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Toyota Corolla: conheça todas as gerações do sedã médio

QUATRO RODAS conta a história do modelo, que terá nova geração em 2019 no Brasil e já completou 52 anos de mercado

Por Gabriel Aguiar
23 nov 2018, 20h06
(Divulgação/Toyota)

A décima segunda geração do Toyota Corolla foi revelado na China e nos Estados Unidos ao mesmo tempo, mas já tem data para chegar ao mercado brasileiro: segundo semestre de 2019, como linha 2020.

A seguir, você confere em detalhes todas como eram as gerações do modelo – lançado há mais de meio século no Japão!

Primeira geração (E10)

Toyota Corolla
Primeira geração do modelo foi lançada em 1966 (Divulgação/Toyota)

Lançado 20 de outubro de 1966, o modelo foi criado para atender à demanda por carros de passeio no Japão – nos primeiros 50 anos, foram feitas 44 milhões de unidades no mundo.

Inicialmente, o Corolla era oferecido apenas na carroceria sedã de duas portas. Porém, logo o carro japonês ganhou duas novas configurações: sedã com quatro portas e perua.

Alguns detalhes chamavam a atenção, como câmbio manual de quatro marchas com alavanca no assoalho (também havia opção na coluna) e suspensão dianteira do tipo McPherson.

Segunda geração (E20)

Toyota Corolla
A segunda geração ia de Tóquio ao sul do Japão sem reabastecer (Divulgação/Toyota)

Na segunda geração, a empresa levou em consideração a autonomia: a distância de Tóquio ao sul do Japão (500 km) deveria ser feita sem reabastecer – por isso, o tanque tinha 45 litros.

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Batizado E20 (em sequência ao nome do antecessor: E10), o carro com desenho pouco mais arredondado alcançou a marca de 1 milhão de unidades comercializadas em junho de 1970.

Foi nesta encarnação que o Corolla ganhou outro tipo de carroceria: além dos sedãs e da perua, o modelo japonês passou a ser comercializado na configuração cupê com duas portas.

Com isso, o veículo começou a ser oferecido em versões de apelo esportivo, como era o caso do “Levin”, que oferecia motor dois tempos com duplo comando de válvulas no cabeçote.

Terceira geração (E30/E50)

Essa foi a primeira geração do modelo desenvolvida com túnel de vento (Divulgação/Toyota)

Apresentado em 1974, foi esse Corolla que rompeu visualmente com os antecessores. De acordo com a Toyota, a intenção era deixar a aparência do modelo mais robusta que antes.

Também era notável a evolução no desenvolvimento do carro, submetido ao túnel de vento pela primeira vez. E havia duas novas versões: cupê sem coluna central e hatch duas portas.

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Para atender às regras de emissões de poluentes nos EUA, o carro ganhou catalizador pela primeira vez, além do novo câmbio automático com três marchas e da injeção eletrônica.

O interior também recebeu atenção especial, com novos materiais de acabamento e sistema de ventilação mais potente. Os comandos de luzes e limpadores foram para alavancas.

Quarta geração (E70)

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Na quarta geração, o modelo ganhou relógio digital no painel (Divulgação/Toyota)

Em 1979, chegou às lojas do Japão a quarta geração do Corolla – que tomou do Volkswagen Golf o título de carro de passeio mais comercializado do mundo, com 10 milhões de unidades.

Exportado para 116 países, o modelo se beneficiou da crise do petróleo que afetou o mundo entre as décadas de 1970 e 1980. Nesse período, o veículo ganhou até motores a diesel.

O comportamento dinâmico foi repensado, com ajustes na suspensão e sistema de direção com pinhão e cremalheira (conjunto que se tornou padrão nos carros de passeio atuais).

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Apesar de todas as evoluções em relação aos antecessores, foi nessa quarta geração que o Corolla recebeu um dos itens mais emblemáticos da história: o relógio digital no painel.

Quinta geração (E80)

Toyota Corolla
Quinta geração foi a primeira do Corolla com tração dianteira (Divulgação/Toyota)

Apresentada em maio de 1983, a quinta geração do Corolla chegou às lojas apenas dois meses antes do modelo atingir a marca de 10 milhões de unidades vendidas em todos o mundo.

Outro detalhe marcou essa encarnação do carro japonês: foi a primeira geração equipada com tração dianteira, o que garantiu mais espaço interno graças à aposentadoria do cardã.

Mas nem toda a linha recebeu essa nova configuração: com carroceria cupê, mais esportiva, o Corolla manteve motor dianteiro e tração traseira – além de adotar o sobrenome Levin.

Além de sedã, hatch (duas e quatro portas), cupê (duas e trêsportas), notchback e uma versão esportiva, a perua e a van da geração anterior continuaram à venda, totalizando nove opções.

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Sexta geração (E90)

Toyota Corolla
Modelo ganhou amortecedores adaptativos na sexta geração (Divulgação/Toyota)

O principal foco do modelo lançado em maio de 1987 foi o refinamento, principalmente pela exigência da clientela no mercado doméstico, que vivia um momento de economia próspera.

Isso explica o motivo pela qual a sexta geração do Corolla até ganhou uma configuração perua com tração integral, que passou a integrar o segmento aspiracional de veículos recreativos.

Um dos destaques nesse período foi a opção de suspensão com amortecedores controlados eletronicamente: um botão permitia escolher entre modos mais macios ou mais rígidos.

