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Audi Q3 1.4 TFSI Ambition: o líder ficou mais flexível

Com a chegada do motor flex, Q3 se junta ao time dos SUVs compactos de luxo fabricados no Brasil que rodam tanto com gasolina quanto com etanol

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 abr 2017, 15h27
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  • Q3 ganhou este visual reestilizado em 2015
    Q3 ganhou este visual reestilizado em 2015 (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Ter motor flex pode não ser fator determinante na venda de um SUV de luxo. O Audi Q3 é líder do segmento e as estatísticas mostram que ele mantém a posição mesmo após seus rivais Mercedes GLA e BMW X1 se tornarem flex, em meados de 2016.

    Oferecer um motor flex, porém, atende às necessidades dos consumidores, com raras exceções, e ainda conta pontos no programa de eficiência energética do governo. Por isso, o Q3 está chegando às lojas, este mês, equipado com motor flex.

    A novidade atinge apenas a opção 1.4 TFSI – a 2.0 TFSI continua só na gasolina. Mas já representa um avanço, e o melhor: as mudanças não acarretaram aumento de preços. O Q3 1.4 TFSI chega nas três versões de acabamento: Attraction (R$ 143.190), Ambiente (R$ 154.190) e Ambition mostrada aqui (R$ 170.190).

    Tecnologia flex chega apenas na versão 1.4
    Tecnologia flex chega apenas na versão 1.4 (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Para rodar com gasolina, etanol ou misturas em qualquer proporção, as peças que entram em contato com o combustível (como bomba de alimentação, filtros, galerias, bicos injetores) receberam novo tratamento superficial para aumentar sua resistência à corrosão.

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    Além disso, o mapeamento eletrônico foi refeito de modo a contemplar as novas condições de uso (o sistema precisa ajustar parâmetros como ponto de ignição e tempo de injeção nas mais variadas situações).

    Ajuda o fato de o motor possuir um sensor para reconhecer o combustível antes da queima e não somente depois, a partir dos gases de escapamento, como é o comum (pela sonda lâmbda). Dessa forma, é possível garantir uma queima mais eficiente, o que resulta em melhor rendimento e menores emissões.

    O motor 1.4 TFSI gera 150 cv de potência, com etanol ou com gasolina
    O motor 1.4 TFSI gera 150 cv e 25,5 mkgf, com etanol ou com gasolina (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Comparando a ficha técnica do Q3 flex com a de seu antecessor, é possível notar que os ajustes possibilitaram gerar os mesmos volumes de força para os dois combustíveis e manter o torque em seu patamar mais elevado por mais tempo. O torque de 25,5 mkgf não mudou, mas o regime em que se apresenta, que era entre 1.500 e 3.500 rpm, agora vai até 4.000 rpm. E a potência máxima permaneceu em 150 cv entre 5.000 e 6.000 rpm.

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    Levamos o SUV para a pista e verificamos que seu rendimento não mudou. Em todas as medições (com gasolina), o Q3 Flex ficou empatado com o Q3 a gasolina. No 0 a 100 km/l, ambos cravaram o tempo de 9,5 segundos. As retomadas de 60 a 100 km/h, ficaram em 5,5 segundos (ante 5,7 segundos do modelo anterior). E o consumo foi de 10,2 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada (frente a 10,7 e 13,1 km/l).

    Como, além do motor, não houve mudanças nos demais sistemas – transmissão S-tronic, pneus, , peso -, esse resultado não surpreende.

    Q3 flex chega em três versões de acabamento
    Versão Ambition traz teto solar e abertura elétrica do porta-malas (João Mantovani/Quatro Rodas)

    O rodar permanece sólido mas confortável, com direção leve e boa aptidão para enfrentar nossos buracos. Ao contrário do sedã A3, o Q3 não passou por simplificações em sua nacionalização: a suspensão traseira multilink e o câmbio automatizado S-tronic foram mantidos.

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    Com preços inferiores ao BMW X1 (que parte de R$ 166.950) e Mercedes-Benz GLA (a partir de R$ 168.900), o Q3 é o mais antigo dos SUVs compactos premium do mercado. Estreou em 2012, enquanto o GLA é de 2014 e o X1 chegou à segunda geração em 2015. Mas o Audi passou por reestilização em 2015 e ganhou o motor flex agora, duas ações para lhe dar um fôlego a mais até a chegada de sua nova geração, prevista para 2018.

    Veredicto

    Sem aumento de preços e com o mesmo rendimento de seu antecessor, a gasolina, o Q3 flex ficou melhor por se tornar mais versátil na hora de abastecer.

    Teste de pista (com gasolina)

    Ficha técnica – Audi Q3 1.4 TFSI Ambition Flex

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