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Rimac quer produzir superesportivo elétrico que não usa baterias

Nova tecnologia de nanotubos pode se valer até de diesel para gerar eletricidade - e de forma mais limpa do que usando combustão

Por Julio Cabral
Atualizado em 6 Maio 2024, 17h23 - Publicado em 8 jan 2024, 22h44
Rimac Revera
Rimac Nevera é o carro elétrico mais rápido do mundo, ultrapassando os 400 km/h (Rimac/Divulgação)
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Um carro elétrico sem baterias? Essa é a nova proposta da Rimac, empresa que produz o superesportivo elétrico mais rápido do mundo, o incrível Nevera. A fabricante croata está pesquisando uma nova tecnologia que possa dispensar o uso das células de energia convencional: o uso de nanotubos repleto de combustível líquido.

A ideia foi revelada pelo CEO da Rimac e Bugatti, Mate Rimac, em entrevista para a revista Autocar. O chefão afirmou que a marca já identificou uma startup que está experimentando a tecnologia em pequena escala.  Embora pareça coisa de ficção científica, o princípio já foi testado por instituições de peso como o MIT, o famoso Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês.

Rimac Revera
Rimac Nevera (Rimac/Divulgação)

 

Basicamente, o combustível líquido é aquecido para formar uma camada fina sobre nanotubos feitos de vários átomos de carbono de diferentes propriedades elétricas. É a reação entre eles que vai gerar eletricidade, dispensando o armazenamento por baterias. Ainda não é sabido se a tecnologia imaginada pela Rimac será a mesma, mas a base de funcionamento deve ser bem semelhante.  

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Podem ser usados diferentes tipos de combustível, tais como gás natural liquefeito, hidrogênio ou até diesel. A maioria deles vai gerar emissões, o que vai contra a eletrificação total, mas o nível é bem menor do que o gerado por motores convencionais. Como a Rimac e a Bugatti – elas formaram uma joint venture em 2021 – são marcas de pequeno volume de produção, o impacto geral seria pequeno. No entanto, ainda não se sabe qual dos dois fabricantes utilizará a nova saída.

RimacNevera
Rimac Nevera (Rimac/Divulgação)
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Além disso, a favor do novo conceito está o aproveitamento. Enquanto um motor a combustão interna tem cerca de 30% de eficiência energética – os demais 70% são desperdiçados -, a tecnologia chega aos 80%, no mínimo.

A grande vantagem é poder dispensar um pack pesadíssimo de baterias, aumentando assim o desempenho de um futuro supercarro. Se o atual Nevera é capaz de ir de zero a 100 km/h em menos de 2 segundos e passar dos 400 km/h, imagine só com pelo menos 500 kg a menos de peso?

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