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Teste: Mercedes-Benz C 200 EQ Boost institucionaliza a banguela

Por R$ 228.900, versão híbrida leve do Classe C usa motor elétrico auxiliar para tornar sedã mais eficiente em consumo de combustível

Por Paulo Campo Grande
7 fev 2019, 20h33
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  • Novos faróis full-led são itens de série (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Na apresentação da linha 2019 do Classe C, a Mercedes mostrou uma inovação inesperada.

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    Além das já conhecidas C180 Avantgarde e Exclusive e C 300 Sport, estreou a versão C 200 EQ Boost, que traz um conjunto híbrido leve, com um motor elétrico que auxilia o motor a combustão nas arrancadas e acelerações.

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    Por conta das novidades, as versões que já existiam ficaram cerca de 5% mais caras. A C 180 Avantgarde custa R$ 187.900; a C 180 Exclusive, R$ 188.900; a C 300 Sport, R$ 259.900.

    Já a C 200 EQ Boost chega por R$ 228.900. Falta ainda a esportiva AMG, que também receberá mudanças e deverá ser lançada em breve.

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    Lanternas ganharam novo desenho interno (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Visualmente, o Classe C mudou pouco. Na dianteira, o para-choque foi redesenhado. Mas a principal novidade são os novos faróis full-led, de série em todas as versões.

    Na traseira, as lanternas não mudaram no contorno mas internamente. Agora, quando estão acessas, as luzes têm forma de parênteses invertidos.

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    Por dentro, nas versões C 180, o painel de instrumentos segue o padrão: velocímetro e conta-giros analógicos e visor digital no centro.

    Nas demais, há uma tela digital que exibe os instrumentos, é configurável e permite escolher um entre três estilos gráficos: Clássico, Esportivo e Progressivo.

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    As versões C 200 e C300 contam ainda com uma nova central multimídia com tela de 10,25 polegadas, controlada por toques (na tela, no touchpad do console ou nos botões touch no volante) e comandos de voz, compatível com smartphones Apple ou Android.

    O volante é igual ao do sedã da Classe E (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A versão C 200 EQ Boost traz um alternador que pode funcionar como motor elétrico. Esse componente é ligado em paralelo ao motor a combustão por uma correia conectada ao virabrequim.

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    O C 200 é equipado com um motor 1.5 turbo de 183 cv de potência e 28,6 mkgf de torque que ganha até 14 cv e 16,3 mkgf com ajuda do motor elétrico. O câmbio é automático de nove marchas.

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    Para instalar o motor elétrico, a Mercedes dotou o Classe C de um novo sistema elétrico de 48 Volts, com uma bateria suplementar.

    A bateria de 12V convencional continua existindo para suprir energia para os diferentes sistemas do carro, como o ar-condicionado, por exemplo.

    No porta-malas cabem 435 litros de bagagem (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A 120 km/h SEM Motor

    Além de ajudar nas acelerações, com a força extra e, segundo a Mercedes, eliminando o turbo lag do turbocompressor, o EQ Boost contribui para reduzir o consumo de combustível porque a energia acumulada pelo EQ Boost pode ser usada pelo sistema start-stop para dar a partida no motor e também para permitir o uso da função roda-livre, a popular “banguela”.

    Nos momentos em que o motorista libera o pedal do acelerador, o EQ Boost pode desligar o motor a combustão enquanto o sistema de 48V mantém os diferentes sistemas do carro em funcionamento.

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    De acordo com a fábrica, o EQ Boost pode reduzir em até 10% o consumo de combustível.

    Teto solar é item de série (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Nós testamos o C 200 EQ Boost e pudemos ver o sistema em funcionamento. Rodando a 120 km/h, na estrada, aliviamos o pé do acelerador em um declive e rodamos por algum tempo com o conta-giros indicando 0 rpm.

    Na nossa pista de testes, o C 200 fez valer o torque instantâneo e a potência maior de seu motor 1.5 em comparação com o 1.6 da versão C180. O EQ Boost acelerou de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos, enquanto o C180 fez o tempo de 9,4 segundos.

    E na medição de consumo, o C 200 se beneficiou da roda-livre: ficou com as médias de 11,1 km/l na cidade e 18,1 km/l na estrada, diante do C 180 com 11,2 km/l e 15,6 km/l. 

    Revestimento imita couro (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    As mudanças introduzidas agora atualizaram o Classe C até a vinda da nova geração, prevista para daqui  três anos, diante do principal rival, o BMW Série 3, que está chegando a uma nova geração agora na Europa e deve desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2019.

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    Veredicto

    Sistema híbrido é simples, mas aumentou a eficiência e trouxe modernidade ao Classe C.

    Ficha técnica – Mercedes C 200 EQ Boost

    Motor: gasolina, dianteiro, longitudinal, 4 cilindros, 16V, turbo, híbrido leve 1.497 cm3; 183 + 14 cv entre 5.800 e 6.100 rpm, 28,6 + 16,3 mkgf entre 3.000 e 4.000 rpm

    Câmbio: automático sequencial de 9 marchas, traseira

    Suspensão: braços duplos (dianteiro)/ multilink (traseiro)

    Freios: disco ventilado (dianteiro), disco sólido (traseiro)

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    Direção: elétrica

    Rodas e pneus: liga leve, 225/50 R17

    Dimensões: comprimento, 468,6 cm; largura, 181 cm; altura, 144,2 cm; entre-eixos, 284 cm; vão livre, 15,9 cm; peso, 1.505 kg; tanque, 66 l; porta-malas, 435

    Preço: R$ 228.900

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