Sétima geração (E100)

Toyota Corolla
Na sétima geração, o Corolla foi importado pela primeira vez ao Brasil (Divulgação/Toyota)

Lançado em 1991, esse modelo chegou às lojas do Japão em duas versões: sedã com quatro portas e cupê (chamado Levin). Depois, vieram as opções perua, van, hatch e notchback.

No que diz respeito ao visual, o Corolla ficou mais arredondado e recebeu detalhes horizontais – como faróis, grade do radiador e lanternas. O interior também seguiu a mesma linguagem.

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Em relação à segurança, o modelo veículo ganhou airbag de motorista, barras de proteção nas portas e freios com sistema ABS como item opcional em todas as configurações à venda.

A recheada lista de equipamentos disponíveis também chamava a atenção, com acendimento automático dos faróis, abertura das portas por controle remoto e ar-condicionado automático.

Vale lembrar que essa foi a primeira geração comercializada no Brasil. As primeiras unidades do sedã foram trazidas em 1994, logo após a abertura das importações ao nosso mercado.

Oitava geração (E110)

Toyota Corolla
Oitava geração marcou o início da produção no Brasil (Divulgação/Toyota)

Há quem considere o Corolla muito conservador, só que o problema foi justamente oposto em 1995: com faróis redondos e linhas arredondadas, o modelo gerou polêmica pelo visual.

Algumas unidades chegaram ao Brasil, inclusive com carroceria perua. Mas quando a produção nacional do sedã começou em 1998, na fábrica de Indaiatuba (SP), ele retomou a sobriedade.

Com carroceria igual àquela vendida no Japão, nosso modelo tinha até airbags frontais na opção intermediária XEi – havia também a versão de entrada XLi e a topo de linha SE-G.

Esse foi o primeiro carro de passeio produzido pela Toyota no nosso país e o segundo veículo no portfólio da empresa por aqui, que até então só tinha nacionalizado o Bandeirante.

Nona geração (E120/E130)

Oitava geração marcou o início da produção no Brasil (Divulgação/Toyota)

No ano 2000, a nova geração do Corolla foi apresentada ao mercado japonês. Entretanto, foi dos Estados Unidos que veio a inspiração para nosso modelo nacional (apelidado Brad Pitt).

As vendas no Brasil tiveram início em 2002 com três diferentes configurações: enquanto a XLi tinha motor 1.6 16V com 110 cv, nas opções mais caras XEi e SE-G era 1.8 16V de 136 cv.

Depois da breve presença no mercado nacional (ainda como importada), a opção perua voltou às lojas – batizada Fielder – em 2004 com dianteira igual à do sedã exclusiva para o Brasil.

Se antes era apenas um coadjuvante no segmento de sedãs médios, com Chevrolet Vectra, Fiat Marea e Honda Civic, foi nesta encarnação que modelo conquistou a liderança de vendas.

Décima geração (E140/E150)

Décima geração perdeu a liderança do segmento para o Honda Civic (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Produzida entre 2006 e 2013 no Japão, essa geração representou apenas uma evolução em relação ao desenho do antecessor – desta vez, a inspiração vinha do irmão maior Camry.

A produção no Brasil começou em 2008 e marcou o fim da perua Fielder: o modelo asiático era mais estreito que o nosso e seria necessária uma linha de montagem específica para a versão.

Além disso, o sedã perdeu a liderança no segmento para o rival Honda Civic – que, dois anos antes, revolucionou o mercado com visual futurista e painel de instrumentos digital dividido.

Desde o lançamento, o modelo recebeu novo motor 2.0 16V com 153 cv nas configurações mais caras (o antigo 1.6 16V foi tirado de linha) e houve uma discreta atualização na linha 2012.

11ª geração (E160/E170)

Toyota Corolla, mais vendido do mundo
11ª geração do sedã era inspirada no conceito Corolla Furia (Divulgação/Toyota)

Com visual mais agressivo, inspirado no conceito Corolla Furia, a 11ª geração do Corolla – a quarta produzida em Indaiatuba (SP) -, o sedã chegou às concessionárias do país em 2014.

Os motores continuaram quase iguais antes (a opção 2.0 perdeu 1 cv). Mas um dos principais destaques foi o novo câmbio automático CVT no lugar do convencional de quatro marchas.

Nesta geração, o modelo retornou à liderança do segmento e até chegou a ser o sedã mais vendido do Brasil alguns meses, à frente de modelos mais baratos, como Chevrolet Prisma.

Em 2017, o Corolla recebeu uma pequena atualização no visual e pôs fim a uma das principais polêmicas: com a reestilização, ele finalmente recebeu os controles de estabilidade e tração.

12ª geração (E210)

Nova geração do Corolla será vendida no Brasil em 2019 (Divulgação/Toyota)

Feita sobre a mesma plataforma modular TNGA do Toyota Prius, a nova geração do Corolla já foi apresentada no exterior, mas só chegará ao Brasil no segundo semestre do ano que vem.

Por compartilhar a base com o híbrido da marca, essa será a primeira vez que nosso sedã terá opções de motorização eletrificadas, como QUATRO RODAS já adiantou no início de 2018.

Além do visual bem mais esportivo, o modelo também receberá novas tecnologias, como o sistema de condução semiautônoma, frenagem de emergência e detecção de pedestres.

O modelo também promete ser mais esportivo, com direito a suspensão traseira independente (que não deverá chegar ao nosso mercado) e um câmbio automático CVT atualizado.

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