Clique e Assine QAUTRO RODAS por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Toyota quer eletrificar a Hilux usando tecnologia a hidrogênio do Mirai

Com o financiamento do governo britânico, Toyota cria consórcio para migrar a tecnologia de célula de hidrogênio

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 3 dez 2022, 16h00 - Publicado em 2 dez 2022, 21h56

2050 é a provável data em que não teremos mais carros a combustão, e as montadoras correm contra o tempo para descobrirem as melhores soluções para o futuro da mobilidade. Os carros elétricos a bateria já são uma realidade, mas outras tecnologias estão sendo criadas para aumentar o leque de opções que teremos no futuro.

Talvez a principal alternativa às baterias que temos atualmente é a célula de hidrogênio, ao menos para a Toyota. Atualmente, a montadora já vende o Mirai com essa tecnologia em mercados como o Japão, alguns países da Europa e na Califórnia, nos EUA.

O lançamento do Mirai parece ter sido apenas o primeiro passo. Agora a intenção da Toyota é adotar essa tecnologia na Hilux. O projeto está sendo feito por um consórcio de empresas, entre elas a D2H Advanced Technologies, liderado pela Toyota e financiado pelo governo britânico.

Outras empresas que compõem o consórcio é a consultora de engenharia Ricardo, a European Thermodynamics e o centro de pesquisa automotiva da Thatcham Research.

Toyota Hilux Hidrogenio

Continua após a publicidade

A D2H entrará com sua expertise adquirida nas competições automobilísticas, atuando principalmente no desenvolvimento de sistemas de resfriamento e estratégias de fluxo de ar, essenciais para que a picape não perca sua eficiência quando eletrificada. O plano é que o projeto dure dois anos e os protótipos serão construídos em pequenas séries na fábrica da Toyota, em Burnaston, na Inglaterra.

Picapes elétricas não são exatamente uma novidade. GMC Hummer EV, Rivian R1T e a Ford F-150 Lightning estão aí para provar que é possível, mas a utilização de baterias gera um problema difícil de driblar: o peso.

Toyota Hilux Hidrogenio

Naturalmente, as picapes já são pesadas e o uso de grandes células de bateria, necessárias tanto para dar força aos motores gerar uma autonomia decente, só aumenta esse problema. A Hummer, por exemplo, pesa 4.110 kg, dos quais 1.326 kg – equivalente a um SUV – são só de bateria.

A célula a hidrogênio, por outro lado, não oferece um aumento tão drástico no peso do veículo. O seu problema está na produção e armazenamento do combustível, que são complicados e custosos.

Hidrogênio compõe 3/4 do Universo, mas tê-lo no modo certo para abastecer o Mirai é um desafio
Toyota Mirai (Divulgação/Toyota)

Mas a Toyota já procura meios para amenizar esses problemas. A montadora trouxe o Mirai para o Brasil há poucos meses, justamente para estudar novas formas de produzir hidrogênio, assim tornando a implementação dos carros elétricos movidos a célula de combustível (ou FCEV) mais viável.

Agora resta saber como o sistema do Mirai ficará mais forte e potente para dar conta de uma picape média. O sedã tem 184 cv e 30,5 kgfm, já a Hilux tem 204 cv e 50,9 kgfm em suas versões com o motor 2.8 turbodiesel.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.