávamos os carros que entrariam no confronto.

Em um primeiro momento, o site da Peugeot informou que os preços promocionais teriam validade somente até 3 de outubro e o valor da versão Allure CVT iria a R$ 110.990. Depois, a fábrica informou que o preço retornaria para o custo de venda direta de R$ 98.990. Novamente, sem previsão para o fim do estoque. Pelo sim, pelo não, o 208 não entrou.

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Outro representante da Stellantis é o Fiat Argo Drive CVT, que foi considerado o automático mais barato do Brasil por um bom tempo e era vendido recentemente por R$ 89.990, porém seu preço subiu para R$ 97.990.

E o quarto modelo alinhado aqui é o Renault Kwid E-Tech, o único elétrico e o único que não é de uma marca da Stellantis (sem ele, este comparativo seria uma briga em família). Ao contrário dos demais, com preços em vias de aumento, segundo as fábricas, o Renault baixou de R$ 124.990 para R$ 99.990, em fevereiro deste ano, reflexo da chegada do BYD Dolphin Mini – que era prometido por menos de R$ 100.000 e acabou desembarcando por R$ 115.800.

Pelo exposto até aqui, ficou claro que preço é importante, mas o consumidor não se deve deixar levar pelo sentimento de urgência estimulado pelos anúncios de promoção. Melhor decidir sem pressa, com consciência. Se você procura um carro até R$ 100.000, veja a seguir como estes quatro se saíram em nossa avaliação.

– Renault Kwid E-tech: R$ 99.990

Kwid
Ele é o menor entre os modelos alinhados aqui, mas é o único elétrico (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O Renault Kwid E-Tech manteve o título de elétrico mais barato do Brasil, assumindo o preço abaixo dos R$ 100.000, porém faz concessões ousadas em um mercado com consumidores empolgados com tecnologias como uma tela multimídia que se movimenta e acabamento mais refinado – como é o caso do BYD Dolphin Mini, que já é o elétrico mais vendido do Brasil.

Acabamento não é o ponto forte de nenhum representante deste comparativo, mas o Kwid elétrico herda da variante equipada com motor flex o emprego de plásticos rígidos por toda parte da cabine, com textura que remete aos chamados carros populares, dos anos 1990.

Kwid
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Entre as concessões para ser mais barato estão os comandos dos vidros elétricos dianteiros no console central, uma forma de poupar tempo de fabricação e alguns metros de chicotes elétricos. Há também a ausência de comandos no volante para o controle da multimídia de 7” com conexão por cabo com Android Auto e Apple CarPlay. Inclusive os grafismos da central são antiquados e a tela poderia ser mais responsiva. Para completar o pacote de economias, o Kwid é o único do embate que não possui ajustes de volante, o que prejudica a ergonomia.

Kwid
Central é mais simples, mas tem conexão com smartphones. Espaço traseiro é bem limitado. Porta-malas só carrega 290 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O Kwid elétrico leva vantagem ao eliminar a necessidade de frequentar o posto de combustível e reduzir drasticamente o custo de manutenção. As seis revisões do Renault Kwid 1.0 flex até os 60.000 km custam R$ 4.194. As do Kwid elétrico somam R$ 1.959. Porém, ser elétrico traz algumas limitações que podem ser um tanto incômodas. O motor elétrico de 65 cv e 11,5 kgfm oferece um 0 a 100 km/h em 14,4 segundos e uma retomada de 80 a 120 km/h em intermináveis 14,9 segundos. Trata-se de um carro limitado para deslocamento urbano. E há ainda o fato de a autonomia ter 185 km (Inmetro).

Kwid
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Outra limitação é o espaço interno que acomoda no máximo quatro adultos e quem for mais alto não viajará com conforto.

A dinâmica é elogiável graças à posição de dirigir mais elevada e às mudanças no conjunto de suspensão, que aproveita o peso das baterias no assoalho, deixando o E-Kwid mais bem assentado.

Kwid
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O E-Tech poderia ser uma opção de segundo carro, para uso urbano e elétrico. Mas, se o foco é ter um carro que atenda a todas as necessidades do dia a dia, ele deixa a desejar. E, por isso, fica em quarto lugar.

