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Renault Kwid será fabricado na Colômbia para priorizar SUV no Brasil

Investimento para a fabricação do Renault Kwid na Colômbia pode dizer muito sobre o futuro do compacto no Brasil

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 out 2023, 00h06 - Publicado em 29 set 2023, 08h00
Luiz-Fernando-Pedrucci-Ariel-Montenegro-Renault-Kwid
 (Divulgação/Renault)
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O momento é de renovação na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR). Sandero, Logan e Captur saem de linha até o fim do ano, mas dentro de um mês será apresentado o Renault Kardian. O SUV compacto será responsável por estrear o novo motor 1.0 TCe (turbo, com injeção direta flex), a plataforma CMF-B e uma nova fase da fabricante no Brasil.

O Kardian será o carro de briga da Renault entre os SUVs 1.0 turbo, como VW Nivus, Fiat Pulse, Chevrolet Tracker e Hyundai Creta, enquanto o Duster, maior, terá uma leve atualização para ficar mais equipado, valorizando a oferta do motor 1.3 TCe de 185 cv. A ideia é ter carros mais rentáveis no Brasil, meta do plano Renaultution lançado em 2021,

Renault Kwid Outsider
Renault Kwid Outsider (Rodolfo Buhrer/La Imagem/Renault)

Mas a ampliação da produção do Renault Kardian vai custar parte das exportações do Kwid feito no Brasil. Isso porque a Renault anunciou investimento de US$ 100 milhões para transferir parte da produção do Kwid para a fábrica de Envigado, na Colômbia.

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A unidade pertence à empresa Sofasa, parceira local da marca francesa, e já monta Sandero, Logan e também o Duster, todos baseados na plataforma B0, já ultrapassada. A partir de 2025 estará pronta para fabricar o Kwid, que é baseado na plataforma CMF-B. 

Exportação de carrros
(Renault/Divulgação)

A intenção da Renault é transformar a fábrica colombiana em uma base de exportação do compacto: o Renault Kwid fabricado ali será enviado para 15 outros países. O mercado brasileiro, porém, continuará sendo abastecido pelos Kwid fabricados em São José dos Pinhais.

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Hoje, 30% da produção da fábrica paranaense é destinada ao mercado externo. O carro mais exportado é justamente o Kwid, que é enviado para cerca de 40 países.

Ainda assim, os próximos dois anos serão determinantes para o futuro do Renault Kwid no Brasil. Ele estará completando 8 anos desde o seu lançamento, tempo que costuma representar o ciclo de vida de um automóvel. Resta saber se será o momento de receber uma atualização profunda ou mesmo uma nova geração, ou se representará seu fim no Brasil – o que não é improvável dada a revolução que a Renault planeja por aqui.

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