A mudança na estrutura da Hyundai no Brasil, com a própria matriz assumindo as importações, criou a esperança por novos carros da marca no Brasil. Eles virão: Santa Fe, Palisade, novo Kona, Ioniq 5 e Tucson chegarão logo. Mas e a picape Santa Cruz?
É melhor não criar esperanças por essa picape monobloco, por ser fabricada apenas nos Estados Unidos e custar caro até mesmo lá. Talvez por isso, perto da Ford Maverick, não seja exatamente um sucesso. Mas a Hyundai está preparando uma outra picape para o Brasil, derivada do Creta.
Informações da Mobiauto confirmadas por Quatro Rodas adiantam que será uma picape com dimensões como largura e altura comuns com SUVs compactos. Logo, a picape da Hyundai estaria para o Creta como a Chevrolet Montana está para o Tracker. O visual não seria exatamente igual, mas poderiam compartilhar elementos como painel e a mecânica.
Muito provavelmente, a picape nascerá com evoluções esperadas para a próxima geração do Hyundai Creta, pois seu lançamento poderia demorar até três anos. Este tempo será, justamente, o ciclo de vida da reestilização que o Creta estreará no Brasil no segundo semestre. Os Hyundai costumam mudar a cada três anos.
O desejo da Hyundai por uma picape acessível é bem antigo, só dependia do contexto ideal. Prova disso foi a apresentação do Creta Sport Truck Concept (STC) no Salão do Automóvel de 2016. O conceito da picape apareceu junto com a primeira aparição do Creta para o público brasileiro.
Após oito anos, a única coisa que será mantida no projeto é a relação estrutural com o Creta e a carroceria monobloco, um conceito lançado pela Fiat Toro no Brasil em termos de porte.
Até a virada de 2026 para 2027, ainda terá como rivais a Volkswagen Tarok (derivada do T-Cross) e a Renault Niagara, substituta da Oroch e que será até mesmo híbrida. E é muito provável que a picape da Hyundai também seja híbrida: a eletrificação de sua linha é um dos desejos da Hyundai em sua nova fase no Brasil.
Outra missão da Hyundai será encontrar capacidade produtiva na fábrica de Piracicaba (SP), que opera há anos no limite de 200.000 unidades/ano.