Ficha Técnica – Renault Kwid E-tech

Motor: elétrico, dianteiro, transversal, 65 cv, 11,5 kgfm, bateria, 26,8 kWh, autonomia, 185 km
Câmbio: automático, 1 marcha, tração dianteira
Suspensão: McPherson (dianteira), eixo de torção (traseira)
Freios: disco ventilado (diant.), tambor (tras.)
Pneus: liga leve, 175/70 R14
Dimensões: comprimento, 373 cm; largura, 158 cm; altura, 159 cm; entre-eixos, 242 cm; porta-malas, 290 litros; peso, 977 kg

Fiat Argo Drive CVT: R$ 97.990

Argo
A posição de dirigir é a mais baixa, mas isso agrada a interação com o veículo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Na linha 2023, o Fiat Argo estreou duas versões equipadas com o conjunto mecânico amplamente utilizado pela marca: o motor 1.3 aspirado (107 cv e 13,7 kgfm) combinado com câmbio CVT da Aisin, conjunto que também equipava Strada, Pulse e Cronos.

A versão mais barata com esse conjunto mecânico é a Drive e é ela que, desde fevereiro do ano passado, ostenta o título de modelo automático mais barato do Brasil. Porém, seu preço subiu recentemente e o Argo perdeu o posto, embora continue sendo vantajoso em alguns aspectos.

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Argo Drive
Painel cheio de elementos e acabamento simples (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Seu primeiro trunfo é a transmissão CVT competente, ao efetuar as trocas de marcha no tempo certo, sem margem para buracos. E é essa condição que faz com que o Argo seja o mais econômico entre os modelos movidos a combustão: rodando 13,2 km/l na cidade e 17 km/l na estrada. Em relação ao desempenho, não tem milagre, afinal, apesar de ser o mais econômico, o Argo Drive também é o menos potente entre os modelos que aceitam gasolina ou etanol. Uma retomada mais exigente exibe as limitações de um carro que, para ir de 0 a 100 km/h, levou 13,1 segundos. A potência tem seu pico acima de 6.000 rpm e, na estrada, em diversas situações, quase sempre é necessário subir bem o giro, aumentando consideravelmente o nível de ruído na cabine.

Argo
Central tem 7” e conexão apenas por cabo. Espaço para pernas é generoso e porta-malas comporta até 300 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

No dia a dia, na cidade, o comportamento do Argo é dócil, volante e pedais chamam atenção por serem bem leves. A direção é precisa e o acelerador sensível, responde na medida certa.

Outra virtude que também vale menção é o espaço interno. Apesar de ser um hatch, o espaço para pernas no banco dianteiro (101 cm) é o maior entre os quatro rivais e no traseiro (90 cm) é o mesmo espaço que o Basalt, que é um SUV e tem porte bem maior. O Fiat peca apenas no espaço para cabeça do banco traseiro (88 cm), o menor entre os concorrentes. E não nega que é um hatch ao oferecer enxutos 300 litros de capacidade de porta-malas.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)
Argo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

É no pacote de equipamentos que o Argo deixa mais a desejar ao oferecer apenas dois airbags, enquanto todos os concorrentes, dentro e fora da sua categoria, disponibilizam pelo menos quatro. A versão também não conta com câmera de ré e nem rodas de liga leve, presentes nos rivais.

O terceiro lugar fica bem defendido. O Argo é econômico, bom de dirigir, mas, em desempenho e conteúdo, ele não empolga.

Ficha Técnica – Fiat Argo Drive CVT

Motor: flex, diant., transversal, 4 cilindros em linha, 8V, 1.332 cm³; 107 cv a 6.250 rpm, 13,7 kgfm a 3.500 rpm
Câmbio: automático CVT, 7 marchas simuladas; tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.), tambor (tras.)
Pneus: aço, 185/60 R15
Dimensões: comprimento, 403,1 cm; largura, 198 cm; altura, 156,8 cm; entre-eixos, 252,1 cm; porta-malas, 300 l; peso, 1.104 kg; tanque de combustível, 47 litros

2º – Citroën C3 You!: R$ 96.990

C3
Versão You! é a primeira do C3 equipada com motor 1.0 turbo de 130 cv (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O título da avaliação do C3 You! em nosso site foi: “Citroën C3 You! é o 1.0 mais rápido do Brasil e (também) o mais barato”. Porém, com a chegada do irmão maior, Basalt, já não podemos cravar que ele está sozinho nesse pódio, pois o SUV cupê estreou com a versão automática (a mais barata) pelo mesmo preço: R$ 96.990.

