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Novo Nissan Sentra 2023 chega em março para ocupar o espaço do Honda Civic

Sedã médio chega para ocupar lacuna deixada pelo Honda Civic, na briga com o Toyota Corolla – mas sem versão híbrida

Por Eduardo Passos
28 jan 2023, 07h26

Sucesso estético na opinião do leitor de QUATRO RODAS, o novo Nissan Sentra será lançado no Brasil  em breve. Mais precisamente no dia 15 de março. Mas detalhes sobre o modelo a ser vendido no mercado nacional são conhecidos.

O Nissan Sentra Exclusive, versão topo de linha do sedã médio, terá preço de R$ 179.890, adiantam informações às quais QUATRO RODAS teve acesso.

 

O novo Sentra chega com apenas uma configuração de motor 2.0 aspirado com injeção direta, com 151 cv de potência e 20 kgfm de torque, com variação da abertura das válvulas através do variador de fase e transmissão CVT. Surpreendentemente, não haverá opção flex, uma vez que a Nissan considerou não valer a pena os custos para uma eventual conversão.

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Sentra
Ideia da Nissan é parear preços de suas versões com as equivalentes do Corolla (Alejandro Cortina/Quatro Rodas)

 

Ainda assim, o rival com mecânica mais próxima dele é justamente o líder de vendas entre os sedãs médios, o Toyota Corolla. Este usa um motor 2.0 aspirado com injeção direta e indireta que gera até 177 cv e 21,6 kgfm. Seu câmbio CVT tem 10 marchas, sendo a primeira real e as outras nove simuladas.

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Com preço da versão básica Sense partindo de R$ 143.490, o novo Sentra 2023 terá, em toda a sua gama, foco direto no Toyota Corolla, cuja versão GLi, de entrada, sai por R$ 147.790. Também haverá briga entre o Sentra Advance, intermediário (R$ 153.590), e o Corolla XEi (R$ 154.290) e, claro, a versão Prestige (R$ 179.890) contra o Corolla Altis Premium (R$ 177.190).

Nissan Sentra 2021 nova geração
Nova geração segue a identidade visual da Nissan (Alejandro Cortina/Quatro Rodas)

O posicionamento quase idêntico das conterrâneas não é à toa, dado que o Nissan Sentra chega para ocupar o lugar de outro japonês, o Honda Civic (que foi reposicionado e agora custa R$ 244.990), na luta contra o consagrado Toyota.

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As informações dão conta de que a parceira da Renault espera vender 6.600 unidades do Sentra por ano – número e rivalidade que poderiam crescer caso o Sentra híbrido também chegasse ao Brasil. Ainda que, naturalmente, o sistema híbrido e-Power da marca esteja previsto para o Brasil, ele não chegará através do sedã médio, entretanto.

PROBLEMAS DE ÚLTIMA HORA 

Sentra
Versão de lançamento no Brasil seguirá combinação da foto acima (Divulgação/Divulgação)

O Sentra mais caro estreará recursos de automação veicular já presentes no Leaf, que incluem controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e frenagem autônoma de emergência.

E é também por isso que a entrega dos primeiros modelos vendidos ocorrerá por último: a adaptação do ADAS da versão Prestige às vias brasileiras estaria sendo problemática e, até obter a aprovação da matriz japonesa, a Nissan só deve entregar as 50 unidades por volta de março. Modelos básicos e intermediários já devem ser faturados em fevereiro.

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Sentra
Interior em tons claros sai do lugar comum (Divulgação/Divulgação)

Com linhas gerais e caimento da traseira que fazem sucesso nas redes sociais, o Nissan Sentra 2023 não estreará com a cor laranja, que rendeu muitos elogios dos leitores de QUATRO RODAS quando testamos o carro na Argentina. Nosso veredicto do carro, na época, foi positivo. O Sentra foi considerado uma grata surpresa no segmento de sedãs.

A combinação de lançamento do novo Nissan escolhida é o branco perolizado com teto e colunas em preto.

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Nissan Sentra 2021 nova geração (19)
Os bancos têm revestimento parcial de couro, com costuras e detalhes na cor laranja. Atrás, o espaço para as pernas é amplo (Alejandro Cortina/Quatro Rodas)

As rodas são da unidade mostrada na foto abaixo à esquerda. O modelo de lançamento ainda inclui estofamento dos bancos na cor bege – com partes do banco em couro e, possivelmente, aquecimento –, ar-condicionado digital e teto solar. Outra novidade é a suspensão independente na traseira.

Entre seus pontos fracos, há a presença do freio de estacionamento no pé e dados de consumo que não encantam: 11 km/l na estrada e 9 km/l na cidade, segundo o Inmetro.

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