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Um a cada cinco lubrificantes automotivos vendidos no Brasil é falso

Óleo adulterado causa falhas internas graves ao motor e pode provocar um prejuízo de mais R$12 mil

Por Cristiane Barreto
Atualizado em 10 jun 2025, 06h53 - Publicado em 9 jun 2025, 15h00
Troca de oleo
Atenção para as especificações e prazo de trocas (Divulgação/Quatro Rodas)
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Por mais que você siga à risca todos os prazos para realizar as trocas de óleo, ainda há um problema o qual não está previsto em seus cálculos. Segundo um levantamento do Instituto Combustível Legal (ICL) cerca de 20% dos lubrificantes vendidos no Brasil são adulterados, falsificados ou reaproveitados de maneira irregular. Essa prática já causa um rombo estimado em R$ 1,4 bilhão por ano, entre perdas fiscais, fraudes comerciais e danos mecânicos a veículos de passeio, utilitários e frotas inteiras.

óleos
(Christian Castanho/Quatro Rodas)

As falsificações são difíceis de ser captadas com rapidez. Muitas vezes, o frasco parece legítimo, com rótulo original e está lacrado. Porém, o conteúdo é óleo reciclado sem o devido tratamento, ou foi misturado com solventes, água e impurezas. 

Qual a função do lubrificante e os prejuízos da adulteração

O lubrificante do motor reduz o atrito entre partes móveis internas, como pistões, virabrequim, comando de válvulas e bielas. Além disso, ele limpa resíduos de combustão, mantém a temperatura sob controle, protege contra corrosão e ajuda a vedar o sistema. Sem ele, ou com um óleo de baixa qualidade, o motor começa a sofrer desgastes imediatos.

Quando o produto é adulterado, ele perde a viscosidade e por entupir passagens de óleo. Isso sobrecarrega a bomba, eleva a temperatura do motor e reduz a eficiência da lubrificação. Com o tempo, o atrito entre os componentes metálicos se intensifica, gerando falhas que podem ser irreversíveis. Em alguns casos, o motor literalmente trava.

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Se utilizar do lubrificante adulterado, há grandes chances de gastar entre dois mil e cinco mil reais para a limpeza e troca de peças periféricas. Caso haja danos em partes internas  — como bronzinas, virabrequim ou cabeçote —, o custo da retífica ou substituição do motor pode ultrapassar os doze mil reais. 

Esse tipo de problema normalmente não é coberto pela garantia. E, em veículos mais novos, o uso de lubrificante inadequado também pode resultar na perda da cobertura da montadora, comprometendo a proteção legal do proprietário.

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Quais são as precauções que podem ser tomadas?

A principal forma de defesa ainda é a escolha cuidadosa de onde comprar e realizar a troca. O consumidor deve dar preferência a postos e oficinas de confiança, exigir nota fiscal e observar o selo da ANP, o número de lote e o CNPJ do fabricante na embalagem. Óleo vendido avulso, sem procedência, ou com preço muito abaixo do mercado, é um sinal claro de risco.

Seguir as especificações do manual do carro também é essencial. Cada motor exige um tipo específico de óleo, com determinada viscosidade e padrão de desempenho. Um erro neste ponto, mesmo com um produto legítimo, já pode comprometer a durabilidade do motor — e, se for um óleo adulterado, o problema é ainda pior.

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