Petrobras anuncia redução de até R$ 0,13 nos preços de gasolina e diesel

A Petrobras anunciou uma redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras. Os reajustes passarão a valer nesta quarta-feira (1), mesmo dia em que os impostos sobre os combustíveis voltarão a ser cobrados pelo Governo federal. Assim, a redução deverá amortecer o impacto da retomada dos tributos da gasolina, que será parcial.

De acordo com a empresa, o preço médio do litro da gasolina para as distribuidoras ficará 3,92% mais barato, de R$ 3,31 para 3,18 – uma queda de R$ 0,13 por litro. A variação do diesel será menor, com redução de R$ 0,08 por litro (ou 1,95%). Ele passará de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro.

Com os reajustes, a parcela da Petrobras no preço da gasolina ao consumidor será, em média, de R$ 2,32 por litro. Já no caso do diesel, a participação será de R$ 3,52 por litro, em média.

A Petrobras diz que as reduções buscam o equilíbrio dos preços com os mercados nacional e internacional. “A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, disse a petroleira em comunicado.

Retomada parcial de tributos

O Governo federal já havia anunciado que retomaria a cobrança de PIS e Cofins sobre os combustíveis, cuja retirada foi feita no final de 2022. Nesta terça-feira (28), ficou decidido em reunião realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, que os tributos retornarão de forma parcial.

Assim, a partir de 1° de março, haverá a cobrança de 75% de tributos sobre a gasolina e de 21% sobre o etanol. A menor incidência ao etanol acontece como uma valorização do combustível renovável frente ao de origem fóssil.

Com as novas alíquotas, a gasolina deverá aumentar em aproximadamente R$ 0,50 por litro, contra menos de R$ 0,10 no etanol. Estes valores não consideram a redução promovida pela Petrobras e não há previsão de que o Governo retome a cobrança de 100% dos tributos.