C3
A diferença para o SUV está no quadro de instrumentos (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Uma briga dentro de casa e o C3 You! tem muitos atributos para ser mais considerado. O primeiro é o excelente desempenho: ele continua sendo o 1.0 mais rápido do país. Os irmãos compartilham o mesmo conjunto mecânico formado pelo motor 1.0 turbo da Stellantis (Turbo 200), que rende 130 cv e 20,4 kgfm, com o câmbio CVT de sete marchas simuladas. Porém, é a leveza do C3 que o torna tão rápido (0 a 100 km/h em 9,1 s), ele pesa 1.115 kg, enquanto o Basalt tem 1.191 kg, justificando a diferença na aceleração (o Basalt cravou em nossa pista 9,7 segundos). As retomadas do hatch foram ligeiramente melhores que as do irmão corpulento. De 60 a 100 km/h a diferença foi de 5,7 s (Basalt), para 5,3 s (C3).

C3
Multimídia de 10,25” tem operação intuitiva. O espaço é um dos melhores. No porta-malas cabem 315 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Já dissemos que o C3 com motor 1.0 turbo é menos econômico que a versão com o motor 1.0 Firefly (75 cv e 10,7 kgfm), mas ele também perde para o Basalt. Enquanto o C3 fez 12,3 km/l, na cidade, e 14,5 km/l, na estrada, com gasolina. O Basalt fez 12,6 km/l e 16,5 km/l, respectivamente.

No dia a dia, foi possível constatar que o You! é um modelo ágil no trânsito e sua resposta rápida a qualquer toque no pedal do acelerador agradou. E isso pode ser atribuído ao torque máximo (20,4 kgfm) ser entregue cedo: a 1.750 rpm. E é na estrada que esse atributo se torna mais importante, reduzindo o tempo das retomadas, o que significa ultrapassagens mais seguras.

C3
Multimídia de 10,25” tem operação intuitiva. O espaço é um dos melhores. No porta-malas cabem 315 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

 

Com um vão livre do solo de 18 cm, um dos maiores do segmento, é possível vencer os obstáculos urbanos como buracos, valetas e lombadas com mais facilidade, mas também torna a carroceria mais suscetível a oscilações laterais.

Uma das novidades da linha 2025 foi a adoção da chave canivete. Porém, algumas limitações se mantiveram presentes, como o quadro de instrumentos monocromático, que não traz nem conta-giros.

C3
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A vice-liderança é conquistada pelo desempenho, boa dinâmica e espaço interno generoso. Ele perde ao não ser tão econômico quanto o Basalt e por não ter um conteúdo tão rico quanto o do SUV.

Ficha Técnica – Citroën C3 You!

Motor: flex, dianteiro, transv., 3 cilindros, turbo, 12V, 999 cm³, 130/125 cv a 5.750 rpm; 20,4 kgfm a 1.750 rpm
Câmbio: automático CVT, 7 marchas simuladas; tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)
Freios: disco vent. (diant.), tambor (tras.)
Pneus: liga leve, 195/65 R15
Dimensões: comprimento, 398,1 cm; largura, 173,4 cm; altura, 158,7 cm; entre-eixos, 254 cm; porta–malas, 315 litros; peso, 1.115 kg; tanque de combustível, 47 litros

Citroën Basalt Feel: R$ 96.990

Basalt
Caimento do teto e spoiler integrado dão a sensação de que o Basalt é maior (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O estreante definitivamente não tem sorte de principiante para vencer este embate: ele conseguiu reunir características consideradas importantes para o brasileiro com um preço atraente. Antes dele era necessário desembolsar pelo menos R$ 105.990 por um Fiat Pulse para ter um SUV zero-km na garagem.

Desenvolvido em conjunto com a engenharia da Stellantis na Índia, como parte de um projeto chamado C-Cubed, o SUV cupê é o terceiro carro produzido em Porto Real (RJ) sobre a plataforma CMP (os outros são C3 e C3 Aircross).

O Basalt desperta curiosidade pelo design. A parte dianteira é a mesma do C3 Aircross, mas a partir da coluna B é outro carro. As portas traseiras têm corte diferente para seguir o caimento do teto.

Basalt
Cabine do Basalt causa boa impressão à primeira vista (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Um dos melhores atributos do Citroën Basalt é o espaço interno. Seus 2,64 m de entre-eixos foram bem aproveitados e adultos com mais de 1,80 metro viajam com conforto no banco traseiro. Até o porta-malas se beneficiou, com capacidade para 490 litros, a maior capacidade entre os carros deste comparativo.

