Você já deve ter ouvido causo de quem comprou uma geladeira ou móvel grande e só descobrir que o objeto não passa pela porta de casa quando o caminhão da loja chega.
Aconteceu algo parecido na fábrica do Dodge Challenger, nos Estados Unidos.
Lá a FCA produz, além das versões “normais” do esportivo, a Widebody e Demon. Em comum, a dupla tem os pneus traseiros mais largos que o de outros modelos, com 30,5 cm e 31,5 cm de largura, respectivamente.
O problema é que a linha de montagem do Challenger foi feita para comportar, no máximo, os pneus de 27,5 cm do Hellcat. A solução foi brasileiramente simples: colocar pneus de uma versão na fábrica, e depois trocá-los em outra oficina.
As rodas temporárias são pintadas de azul para não haver qualquer chance do carro chegar às mãos do consumidor com os pneus errados.
Apesar de parecer complicado, a ideia se justifica pelos custos. Seria muito mais caro adaptar a linha de montagem para atender a apenas duas versões.
E já teve dono de Hellcat e Widebody que pediu à Dodge para comprar um desses exóticos jogo de pneus menores para deixar na garagem.
A fabricante, no entanto, não venderá esses aros, até por ter pouco deles: por causa da baixa quantidade, assim que as rodas azuis são removidas de um carro, voltam para a linha de montagem para equipar temporariamente outro Challenger.