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‘Se perdermos para a China, a Ford não terá futuro’, diz CEO da marca

Jim Farley elogia a tecnologia da multimídia dos carros chineses e afirma que a Ford não pode fornecer essa agilidade

Por Cristiane Barreto
Atualizado em 4 jul 2025, 05h59 - Publicado em 4 jul 2025, 05h58
Ford F-150 Tremor
 (Divulgação/Ford)
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O CEO da Ford, Jim Farley, declarou durante um painel no Aspen Ideas Festival, que se as montadoras americanas não acompanharem o ritmo dos carros elétricos chineses, o futuro da Ford pode estar em risco. 

Farley, no ano passado, foi à China de seis a sete vezes e se sentiu humilhado devido ao tamanho avanço das montadoras chinesas e como elas ultrapassaram o Ocidente. Ele ainda deixou claro que “estamos em uma competição global com a China, e não se trata apenas de veículos elétricos”.

Segundo ele, cerca de 70% de todos os veículos elétricos são fabricados em território chinês. E que eles não dominam apenas a quantidade de produção, mas também pela qualidade do veículo.

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Jim Farley, CEO da Ford (Divulgação/Ford)

A tecnologia apresentada foi um dos pontos apresentados “eles têm uma tecnologia veicular muito superior. A Huawei e a Xiaomi estão em todos os carros. Você entra e não precisa emparelhar seu telefone. Automaticamente, toda a sua vida digital é espelhada no carro. Além disso, o custo e a qualidade de seus veículos são muito superiores ao que vejo no Ocidente”, diz Jim.

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Ele contou ainda que a Ford não pode fornecer esse tipo de tecnologia, porque grandes empresas de tecnologia como Google e Apple não quiseram entrar no mercado automotivo. Esta é uma fala estranha, considerando que a Google tem oferecido a plataforma Android Automotive para diversas fabricantes, usada para a central multimídia e é integrada com os sistemas do carro. Recentemente, a Apple também entrou nesta área com o Apple CarPlay Ultra.

Em agosto do ano passado, o diretor financeiro da Ford, John Lawler, deixou claro que a montadora estaria mudando a estratégia para os veículos elétricos. Eles substituirão os SUVs elétricos para motores híbridos, já que seu mercado está mais interessado nesse tipo de veículo. A mudança custará quase US$ 2 bilhões (mais de R$ 10 bilhões) para a Ford. 

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