Basalt
Multimídia é idêntica à do C3. Com entre-eixos de 2,64 m, não falta espaço atrás. Porta-malas tem capacidade de 490 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Nada de quadro de instrumentos sem conta-giros por aqui, o Basalt traz de série em todas as versões um painel digital de 7” e rodas de liga leve de 16”. E herda do C3 a central multimídia de 10,25” com conexão com smartphones sem fio com operação intuitiva e grafismos modernos. Durante a nossa convivência, todavia, tanto o Apple CarPlay quanto o Android Auto tiveram o pareamento interrompido e esperamos que seja um caso isolado, pois atrapalha muito a vida a bordo.

C3
Multimídia de 10,25” tem operação intuitiva. O espaço é um dos melhores. No porta-malas cabem 315 litros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O motor 1.0 turbo tem bastante fôlego e a transmissão CVT feita pela Aisin mostra estar muito bem escalonada, sem elevar demais o giro nas acelerações e evitando trancos.

O Basalt se comporta bem na cidade, mostrando ser macio ao rodar e com ajuste de suspensão que filtra a maior parte das irregularidades do asfalto.

Basalt
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Na estrada, o comportamento é bom até chegar aos 120 km/h, quando a altura da carroceria o torna suscetível a ventos laterais, assim como o C3 You!, e passa a sensação de que a carroceria flutua, provocando insegurança ao volante.

Ele ganha pelo conjunto da obra: bom desempenho, econômico, boa dinâmica, pacote de equipamentos mais completo e espaço suficiente para quatro adultos altos, com direito a uma mala cada um.

Ficha Técnica – Citroën Basalt Feel

Motor: flex, dianteiro, transversal, 3 cilindros, turbo, 12V, 999 cm³, 130/125 cv a 5.750 rpm; 20,4 kgfm a 1.750 rpm
Câmbio: autom. CVT, 7 marchas simuladas; tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)
Freios: disco vent. (dianteiro), tambor (traseiro)
Pneus: liga leve, 205/60 R16
Dimensões: comprimento, 434,3 cm; largura, 182,1 cm; altura, 158,5 cm; entre-eixos, 264,5 cm; porta-malas, 490 litros; peso, 1.191 kg; tanque de combustível, 47 litros

Veredicto Quatro Rodas

Com foco no custo/benefício, o Citroën Basalt é o que entrega mais por menos. O C3 You! quase chegou lá. Lhe faltou justamente o conjuto do irmão. O Argo pecou em conteúdo e desempenho. E o Kwid, no uso limitado às viagens urbanas.

Aceleração Basalt 1.0 turbo C3 1.0 turbo Argo 1.3 CVT Kwid e-Tech
0 a 100 km/h 9,7 s 9,1 s 13,1 s 14,4 s
0 a 1.000 m 31,5 s – 162,8 km/h 31,1 s – 162,2 km/h 35 s – 147,3 km/h 37,1 s – 124,5 km/h
Velocidade máxima* 199 km/h 194 km/h 180 km/h 130 km/h
Retomadas
D 40 a 80 km/h 4,4 s 4,1 s 5,5 s 6,1 s
D 60 a 100 km/h 5,7 s 5,3 s 7,2 s 9,6 s
D 80 a 120 km/h 7,5 s 7 s 10,2 s 14,9 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0 14,1/24,2/57,4 m 14/25,2/58,7 m 14,5/25,8/58,8 m 15,1/27,4/63,7 m
Consumo
Urbano 12,6 km/l 12,3 km/l 13,2 km/l 9,5 km/kWh
Rodoviário 16,5 km/l 14,5 km/l 17 km/l 8,4 km/kWh
Ruído interno
Neutro/RPM máx. 43,7/62,8 dBA 46,2/66 dBA 45,8/71,5 dBA -/- dBA
80/120 km/h 60,8/67,7 dBA 63/69,3 dBA 65,1/71,1 dBA 68/73,1 dBA
Aferição
Velocidade real a 100 km/h 94 km/h 94 km/h 98 km/h 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em D 1.800 rpm 2.100 rpm
Seu bolso
Preço R$96.990 R$96.990 R$97.990 R$99.990
Garantia 3 anos 3 anos 3 anos 3 anos
Concessionárias 182 182 537 300

*Dados de fábrica

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