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Governo deve poupar o etanol e focar volta dos impostos na gasolina

De produção local e mais "limpo", álcool deve ser estimulado pelo Governo na volta dos impostos que normalmente incidem sobre os combustíveis

Por Eduardo Passos
28 fev 2023, 11h23

Já sabíamos que, ao final de fevereiro, impostos que normalmente incidiam sobre os combustíveis (e que estavam com cobrança suspensa desde o ano passado) voltariam. A partir de amanhã, 1° de março, a desoneração da gasolina e álcool vai acabar ao menos parcialmente, mas os detalhes ainda seguem em decisão.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad já havia anunciado que a cobrança dos Pis e Cofins voltaria ao menos de modo parcial, a fim de elevar em R$ 28,8 bilhões a arrecadação do Governo e, desse modo, reduzir o rombo nas contas públicas. A redução do déficit, inclusive, é apontada como uma das exigências do Congresso na aprovação da PEC da Transição, que ajudou a desenhar o orçamento da atual Presidência.

De acordo com o G1, a Fazenda já confirmou que os impostos incidirão mais sobre a gasolina do que sobre o álcool, a fim de valorizar o combustível renovável frente ao de origem fóssil. A decisão foi tomada após reunião entre o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ministros e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.

Bomba de abastecimento de etanol.
Ideia do Governo parece ser focar no etanol, de produção local (Divulgação/Quatro Rodas)

Segundo complemento da Globo News, o imposto sobre a gasolina retornará em 71% do valor que era cobrado antes. Ou seja, o preço da gasolina deve aumentar em R$ 0,49 por litro, ao invés de R$ 0,69. No caso do etanol, o imposto voltaria quatro vezes menor do que antes: em vez de acrescentar R$ 0,24 ao litro, o imposto deve elevar o preço do álcool em apenas R$ 0,06.

As discussões seguem ao longo desta terça-feira (28), na expectativa de que em algumas horas o arranjo final da reoneração seja apresentado. Segundo os relatos, o Governo Federal busca uma saída que permita ao consumidor absorver da melhor forma possível o aumento nos preços, ao mesmo tempo que cumpre sua meta de arrecadação.

Ainda que os impostos não estejam em vigor, a equipe de QUATRO RODAS já se deparou com reajustes em diferentes postos de São Paulo (SP), com gasolina ficando até R$ 0,22 mais cara.

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